Lá se foi mais um ano... Infelizmente, não se pode dizer que tivemos um ano bom. Foi conturbado mundo afora e muito difícil para nós brasileiros. Acredito que 2015 foi um ano que não deixará saudades.
Aqui no Brasil, desde
os primeiros dias, as coisas apontavam para muitas dificuldades. O segundo
mandato de D. Dilma começou aos “trancos e barrancos”. Logo cedo a Nação viu
desabar todas as esperanças por dias melhores, conforme prometidas em campanha.
Tudo balela. Artimanhas típicas, de quem quer porque quer, para se manter no
poder. Foi um desastre, cujas consequências maléficas se arrastam até agora, no
apagar das luzes do ano. Foi um ano que praticamente não começou. O país
parou... Ninguém se entende no Planalto Central. A economia mergulhou num “buraco
negro” sem fim e, neste momento, está difícil vislumbrar qualquer solução. Ao
invés disso o que se enxerga bem, isto sim, é a inflação em alta a cada mês –
rompeu a emblemática barreira dos dois dígitos neste final de ano –, o Real
desvalorizado, credibilidade do país em franco declínio com os rebaixamentos
dos conceitos/notas das agencias internacionais, desemprego cada vez maior, recessão
braba e insegurança crescente do cidadão comum. Enfim, há uma expectativa nefasta,
que se revela maior quando se projetam tantos rebuliços políticos empurrados
para 2016.
O pior de tudo é que, sendo comum a parada obrigatória para
o recesso de fim de ano, prolongando-se, conforme cultura nacional, até o
carnaval, o cidadão mais atento fica em estado de total perplexidade. No que
vai dar tudo isto? O que será do Brasil nos próximos meses? Nos próximos anos? Como
enfrentar a crise?
Num faz de conta de que tudo vai bem, o que mais se ouve é
Simone cantando “Então é Natal/E o que você fez?, numa versão brasileira do
Happy Xtmas de John Lennon, soando como apelo de quem pede paz e amor. Numa
espécie de mobilização nacional e como num passe mágico, instala-se um clima de
parcimônia nas atitudes e ações do cidadão brasileiro, saturado de tantas
controvérsias e incertezas ditadas em Brasília.
Tentando aderir a tal “mobilização” ocorre-me lembrar – algo
que rege meus pensamentos positivos – que este nosso país é bem maior do que
esses governantes desatinados pensam e, desse modo, alimentar a esperança de
que vamos vencer mais uma vez. Eles insistem em desorganizar o país, mas,
pensando bem, não têm competência para isto também. O clima do Natal e as esperanças que se
renovam no romper do Ano Novo ajudam nesta linha de pensamento.
Aproveitando o clima instalado quero mais uma vez agradecer
aos que me acompanharam semanalmente acessando o Blog, lendo e comentando. A
interação com o leitor é fundamental para o sucesso do nosso trabalho.
Infelizmente e por motivo superior – problema de saúde do Blogueiro – as
postagens do final do ano foram mais escassas.
Recuperado prometo voltar aos encontros semanais, após um período anual
de recesso, até que chegue fevereiro.
Aos meus leitores, no Brasil e no exterior, desejo um Feliz
Natal e que 2016 venham soprando bons ventos para todos nós neste Mundo tão
cheio de desafios e tormentas.