O ano acabou. Não sei se você, caro leitor ou leitora, teve
a mesma sensação que eu tive, de que passou muito rápido. Quando menos se
esperou, terminou. O pior é que todos acham que 2014 será mais rápido ainda. O
carnaval vai ser em Março, depois vem a Copa do Mundo e em seguida o país só
vai pensar nas eleições. Fora Páscoa, Festejos Juninos e outros eventos menores.
Dois meses de folia, um de futebol e mais outro, pelo menos, de disputa
eleitoral. Ou seja, a rigor, vamos ter um ano de oito meses. Paciência.
Mas, neste apagar de luzes de 2013, resolvi olhar um pouco pelo meu espelho retrovisor e enxergo algumas coisas que marcaram nossas vidas e o mundo: logo no inicio tivemos a tragédia de Santa Maria (RS), na qual mais de duzentos jovens perderam a vida no incêndio da boate Kiss. Até hoje o Brasil chora essas perdas. Aquilo foi desolador. Imagino o sofrimento dessas famílias.
Um segundo fato que chamou a atenção do mundo inteiro foi a renúncia de Bento 16 ao Pontificado de pouco menos de oito anos. Eu estava em Nova York, naquela ocasião, e pude avaliar a imensa repercussão no mundo inteiro. Quem já viu um Papa renunciar? Ato contínuo, a ascensão do substituto, o carismático Papa Francisco. Se a retirada de Bento foi surpreendente a chegada de Francisco resultou noutra imensa surpresa por se tratar, inclusive, de um latino-americano. Desde o primeiro momento o novo Papa se revelou como uma grande novidade em se tratando do que se chama, corriqueiramente, de Santo Padre. Simples em atitudes, chegado ao povo e, sobretudo, muito humano. No mês de julho, quando veio ao Brasil, para o Encontro Mundial da Juventude, ele se espalhou e mostrou o lado humano da figura de Pontífice – coisa nunca vista – e uma Igreja Católica renovada e politicamente bem direcionada. Acho que muitas outras surpresas estão por vir, desse fantástico Francisco.
Quando junho chegou ocorreu, certamente, o fato político mais importante do ano, no Brasil: o povo, sem qualquer vinculação político-partidária, foi às ruas para protestar e reivindicar melhorias na qualidade de vida, na economia e na vida política nacional. Foi a Nação que se levantou, mostrou a cara e abalou Brasília. A ordem social esteve por vezes ameaçada, sobretudo quando vândalos se infiltraram e desvirtuaram as manifestações. O mais importante é que o recado foi dado e burro será o político (são muitos, aliás) que esquecer os episódios de junho e julho passados. Tudo isso simultâneo à realização da Copa das Confederações, o que causou maior rebuliço. Estão prometendo mais para a época da Copa Mundial. É ruim? Vamos ver no que dá.
Mas, ruim mesmo é constatar que 2013 não foi um ano bom para a Economia Brasileira. As coisas não andaram bem. O país encalhou e não reage aos “estímulos” que o Governo Federal diz haver dado e considerados errados na maioria dos analistas especializados. O crescimento pífio de 2012, vai se repetir neste ano que termina e o país segura a lanterna na lista dos avaliados. Os índices econômicos parecem querer ser compatíveis com os sociais, que não conseguem nunca melhorar. Aquela imagem que a respeitada revista econômica britânica The Economist desenhou numa das suas capas, em 2009, com um simbólico Cristo Redentor decolando, foi repetida em 2013 com um Cristo numa patética pirueta sem destino rumo ao fundo da Baia da Guanabara. É dose... O Real se desvaloriza a taxas preocupantes e a inflação se mostra disposta a recrudescer. Resultado mis prático a exemplificar é lembrar que o cupom fiscal, que a dona de casa leva do supermercado, após comprar cada feira semanal, está cada vez maior. É aí onde a dor dói mais. No bolso. Acho que este tema será o principal mote da campanha eleitoral do ano entrante, seja oposição ou situação. Esta ultima tentando “tapar o sol com uma peneira”.
Mas, neste apagar de luzes de 2013, resolvi olhar um pouco pelo meu espelho retrovisor e enxergo algumas coisas que marcaram nossas vidas e o mundo: logo no inicio tivemos a tragédia de Santa Maria (RS), na qual mais de duzentos jovens perderam a vida no incêndio da boate Kiss. Até hoje o Brasil chora essas perdas. Aquilo foi desolador. Imagino o sofrimento dessas famílias.
Um segundo fato que chamou a atenção do mundo inteiro foi a renúncia de Bento 16 ao Pontificado de pouco menos de oito anos. Eu estava em Nova York, naquela ocasião, e pude avaliar a imensa repercussão no mundo inteiro. Quem já viu um Papa renunciar? Ato contínuo, a ascensão do substituto, o carismático Papa Francisco. Se a retirada de Bento foi surpreendente a chegada de Francisco resultou noutra imensa surpresa por se tratar, inclusive, de um latino-americano. Desde o primeiro momento o novo Papa se revelou como uma grande novidade em se tratando do que se chama, corriqueiramente, de Santo Padre. Simples em atitudes, chegado ao povo e, sobretudo, muito humano. No mês de julho, quando veio ao Brasil, para o Encontro Mundial da Juventude, ele se espalhou e mostrou o lado humano da figura de Pontífice – coisa nunca vista – e uma Igreja Católica renovada e politicamente bem direcionada. Acho que muitas outras surpresas estão por vir, desse fantástico Francisco.
Quando junho chegou ocorreu, certamente, o fato político mais importante do ano, no Brasil: o povo, sem qualquer vinculação político-partidária, foi às ruas para protestar e reivindicar melhorias na qualidade de vida, na economia e na vida política nacional. Foi a Nação que se levantou, mostrou a cara e abalou Brasília. A ordem social esteve por vezes ameaçada, sobretudo quando vândalos se infiltraram e desvirtuaram as manifestações. O mais importante é que o recado foi dado e burro será o político (são muitos, aliás) que esquecer os episódios de junho e julho passados. Tudo isso simultâneo à realização da Copa das Confederações, o que causou maior rebuliço. Estão prometendo mais para a época da Copa Mundial. É ruim? Vamos ver no que dá.
Mas, ruim mesmo é constatar que 2013 não foi um ano bom para a Economia Brasileira. As coisas não andaram bem. O país encalhou e não reage aos “estímulos” que o Governo Federal diz haver dado e considerados errados na maioria dos analistas especializados. O crescimento pífio de 2012, vai se repetir neste ano que termina e o país segura a lanterna na lista dos avaliados. Os índices econômicos parecem querer ser compatíveis com os sociais, que não conseguem nunca melhorar. Aquela imagem que a respeitada revista econômica britânica The Economist desenhou numa das suas capas, em 2009, com um simbólico Cristo Redentor decolando, foi repetida em 2013 com um Cristo numa patética pirueta sem destino rumo ao fundo da Baia da Guanabara. É dose... O Real se desvaloriza a taxas preocupantes e a inflação se mostra disposta a recrudescer. Resultado mis prático a exemplificar é lembrar que o cupom fiscal, que a dona de casa leva do supermercado, após comprar cada feira semanal, está cada vez maior. É aí onde a dor dói mais. No bolso. Acho que este tema será o principal mote da campanha eleitoral do ano entrante, seja oposição ou situação. Esta ultima tentando “tapar o sol com uma peneira”.
Agora, se tem um fato que brilha intensamente no meu espelho
retrovisor, este é o das prisões dos corruptos mensaleiros. Os brasileiros
acompanharam e ainda acompanham
atentamente o processo que sucedeu à decisão do Supremo Tribunal Federal
– STF e aplaudiu sem cessar as prisões que foram ou vem sendo executadas. Estava em tempo de acontecer algo deste gênero
neste país tão espoliado cinicamente por políticos e mandatários irresponsáveis.
O povo brasileiro precisa disso para reacender as esperanças de viver num país
sério.
E Mandela se foi para seu repouso eterno, neste Dezembro de
2013. Bravo herói sul-africano e mestre da conciliação e da democracia moderna.
Descansa em paz Madiba.
Do meu posto de observador vejo ainda uma infinidade de
outros fatos que chamam a atenção, mas, já não comportam no exíguo espaço do
Blog.
Feliz 2014!
NOTA: O Blogueiro vai entrar de férias e retorna somente em meados de Janeiro