segunda-feira, 26 de março de 2018

Radicalismo Político


Venho acompanhando, pelas mídias disponíveis, esse dramático episódio do assassinato da Vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Nunca havia ouvido falar do nome dela. Certamente era mais conhecida naquela cidade. Acredito, mesmo, que se tratava de uma ilustre desconhecida no restante do país. Mas... De repente, explode no Brasil, uma comoção generalizada sobre o ocorrido e, claro, a repercussão avassaladora que causou dentro e fora do nosso território. Claro que é abominável qualquer tipo de crime dessa natureza e, ainda pior, quando se configura como sendo uma execução encomendada. Com razão tanta comoção. Está claro que foi um atirador experiente contratado para dar cabo à vida de alguém marcada e que incomodava muito, como foi o caso dessa parlamentar. Teria sido apenas um número a mais nas estatísticas sangrentas do dia-a-dia carioca, como foi o caso de uma médica colhida pela morte através das mãos de bandidos sanguinários, na mesma semana e mesma cidade. Mas, não. Ela deixa de ser apenas mais um numero, pelo currículo político que ostentava, resultando numa consagração beirando a imagem de mártir política naquela cidade.
Marielle Franco e Anderson Gomes
 O que mais me impressiona, contudo, é o fato de como esse caso foi capitalizado pelas forças políticas – direita e esquerda – cada vez mais exacerbadas e rachando em duas bandas uma sociedade carente de soluções apaziguadoras. O radicalismo político parecia já estar esperando um episódio como este para destilar o ódio que acumulam ao longo desses últimos anos. Adversários passaram a ser inimigos ferrenhos, esquecendo o objetivo maior que é o bem da Nação. Não apenas os cariocas, mas, os brasileiros como um todo clamam pela paz social perdida.
Entrementes, à medida que o caso vem sendo investigado, destilaram-se, particularmente nas redes sociais, noticias das mais contraditórias a respeito da vereadora assassinada. Os seus correligionários insistem que se trata de um crime político praticado pelas forças militares instalados no estado do Rio, via Intervenção Federal. Ao mesmo tempo, os opositores garantem que foram criminosos integrantes de facções de bandidos que se digladiam nos subúrbios da cidade, para os quais a vereadora e seu partido político (PSol) prestava e/ou prestam relevantes serviços assistenciais. Afinal, onde reside a verdade? Infelizmente, tem sido sempre assim, nos anos recentes, aqui no Brasil. A sociedade e os eleitores, inclusive neste crucial ano de eleições gerais, veem-se em estado de perplexidade coletiva sem achar um Norte que lhes aponte um caminho seguro.
Curioso e até espantoso é que, ao mesmo tempo, uma tremenda onda de difamação contra a parlamentar se espalhou nas redes sociais, de tal ordem e dimensão que fica difícil separar o joio do trigo e entender quem foi, de fato, essa desconhecida senhora. Mulher, negra, lésbica, favelada ou ex, política, militante aguerrida, entre outros atributos pessoais, foram elementos exploradas que compuseram a “farra” dos seus opositores e a transformaram na figura mais ignóbil e noticiada, nos últimos tempos, no Brasil.
Ora, meu Deus, façamos uma pausa para refletir um pouco sobre o ambiente no qual essa vereadora atuava, isto é, o temeroso estado do Rio de Janeiro que, infeliz e ironicamente, está mergulhado no pior momento da sua história. Quebrado financeiramente, desgovernado, situação reconhecida publicamente, inclusive pelo seu próprio governante, pediu e continua pedindo socorro aos poderes federais. Socorro urgente! Portanto, nada mais certo do que aportar com essa ajuda. Agora, aproveitar a situação de comoção coletiva que se instalou e condenar a chegada das forças federais para promover a ordem é no mínimo insano, da parte desses políticos de esquerda. Ora, se o Governo que eles elegeram declarou-se fracassado em governar, a quem pedir socorro? Claro que é, sem dúvida, uma estratégia arriscada, desafio formidável para o Governo Federal e principalmente para o Exército como falei, aqui, algumas semanas atrás. Penso que o que resta aos cariocas, e principalmente aos políticos locais é apoiar, unidos, essa estratégia extrema. Questão de vontade política e amadurecimento democrático.
Sabe do que mais, sem mais argumentos para tecer outros comentários, encerro considerando fundamental que se esclareça esse crime da vereadora para o bem da operação militar instalada. Foi mais um, sim. Milhares de outros estão sendo cometidos a toda hora nas redondezas da Cidade Maravilhosa. É aterrador. Que punam os criminosos e o Brasil fique sabendo da verdade. Inclusive, que o Brasil fique bem nas fotos que o mundo está produzindo em serie. Oxalá, sem radicalismo político e com justiça social. Pode ser utopia e eu sei. Mas, não custa nada pensar assim.     

NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens           

sexta-feira, 16 de março de 2018

O preço da Felicidade

“Esqueça o dinheiro e trabalhe com amor ao que faz e com muita dedicação” ou “dinheiro é bom, mas não traz felicidade”, foram frases que ouvi muitas vezes dos mais velhos. Quando jovem isto soava como uma utopia e sempre procurei ganhar mais porque um dinheirinho sobrando é sempre bom. E quem não pensa assim? Só se for aquele que faz voto de pobreza e se enclausura atrás dos muros de um mosteiro. 
Esta semana deparei-me, na Internet, com o resultado de uma pesquisa publicada pela Universidade de Purdue (Indiana - Estados Unidos), chamada de The Gallup World Poll, cujo objetivo foi avaliar o quanto de dinheiro se faz necessário para se viver feliz. A pergunta chave foi: “Afinal, dinheiro pode comprar felicidade?”
Portal da Universidade Purdue (Indiana - USA)
Realizada em 164 países, entrevistando 1,7 milhão de pessoas e o resultado foi SIM. Para os entrevistados, uma renda anual media de US$ 95 mil é o ideal para se viver feliz. Passar disso, já pode complicar a vida. Neste caso, segundo a Pesquisa, ao invés de curtir a felicidade, o cidadão ou cidadã vai se achar às voltas em administrar a riqueza, mantê-la de pé, acumulando ansiedades, demanda de tempo, muito trabalho e tudo mais que pode resultar para quem acumula riqueza, limitando o sujeito a viver a vida com mais lazer e diversão prazerosa. Tenho um amigo que se orgulha em afirmar que o nome dele é Trabalho, por conta da riqueza que acumulou. Esse cidadão nunca tira férias, vive estressado e só falta morrer de trabalhar. Tô fora!
Segundo o líder da pesquisa norte-americana, Andrew Jeff, “há limites para a influência do dinheiro no nosso bem-estar.” Concordo, porque tudo na vida tem limites, já dizem os mais antenados. Morrer de trabalhar para acumular riqueza e não desfrutar não compensa. Só se vive uma vez, minha gente!   
Naturalmente que esse valor médio anual estimado e suficiente para ser feliz varia de país a país. Segundo o pesquisador a referencia foi a de um nível mínimo de satisfação e o que se revelou no final do estudo foi algo muito interessante. Por exemplo, é muito mais barato ser feliz na América Latina e Caribe do que na Austrália e Nova Zelândia. Caro leitor ou leitora, veja o quadro a seguir e conclua onde você escolheria viver para sentir-se feliz. Faça uma boa escolha.

Região x Renda para ser Feliz

Região
US$ Necessários
Europa Ocidental/Escandinávia
100 mil
Europa Oriental/Balcãs
45 mil
Austrália/Nova Zelândia
125 mil
Sudeste da Ásia
70 mil
Leste Asiático
110 mil
América Latina e Caribe
35 mil
América do Norte
105 mil
Oriente Médio/Norte da África
115 mil
África Subsaariana
40 mil
                                               Fonte: The Gallup World Poll (Purdue University) 2017

No final das contas acho que o mais importante é lembrar que este tema sugere muitas controvérsias. Eu penso que felicidade, mesmo, não tem preço. Vejo pessoas simples e pobres de marré-marré que nem estão aí, provando que felicidade não depende do quanto acumula e sim da vida que leva. Estaria na cabeça de cada um? Encerro perguntando: quanto vale a sua felicidade, caro leitor(a)? Pense nisso!

NOTA: Foto obtida no Google Imagens

sexta-feira, 9 de março de 2018

Desafio das Migrações no século 21

Semana passada, comentei sobre a emigração forçada que sofrem os venezuelanos por conta da calamitosa crise sócio-político-econômica no seu país. A fome, a miséria, a falta de paz e saúde expulsam as pessoas das suas origens e criam dramas tanto para estes que são obrigados a fugir da miséria, assim como os que são levados a abrigá-los. Brasil e Colômbia estão às voltas em receber de modo solidário e humanitário esses venezuelanos.
Mas, não somente os venezuelanos buscam a salvação noutros países. Inúmeros outros casos são registrados em vários pontos do planeta. O maior exemplo neste momento são os sírios que fogem da guerra civil que devasta o país nas mãos do ditador Bashar al-Assad. Outros povos vivem os mesmos conflitos na Ásia Central e menos conhecidos aqui no Ocidente.
As maiores vitimas da Guerra na Síria são crianças
A Europa, por exemplo, vem sendo invadida por povos oriundos da África e do Oriente Médio, regiões onde a paz desapareceu há um bom tempo. Muitos se lançam ao mar, em frágeis embarcações, tangidos de casa pelas guerras fratricidas, pela fome e a miséria que assolam aquelas regiões. Deixam tudo que têm para trás, incluindo patrimônio acumulado, vida profissional e familiar, embarcando em aventuras de migração arriscadas. Muitos morrem na travessia do mar Mediterrâneo consternando o mundo. É uma gente que na grande maioria parte em rumo ao desconhecido se tornando refém da vontade dos europeus e sofrendo das mais cruéis humilhações. O resultado de tudo isso é a mendicância vista nas ruas e praças do Velho Mundo. Estima-se que somente a Alemanha já recebeu, nesses últimos anos, mais de 1 Milhão de refugiados, ao tempo em que apela ajuda a outros países nessa missão humanitária. Isto sem falar no problema do terrorismo que, segundo constatado, vem também na esteira migratória.
Frágil embarcação com imigrantes refugiados cruzando o Mediterrâneo buscando a Europa.
Nas Américas a coisa não é diferente. A fronteira do México com os Estados Unidos é famosa por haver se tornado o passo de entrada de imigrantes ilegais na busca do sonho americano. Por ali passam indivíduos das mais diferentes nacionalidades latino-americanas, incluindo brasileiros. O Presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, promete construir um muro ao longo dessa fronteira, embora enfrente reações de todo o mundo. Caso bem complicado.
O Brasil não está imune as essas ondas de imigrantes. São Paulo é a cidade que atrai o maior número desses, por razões óbvias. São os haitianos que lideram essa corrente migratória, sendo seguidos por bolivianos que vivem em comunidades insalubres e muitos deles realizando trabalho com características de escravo para ganhar a vida. Sem qualquer incentivo governamental o Brasil recebeu, entre 2010 e 2015 cerca de 80.000 haitianos, que buscaram meios dignos de vida, após o terremoto que destruiu aquele país em 2010. Destes, 70 mil continuam no país e 45 mil têm emprego formal. Eles são os estrangeiros mais numerosos no mercado formal brasileiro. Grande número foi engajado nas construções das arenas da Copa e na Vila Olímpica, do Rio. Ou seja, aproveitaram o boom da construção civil. É provável que estejam agora amargando os efeitos da crise que se abateu sobre o país.      
Recentemente inteirei-me da atração que o Chile também está exercendo sobre uma imensa massa de imigrantes, em geral latino-americanos. São muitos que aproveitam a flexibilidade das leis migratórias chilenas e a relativa estabilidade econômica do país andino do cone sul. Lá, igualmente, são os haitianos que lideram em volume a entrada de estrangeiros no país. Já são conhecidos como “chilitianos” e chegam a Santiago em levas significativas, por via aérea, saindo em geral pela Republica Dominicana. Vivem basicamente na periferia da capital chilena, sobretudo no subúrbio de Quilicura. São tantos, estima-se que mais de 100 mil, ao ponto da localidade já se chamar de Haiticura.
 O grande problema dessas correntes migratórias é o fato de que junto com elas vêm também uma série de novos problemas para o país receptor. Além de emprego, habitação, educação e assistência médica, itens básicos para construção de uma nova vida, esses imigrantes trazem hábitos culturais diferentes, dificuldades de comunicação por desconhecer os idiomas locais, doenças erradicadas no país acolhedor e concorrência indesejada no mercado de trabalho receptor. O sarampo, moléstia exterminada em países como Brasil e Chile, volta a assolar as populações nativas exigindo a reedição de antigos programas de saúde pública, e demandando investimentos governamentais onde não havia mais necessidade. Ao mesmo tempo, calcula-se que muitas doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV, estão proliferando e potencializando a partir dessas comunidades de imigrantes. O grande volume de homens imigrantes, em idade sexual ativa, aponta naturalmente para essa inesperada onda de doenças.
Esses mesmos problemas são registrados na Europa, onde a população marginal de imigrantes está provocando grandes transtornos aos países até então pouco preocupados com esse elemento sócio-político.
Eis aí um assustador desafio para os muitos países que exercem o poder de atração dos imigrantes do século 21.  

NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens 

sexta-feira, 2 de março de 2018

Pobre Venezuela

Tenho acompanhado com certo interesse essa situação calamitosa de imigrantes venezuelanos, que fugindo dos horrores impostos pelo ditador Maduro, procuram melhores condições de vida no Brasil, via a fronteira com o estado de Roraima, no Norte do Brasil. Eles chegam, inclusive caminhando, em grandes grupos de idosos, jovens e crianças. Algumas mulheres grávidas e sem muita resistência dão à luz crianças prematuras, desnutridas e abaixo do peso normal, nos hospitais e maternidades brasileiras. Tudo isto num dos estados mais pobres e subdesenvolvidos do país. A pequena cidade de Paracaima, na fronteira dos dois países, é o primeiro ponto de chegada e administra dificuldades para alojá-los, alimentá-los, dar assistência médica e tudo mais que se faça necessário, numa missão humanitária de total solidariedade.
Estive na Venezuela por duas vezes. Na primeira, cumprindo uma missão governamental, com suporte do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), dentro do Programa de Boa Vizinhança, na época do Governo Sarney. Isto foi na década de 80. Governava o país, o médico Jaime Lusinchi, segundo percebi, de baixa popularidade. Passei dois meses prestando consultoria à Fundação de Desenvolvimento do Centro-Ocidental da Venezuela (FUDECO), uma entidade localizada na cidade de Barquisimeto, capital do estado Lara. A referida fundação foi formatada nos moldes da SUDENE e meu trabalho foi o de avaliar as ações de planejamento regional local comparando-as com as  experiências da Agencia do Nordeste brasileiro e, por fim, sugerir propostas de aperfeiçoamento às ações daquela Entidade. Além de rica experiência pessoal foi também um bom momento de intercambio entre as duas entidades. Encontrei um país vibrante e com boas perspectivas, embora os desequilíbrios inter-regionais de renda e desenvolvimento. Nenhuma novidade para mim enquanto nordestino brasileiro e funcionário da agencia regional. Por isso mesmo estava por lá.
Minha segunda ida a Venezuela foi no ano 2000, já fora da SUDENE, integrando uma Comitiva empresarial, promovida pela Federação das Indústrias de Pernambuco - FIEPE e atendendo convite do novo presidente venezuelano, o polêmico Hugo Chávez, quando de uma visita oficial a Pernambuco.
Foram dois momentos totalmente distintos, tanto em aspectos políticos, quanto em termos de clima reinante no país como um todo. Algo bem parecido com o que vivenciamos aqui no Brasil, na recente era petista. 
Eis aí uma foto tomada com Hugo Chávez e a Comitiva de empresários pernambucanos no Palácio Miraflores.
Os discursos discordantes que ouvimos de Hugo Chávez, no Palácio de Miraflores, e o de Pedro Carmona Estanga, Presidente da Fedecâmaras (correspondente à Confederação Nacional das Indústrias do Brasil - CNI), deram o tom do clima de intranquilidade reinante no país vizinho. A foto acima, registra a Comitiva pernambucana, num encontro com Hugo Chávez. Entre outros estão: Armando Monteiro Neto (chefe da Missão), Jorge Corte Real, Sandoval Silveira, Mario Conte, Severino Paixão, Paulo Gustavo Cunha. Eu sou o primeiro da esquerda para direita. Hugo Chávez aparece no centro da foto. 
