Por várias ocasiões
andei criticando, aqui no Blog, o abandono que o governo municipal do PT deu ao
centro histórico do Recife Antigo. Foram doze anos de desprezo e marginalização
da fundamental área de atração turística da cidade. Nosso cartão de visita
mergulhou numa profunda escuridão naquele período! Na esteira do abandono agregue-se um mal maior
que foi a falta de cuidado com o patrimônio arquitetônico e a falência do polo
turístico antes ali instalado desde na década de 90 e centrado na Rua do Bom
Jesus.
Mas agora as coisas mudaram. A atual administração municipal, com o decisivo apoio do Governo Estadual, desde que assumiu, em 2012, cuidou de recuperar a vida do Bairro histórico e trazer de volta a luz e a alegria devida. Surge um Novo Recife Antigo.
Tenho por aquela área da cidade a minha melhor admiração. Vejo ali o ambiente ideal para mostrar ao visitante, ou ao nativo, as origens da cultura e dos hábitos do recifense. É a história ao vivo, de um dos berços da civilização brasileira. O próprio cenário neoclássico formado pelas bem traçadas avenidas e ruas revelam uma urbe de características históricas bem definidas e que contam muito da grandeza do povo pernambucano. Abandonar aquilo beira as raias da loucura e da ignorância. Parabenizo a atual administração municipal pelo resgate que pode se considerar histórico.
Parei num café e recebendo a brisa do mar, que não para de soprar, admirei ao longe o Parque das Esculturas de Francisco Brennand montado nos arrecifes e o ir e vir dos catamarãs lotados de turistas em busca de um novo olhar sobre a cidade dos rios e das pontes.
Você que ainda não andou por lá, vá correndo porque este Novo é motivo de festa.
NOTA: Imagens obtidas no Google Imagens
Mas agora as coisas mudaram. A atual administração municipal, com o decisivo apoio do Governo Estadual, desde que assumiu, em 2012, cuidou de recuperar a vida do Bairro histórico e trazer de volta a luz e a alegria devida. Surge um Novo Recife Antigo.
Tenho por aquela área da cidade a minha melhor admiração. Vejo ali o ambiente ideal para mostrar ao visitante, ou ao nativo, as origens da cultura e dos hábitos do recifense. É a história ao vivo, de um dos berços da civilização brasileira. O próprio cenário neoclássico formado pelas bem traçadas avenidas e ruas revelam uma urbe de características históricas bem definidas e que contam muito da grandeza do povo pernambucano. Abandonar aquilo beira as raias da loucura e da ignorância. Parabenizo a atual administração municipal pelo resgate que pode se considerar histórico.
Domingo passado
tive a alegria de voltar ao Bairro. Encontrei um ambiente de festa e um povo
esbanjando alegria e, o melhor, orgulho da sua cidade. Gosto muito de conversar
com as pessoas, e fiz isto por onde passei e de forma aleatória. O ambulante, a
tapioqueira, o varredor de rua, um garçom, o engraxate, o guarda municipal e,
depois, pessoas que, como eu, curtem o local. A alegria está sempre estampada e
o reconhecimento pela melhoria dada pela nova Prefeitura. Todos muito
orgulhosos do que fazem, oferecem e como sentem por contribuir com o movimento.
O varredor de rua me confessou que fica ansioso por ser destinado para limpar
aquela área. “É mais animado, Doutor. O selviço
fica mais leve!” Achei essa declaração emblemática. Em minha opinião, um povo
tem que, necessariamente, ter orgulho da sua cidade. Há mais vida e mais
equilíbrio social quando isto acontece. Sinto que pode estar acontecendo aqui
no Recife, embora que ainda haja muito a ser feito, sobretudo nos subúrbios.
Uma vez no Recife Antigo,
fiz questão de circular na recuperada região portuária. Experimentei uma
fantástica sensação de bem-estar e, claro, ufania pala minha cidade. Sempre
achei que aquela faixa marítima devia ser transformada num dos points mais atrativos da cidade. Vejo
que agora as autoridades acertaram no alvo. Restaurantes, bares, cervejarias,
cafés e pontos comerciais começam a surgir daquilo que, dois anos atrás, eram
pardieiros, antro de drogados, habitantes de rua ou simples escombros legados de
um porto inviabilizado e condenados ao abandono, embora que numa área nobre. Os
antigos armazéns estão transformados. O padrão é internacional e lembram os píers, molhes ou cais que podem ser
vistos em cidades como Miami, Buenos Aires, Belém (PA), Cidade do Cabo, Lisboa,
Auckland, Sydney, entre outras.
Essas novas
instalações vieram se somar à Central de Artesanato e seu complexo de bar e
restaurante, ao Museu Cais do Sertão e ao Paço do Frevo que já fazem sucesso,
desde antes da Copa do Mundo. Bom lembrar, ainda, que vão implantar um hotel de
luxo e uma marina na mesma área portuária. Como se diz, popularmente, “vai
ficar o dez!”Parei num café e recebendo a brisa do mar, que não para de soprar, admirei ao longe o Parque das Esculturas de Francisco Brennand montado nos arrecifes e o ir e vir dos catamarãs lotados de turistas em busca de um novo olhar sobre a cidade dos rios e das pontes.
Você que ainda não andou por lá, vá correndo porque este Novo é motivo de festa.
NOTA: Imagens obtidas no Google Imagens