Tenho
acompanhado de modo parco, nestes últimos seis meses, os acontecimentos
político-econômicos do país, sempre alimentando esperanças nas
mudanças prometidas pelo novo Presidente. Naturalmente que não me deixei
envolver por qualquer véu de ingenuidade ao ponto de imaginar que, como num
passo de mágica, tudo seria transformado da noite para o dia e navegaríamos num
mar de rosas. Longe de mim. Não tenho mais idade para isto.
Outra coisa é asseverar que no Brasil ninguém morre de
fome. É grande desconhecimento dos fatos reais.
E, por fim, subestimar a devastação da floresta Amazônica é outra lástima. Imagino, aliás, que desconheça de muitas outras realidades.
Presidente,
a maioria dos brasileiros confia no “taco de ouro” que lhe conferiu. Acerte na
bola da vez, Excelência. Vamos ganhar este jogo.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens
Mas, lembro que tive oportunidade, durante a campanha presidencial, de
manifestar neste espaço meu desejo de mudança, acreditando, inclusive, que numa genuína democracia a
alternância do poder é deveras salutar. Para o caso brasileiro, então, a mudança
se fazia extremamente necessária, dadas às condições caóticas reinantes nos
quadros econômico, político e moral. O país estava mergulhado (e de certo modo continua) numa crise
devastadora e sem perspectivas animadoras.
Resumindo confesso que, por pior que fosse a alternativa de mudança restante, no embate final, esta
seria a minha escolha na urna eleitoral. Questão de princípios e de crença com
vistas a um futuro melhor. Ou seja, votei no Capitão no segundo turno. E, não
me arrependo.
Agora, com o hoje que
vivemos, tenho me entusiasmado com os rumos que a Economia começa a trilhar. Bolsa
subindo e passando dos cem mil pontos, câmbio tendendo a um nível
tolerável, juros com perspectivas de queda, empregos reaparecendo lentamente (noticias desta semana dão contas de que 408 Mil empregos formais foram criados neste primeiro semestre de 2019, maior saldo em 5 anos) e o ânimo
geral melhorando. Claro que os opositores, e a maioria da mídia "desmamada", não enxergam essas boas novas e saem pra
avenida com campanhas inúteis e anacrônicas. Perderam a noção das coisas e esquecem da oportunidade que jogaram na lata do lixo. Enfim, tudo leva a
crer que, se deixarem o Guedes trabalhar, o trem volta aos trilhos. Reformas já
começam a tomar forma, as contas públicas estão sendo revistas e monitoradas,
uma próxima reforma poderá reduzir a carga tributária e proporcionar a volta dos
investimentos e, mais adiante, a Reforma Político-administrativa, considerada
pelo experiente Marco Maciel, há mais de 30 anos, como a mais importante. Esta
certamente poderá dar uma boa arredondada e acabar com a bagunça instaurada em
tantos anos de República. Será a cereja no bolo das reformas da Era Bolsonaro. Este país tem que sair do atoleiro que os anteriores
governantes deixaram e voltar a ser o país do futuro.
Mas, tem uma coisa: não gosto nada desse estilo excessivamente “descontraído” do Capitão, que termina lhe comprometendo em diferentes setores da Nação. Estilo e decoro são coisas exigidas para quem senta na cadeira de Presidente. Faz parte do jogo politico correto. Mesmo percebendo que ele haja delegado de “mão-beijada” a condução da máquina político-administrativa da Republica aos seus auxiliares diretos é de se esperar que ele não esqueça que existe um ritual a ser obedecido. Sem atenção às normas e regras de praxe, resulta nessas confusões planaltinas que assistimos semanalmente. Certas vezes, fico pensando que as coisas não acontecem por acaso e questiono cá comigo: será que existe mesmo – como alguns acreditam – uma estratégia de comunicação assim planejada? Aí complica. Difícil de entender.
De uma coisa estou convencido: não tem sido nada salutar esta série de despautérios que nosso Presidente debulha em público. Agreguem-se a isto os disparates dos filhos, inclusive nos cyber espaços e plenárias legislativas, contribuindo ainda mais para embolar a cena principal.
É bom lembrar que a PresidentA que tivemos no passado recente tinha lá seus rompantes e seus disparates que viraram folclore e não proporcionaram boas serventias à Nação. Pelo contrário. O resultado deu no que deu. O Lula teve também seus momentos de "descontração" e caiu na gozação coletiva da Nação. Estadistas, que seria bom, são raros.
Mas, tem uma coisa: não gosto nada desse estilo excessivamente “descontraído” do Capitão, que termina lhe comprometendo em diferentes setores da Nação. Estilo e decoro são coisas exigidas para quem senta na cadeira de Presidente. Faz parte do jogo politico correto. Mesmo percebendo que ele haja delegado de “mão-beijada” a condução da máquina político-administrativa da Republica aos seus auxiliares diretos é de se esperar que ele não esqueça que existe um ritual a ser obedecido. Sem atenção às normas e regras de praxe, resulta nessas confusões planaltinas que assistimos semanalmente. Certas vezes, fico pensando que as coisas não acontecem por acaso e questiono cá comigo: será que existe mesmo – como alguns acreditam – uma estratégia de comunicação assim planejada? Aí complica. Difícil de entender.
De uma coisa estou convencido: não tem sido nada salutar esta série de despautérios que nosso Presidente debulha em público. Agreguem-se a isto os disparates dos filhos, inclusive nos cyber espaços e plenárias legislativas, contribuindo ainda mais para embolar a cena principal.
É bom lembrar que a PresidentA que tivemos no passado recente tinha lá seus rompantes e seus disparates que viraram folclore e não proporcionaram boas serventias à Nação. Pelo contrário. O resultado deu no que deu. O Lula teve também seus momentos de "descontração" e caiu na gozação coletiva da Nação. Estadistas, que seria bom, são raros.
Falta neste momento
ao nosso atual Presidente um comedimento, digamos, presidencial. Carece de alguém da sua real confiança que
consiga assessorá-lo com competência, assim como a própria percepção de que na onda que
ele surfa, corre o risco da prancha desatar do tornozelo a toda hora.
Chamar os
nordestinos de “paraíbas” é coisa bem popular no meio carioca de onde ele vem. Mas, tudo indica que ele saiu do ambiente preconceituoso do Rio de Janeiro, mas o ambiente
preconceituoso não saiu da cabeça dele. Uma falha lamentável.![]() |
Bancando um paraíba. Querendo agradar dando uma de cabra da peste dos bom. |
E, por fim, subestimar a devastação da floresta Amazônica é outra lástima. Imagino, aliás, que desconheça de muitas outras realidades.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens