Ao concluir a postagem da semana passada, afirmei que o
Brasil havia mudado e não era o mesmo da semana anterior. De fato, a Nação
assumiu seu direito de, em alto e bom tom, ditar o que desejava para o futuro.
Claro que abominei a ação dos perturbadores da ordem, que se infiltraram na
sociedade apartidária manifestante e bem intencionada. Esses, porém, estão tendo o
devido tratamento.
Em meio ao inesperado clima instalado, entramos na semana que finda assistindo a uma sucessão de mensagens e ideias governamentais desencontradas e, em boa parte, equivocadas revelando não haver a necessária sincronia entre os próprios membros do executivo, do PT e da base aliada. Com a oposição, que seria necessária e prudente, nem se fala. O legislativo em total estresse. Propostas apressadas e sem respaldo legal foram anunciadas, todas praticamente empurradas de “cima para baixo” por D. Dilma, exacerbando ainda mais o clima de instabilidade. E o povo saindo às ruas, exigindo respostas às demandas apontadas. Nem o futebol – tido como o ópio do povão – conseguiu atrair as atenções. Pelo contrário, instigou os manifestantes. Copa das Confederações? Que nada! Também com os preços de ingressos cobrados pela FIFA, quem pode?
Mas, uma coisa chamou a atenção dos brasileiros, ao longo dessa semana: nunca se trabalhou tanto no Congresso Nacional. Num clima de “ou vai ou racha” a turma de deputados e senadores se apressou em mostrar serviço e desengavetar projetos que adormeciam há tempos. Fiquei surpreso com tanta agilidade. Conseguiram, até, responder aos clamores populares. Só a esmagadora derrubada da PEC 37 – Proposta de Emenda Constitucional, indecente, que tiraria o poder do Ministério Público de investigar as ladroeiras generalizadas – e a decisão do Senado de tratar a corrupção com um crime hediondo, já foram duas vitórias memoráveis que a Nação agradece. São apenas dois exemplos. Teve mais. Nossos deputados e senadores trabalharam por conta do empurrão que levaram. Tomara que eles tenham aprendido a lição e de uma vez por todas saibam que são empregados públicos a serviço do povo e por ele pago.
Agora, estressante mesmo está sendo a discussão de um tal Plebiscito, com vistas à realização de uma reforma política. A Presidente quer, porque quer, realizar esta consulta, jogando nas costas da população a responsabilidade que, de direito e de fato, é dos seus representantes, isto é, deputados e senadores. Ela vai enviar mensagem à Câmara que terá de decidir se essa coisa será ou não realizada. O rolo é grande. A oposição defende um Referendum, que seria a validação – via consulta popular – de uma proposta de reforma antes discutida e amplamente debatida. E agora? O primeiro encontra um obstáculo de cara: o que vai ser perguntado ao povo? Problemão! Quem vai formular este questionário? E o povão – aquele da bolsa família e os analfabetos – vão saber votar? Sei não, mas acho que vai ser uma lasqueira... Mais preocupante, mesmo, é o inadmissível fato de ser feito antes de Outubro, para que o resultado seja aplicado nas eleições de 2014. Não precisa ser habilidoso(a) para sentir mais uma manobra espúria por trás disso.
Sinceramente, chega a ser revoltante. Temo que esta chance repentina de se fazer a tão almejada reforma termine por produzir uma tremenda frustração. Pior do que isto: um erro de difícil reparo. Sempre ouvi dizer que “a pressa é inimiga da perfeição”. Sinto que pode ocorrer algo assim. Reforma política não se faz de uma hora para outra. Requer formulações acuradas, bem e amplamente debatidas, avaliações sensatas, visão política, patriotismo, respeito à Nação, entre outros predicados. Será que vamos ter chances disso tudo? Nossa Gerentona, além de andar tropeçando, meteu-se numa encruzilhada terrível. Coitada, acho que ninguém quer estar na pele dela. Nem mesmo o Padrinho. Tá doido! Tem oportunistas de olhos bem abertos.
