quarta-feira, 30 de agosto de 2023

BRICSAEASIEMI

Foi uma espécie de lufada bem-vinda no cenário econômico internacional quando o economista britânico Jim O’Neil, ligado ao Grupo Financeiro Goldman Sachs, teve a ideia de criar, em 2001, o acrônimo (junção das iniciais de palavras) BRIC para designar o grupo de países de economia emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China, considerando estudos que apontavam crescimentos econômicos elevados para estes países, naquela década, quando comparados com outras nações no cenário econômico mundial.
A ideia assanhou os quatro países, que não tiveram dúvidas em adotar a denominação e procurar dar formas concretas a um grupo econômico de linha internacional. Após se organizarem, o BRIC se constituiu em bloco de países emergentes no ano de 2009. Desde então se reúnem em periódicos encontros de cúpula para identificar e deliberar sobre novos caminhos a trilhar. Numa dessas cúpulas, em 2011, foi admitida a entrada da África do Sul a partir do que o Grupo passou a ser denominado de BRICS. Recordo que adoção africana causou estranheza e criticas da opinião econômica mundial por se entender que esse novo sócio não reunia as condições econômicas que embasaram a formação original. Foi, certamente, um passo de natureza não econômica e sim politica. Um integrante do continente africano sugeria ser de “bom tom” naquela mesa intercontinental. Poderia ter sido a Nigéria pelo seu tamanho econômico e social, mas, passou...Tudo bem... Com o decorrer dos anos o BRICS vem criando musculatura com expressiva estrutura administrativa e voando cada vez mais alto. Fica visível a intenção do Grupo se interpor à hegemonia político-econômica norte-americana. Num desses encontros de cúpula, realizado no Brasil (Fortaleza, 15/07/2014), por exemplo, deram um importante passo a frente quando criaram um banco de desenvolvimento próprio destinado a apoiar projetos nos países membros. O Banco do BRICS vingou, tomou forma e atualmente é presidido por Dilma Rousseff, do Brasil. Na semana que passou e numa nova reunião de cúpula do Grupo, dessa feita em Johanesburgo (África do Sul) as portas foram abertas para uma nova ampliação (24/08/23) e mais seis novos sócios foram admitidos, a partir de 2024. São eles: Argentina, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes. Naturalmente que, para quem conhece os referenciais dados à criação da sigla BRIC, causou certo Q de curiosidade e busca de explicações. Argentina? Etiópia? Indiscutivelmente se trata de uma baita “lambida” politica, dos pampas sul-americanos às movediças dunas do Oriente Médio. Ainda tentaram “lamber” o sudeste asiático ao formularem convite à Indonésia que, inteligentemente, decidiu rejeitar para não se indispor com seus tradicionais parceiros, entre os quais a Austrália e a Nova Zelândia.
Com todo respeito - até porque sou favorável à formação de grupos econômicos regionais (Mercosul, por exemplo) – acho que espicharam demais a corda envoltória do BRICS. Não restam dúvidas, de uma vez por todas, de que a ideia-força deixou de ser essencialmente a econômica e deu lugar à pura politica. Claro que não sou ingênuo e sei que as duas dificilmente se separam. Contudo, não deixa de ser curioso. Acredito mesmo que os petrodólares podem dar um reforço substancial ao Banco do Grupo, porém está claro que a China, junto com a Rússia, faturam alto na dimensão politica internacional, com esses novos parceiros, principalmente considerando que o Teocrático Irã, bancado pela China nessa adesão, profundamente antiamericano engrossa a plataforma antiocidente que os chinesas processam. Por outro lado, antevejo que com essa ampliação a governabilidade da associação sofrerá de substanciais dificuldades, visto que reúne nações de culturas díspares, regimes políticos mais ainda, frágeis economias e inteligências discutíveis. O que se esperar, por exemplo, de países como uma decadente Argentina ou uma Etiópia de, salvo engano, pouca visibilidade no cenário internacional? Já o Brasil, acredito que não passará de um membro a balançar a cabeça, feito lagartixa, diante das manobras politicas e do poderio econômico da China e dos petroleiros. Sinceramente, essa ampliação não parece ser um bom negócio, tanto para o Brasil, quanto para a Índia. Além do que e pensando atual, se a beligerante Rússia Putiniana, pretende juntar aliados para declarar uma guerra mundial não vai contar com muita munição vinda desses parceiros. lamentavelmente, perdi meu entusiasmo com esse BRICS. Aliás, como se chamará a partir de 1º. de Janeiro? Seria BRICSAEASIEMI? Ou BRICS+? Daqui pra frente só aguardo surpresas. NOTA: Ilustrações fotograficas obtidas no Google Imagens.

domingo, 20 de agosto de 2023

Tango fora do Compasso

A semana que findou foi, Indiscutivelmente, tumultuada no mundo politico latino-americano. E não falo dos “riquififes” das joias que Bolsonaro recebeu e não devolveu, vendeu e embolsou o que resultou das vendas, nem tampouco das contínuas repercussões do discurso preconceituoso – até dito por não dito – do governador mineiro Romeu Zema, contra o Norte e o Nordeste. Nada dessas futricas domésticas se comparam aos graves problemas que espocaram no ambiente além-fronteiras a começar pelo assassinato, a tiros, do virtual candidato vencedor das eleições à presidência da república do Equador, Fernando Villavicencio. (Foto abaixo). O crime foi cometido após um comício numa unidade educativa nos arredores de Quito, capital do país. Segundo investigações e prisões de suspeitos trata-se de um atentado cometido por um grupo de colombianos, ligados ao narcotráfico e a mando de interessados em estabelecer trilhas seguras de domínio do mercado equatoriano de drogas. O pecado de Vilavicencio foi, enquanto parlamentar, haver sido um grande combatente do crime organizado e da corrupção reinante no país, por ele classificado como sendo um narcoestado. As eleições foram mantidas para este domingo 20 de agosto, sob forte regime de segurança e o jornalista Christian Zurita o substituirá na chapa do Partido Construye. Zurita vem sendo seguro de forma radical e sequer participa de comícios ou debates. O clima de insegurança politica no país é de expressiva gravidade, com assassinatos em série. O resultado dessa eleição é esperado com grandes expectativas na região.
Se este episódio, no pequeno Equador, preocupa a comunidade latino-americana, muito mais preocupante se revela o resultado das previas eleitorais (Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias – PASO) ocorridas na Argentina no domingo passado (13/08), que deram vitória ao novato Javier Milei (Fopto abaixo),um obscuro parlamentar que abriu uma oportuna brecha e se lançou candidato com um partido novo, La Libertad Avanza, por ele criado e um discurso populista. Com perfil revolucionário, se autodenominando de anárco-capitalista e libertário, vem conquistando eleitores nas camadas mais sofridas da atual sociedade argentina. O resultado saído das urnas, na realidade, traduzem a insatisfação dos argentinos ao atual momento que atravessa o país, saturados pelos desmandos e corrupções das recentes administrações politicas. A Argentina amarga hoje uma Inflação galopante, acima dos 110% ao ano, empobrecimento crescente – estima-se que 40% da população está abaixo da linha de pobreza e 8,9% vivem na pobreza absoluta – num ambiente de profunda e contínua crise econômica, politica e social. O candidato Milei, que “aplicou” uma acachapante derrota ao candidato peronista, Sergio Massa, no domingo passado, terminou em primeiro lugar, seguido pelos integrantes da velha Aliança opositora, a ex-Ministra Patrícia Bullrich e o prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta. Detalhe importante é que esta Aliança é comandada pelo ex-presidente Maurício Macri. Foi, definitivamente, um resultado surpreendente. Pouco esperado. Acontece que Milei vem agradando a população com sua proposta antissistema e de direita que responde aos anseios da população decepcionada com o flagrante fracasso das lideranças politicas das ultimas décadas, que indiscutivelmente só fizeram afundar a economia do país. “Acabaremos com o kirchnerismo e a casta politica parasitária que afunda o país”. É o que Javier Milei brada a todos e agrada em cheio o argentino insatisfeito da vida. Conheço relativamente bem o país vizinho, por onde já andei por muitas vezes e a vários propósitos. Recordo bem dos episódios que marcaram essa debaque que hoje se configura. A Argentina foi, na primeira metade do século passado, uma das nações mais bem situadas no cenário político-econômico internacional e, sem dúvidas, o mais bem posto no continente sul-americano. Era de tal modo próspero e desenvolvido que forjou uma cultura de superioridade em face das nações vizinhas. Minha primeira visita a Buenos Aires foi impactante. Como já conhecia a Europa, confesso que me impressionei com a semelhança da capital portenha com metrópoles do velho continente, particularmente Paris. A cidade de vida intensa parecia nunca parar naqueles anos 70. Jovem, entrei no ritmo portenho de corpo e alma e me apaixonei pela cidade até hoje. Tive o prazer de conhecer outras regiões e cidades importantes, entre outras Mendoza, Rosário e Bariloche. Volto por lá sempre que posso. Nestes últimos 50 anos pude acompanhar o desenrolar de marcantes episódios que conduziram ao deteriorado estado de pobreza que hoje domina o país. Lembro do horror sangrento da Ditadura Militar, a desvalorização frequente da Moeda, a época do Austral, os desastres das politicas econômicas inócuas, a loucura da Guerra das Malvinas, a alucinante fase da Hiperinflação, a Dolarização do Governo Menen, além das negociações estressantes com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e por fim as desastradas administrações Kirchnistas. É doloroso assistir tantos naufrágios político-econômicos do país Hermano.
Agora, os argentinos voltam a encarar um novo e monumental desafio, ao ter que escolher um novo mandatário. Não acredito que esse Javier Milei traga as soluções para o drama que se vivencia na Argentina, deste inicio de século. Suas ideias resultam num emaranhado de novas loucuras que somente Deus pode dar solução. Dolarizar a economia, acabar com um importante ministério como o da Educação e sair do Mercosul são projetos estarrecedores. Para mim ele está dançando um “tango fora do compasso”. Fico na expectativa de que os eleitores sejam parcimoniosos nessa próxima escolha e consigam vencer essa nova fase da sua História. Por sorte, pretendo baixar em Buenos Aires às vésperas de 22 de Outubro quando ocorrerá o primeiro turno das eleições. Verei de perto o que acontecerá e darei minha opinião aqui no Blog. NOTA: Fotos ilustrativas obtidas no Google Imagens