A sensação que tivemos ao encerar nossa missão empresarial foi de que, a qualquer momento, explodiria uma revolta civil. De fato, em 12 de abril de 2002, o próprio Carmona liderou um golpe de estado e assumiu por 24 horas a Presidência da República, sendo escorraçado da cadeira presidencial no dia seguinte, numa rápida ação contragolpe, e o cargo foi devolvido ao Chávez. Daquela missão empresarial o mais significativo que recordo foi o anuncio de Chávez de investir na construção de uma refinaria de petróleo, numa parceria entre a Petrobrás e a estatal venezuelana de Petróleo, PDVSA, em Pernambuco. Valeu aquele discurso do mandatário venezuelano e a refinaria saiu do papel, no governo Lula. Contudo, sem um centavo sequer da petroleira venezuelana. Os problemas de corrupção que abalaram a conclusão da RNEST (Abreu e Lima) podem render outros posts. Depois...
A situação caótica que se verifica hoje na Venezuela, mergulhada numa tremenda crise político-econômica é exatamente, ou mesmo pior, comparada com o quadro que imaginei ao deixar Caracas, nessa minha última passagem por lá. Pior, certamente. De membro da OPEP e com uma folgada e promissora vida econômica, prestigiada no meio do mundo, foi transformada numa república populista de baixíssimo nível, impondo à sua sociedade sacrifícios nunca dantes imaginado. Claro que havia desníveis sociais a serem corrigidos, assim como há em todos os países latino-americanos. Contudo, o modelo de governo populista revelou-se logo cedo como sendo precipitado e inadequado à estrutura político-social original. De social-democracia prometida, não teve nada. Quando o projeto bolivariano de Chávez/Maduro se estruturou e foi posto em prática, nos anos recentes, foram os mais pobres que mais sofreram. São esses pobres coitados que estão pedindo esmolas nas ruas de Roraima e outros milhares que fugiram pela fronteira com a Colômbia. Cada venezuelano amarga, hoje, os malefícios desse governo desastrado. Os pobres cada vez mais pobres e os ricos refugiados nos seus abrigos seguros fora do país. Hoje, mesmo, vi uma noticia na imprensa do Recife que até os animais dos zoológicos estão morrendo de fome. Alguns sacrificam patos, gansos, porcos e similares para alimentar as feras. Que desastre.
Recebo, sempre, notícias desanimadoras de amigos que mantenho por lá. Lamentável. Trata-se de um país rico em recursos minerais e diversidade natural e cultural. Vai custar muito a recuperação que inexoravelmente terá de vir um dia. Não há crise que perdure indefinidamente. Pobre (rica) Venezuela! 

NOTAS: Foto do arquivo pessoal do Blogueiro. 
Este Blogueiro compôs a Comitiva Empresarial da FIEPE como um dos representantes do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco - SIMMEPE. 

Insegurança nossa de Cada Dia

Pobreza, fome, analfabetismo, disparidades inter-regionais de renda, saúde publica falha, politica educacional também, governos míopes e som...