É preocupante o quadro estabelecido. Já se fala em greve geral, paralisações setoriais e inquietação popular. É um porvir de muitas expectativas.
Em meio ao inesperado clima instalado, entramos na semana que finda assistindo a uma sucessão de mensagens e ideias governamentais desencontradas e, em boa parte, equivocadas revelando não haver a necessária sincronia entre os próprios membros do executivo, do PT e da base aliada. Com a oposição, que seria necessária e prudente, nem se fala. O legislativo em total estresse. Propostas apressadas e sem respaldo legal foram anunciadas, todas praticamente empurradas de “cima para baixo” por D. Dilma, exacerbando ainda mais o clima de instabilidade. E o povo saindo às ruas, exigindo respostas às demandas apontadas. Nem o futebol – tido como o ópio do povão – conseguiu atrair as atenções. Pelo contrário, instigou os manifestantes. Copa das Confederações? Que nada! Também com os preços de ingressos cobrados pela FIFA, quem pode?
Mas, uma coisa chamou a atenção dos brasileiros, ao longo dessa semana: nunca se trabalhou tanto no Congresso Nacional. Num clima de “ou vai ou racha” a turma de deputados e senadores se apressou em mostrar serviço e desengavetar projetos que adormeciam há tempos. Fiquei surpreso com tanta agilidade. Conseguiram, até, responder aos clamores populares. Só a esmagadora derrubada da PEC 37 – Proposta de Emenda Constitucional, indecente, que tiraria o poder do Ministério Público de investigar as ladroeiras generalizadas – e a decisão do Senado de tratar a corrupção com um crime hediondo, já foram duas vitórias memoráveis que a Nação agradece. São apenas dois exemplos. Teve mais. Nossos deputados e senadores trabalharam por conta do empurrão que levaram. Tomara que eles tenham aprendido a lição e de uma vez por todas saibam que são empregados públicos a serviço do povo e por ele pago.
Agora, estressante mesmo está sendo a discussão de um tal Plebiscito, com vistas à realização de uma reforma política. A Presidente quer, porque quer, realizar esta consulta, jogando nas costas da população a responsabilidade que, de direito e de fato, é dos seus representantes, isto é, deputados e senadores. Ela vai enviar mensagem à Câmara que terá de decidir se essa coisa será ou não realizada. O rolo é grande. A oposição defende um Referendum, que seria a validação – via consulta popular – de uma proposta de reforma antes discutida e amplamente debatida. E agora? O primeiro encontra um obstáculo de cara: o que vai ser perguntado ao povo? Problemão! Quem vai formular este questionário? E o povão – aquele da bolsa família e os analfabetos – vão saber votar? Sei não, mas acho que vai ser uma lasqueira... Mais preocupante, mesmo, é o inadmissível fato de ser feito antes de Outubro, para que o resultado seja aplicado nas eleições de 2014. Não precisa ser habilidoso(a) para sentir mais uma manobra espúria por trás disso.
Sinceramente, chega a ser revoltante. Temo que esta chance repentina de se fazer a tão almejada reforma termine por produzir uma tremenda frustração. Pior do que isto: um erro de difícil reparo. Sempre ouvi dizer que “a pressa é inimiga da perfeição”. Sinto que pode ocorrer algo assim. Reforma política não se faz de uma hora para outra. Requer formulações acuradas, bem e amplamente debatidas, avaliações sensatas, visão política, patriotismo, respeito à Nação, entre outros predicados. Será que vamos ter chances disso tudo? Nossa Gerentona, além de andar tropeçando, meteu-se numa encruzilhada terrível. Coitada, acho que ninguém quer estar na pele dela. Nem mesmo o Padrinho. Tá doido! Tem oportunistas de olhos bem abertos.
É preocupante o quadro estabelecido. Já se fala em greve geral, paralisações setoriais e inquietação popular. É um porvir de muitas expectativas.