terça-feira, 8 de agosto de 2023

O Disparate Zema

A semana começa com um rebuliço politico dos menos esperados. O cara com todas as possibilidades de pavimentar um bom caminho de nova liderança nacional deixa-se levar pela velha cultura do preconceito contra as regiões Norte e Nordeste. Prestou não! Um legitimo “tiro-no-pé”. Um verdadeiro disparate. Com um pé baleado ele vai pastar para conseguir emplacar o sonhado sucesso nacional. Para as regiões Norte e Nordeste ele desenhou o quadro mais detestado. Refiro-me ao Senhor Romeu Zema, governador do estado de Minas Gerais, que numa infeliz declaração dada ao jornal O Estado de São Paulo, no último fim de semana, expôs sem cerimonias sem modo de ver o Brasil e o referencial de montagem do Consórcio Sul-Sudeste de Governadores. Pelo visto de entrada, nada que possa lembrar o existente no Nordeste, cuja filosofia é de união e nunca separatista. A explicação dada é de que as regiões Norte e Nordeste conseguem sempre mais vantagens devido ao tamanho das suas representações no Congresso Nacional. O Governador Ratinho Junior, do Paraná, reforça a ideia afirmando que há sempre “perdas econômicas” para os estados do sul e o governador gaúcho, Eduardo Leite, que preside o PSDB, engrossou, de algum modo, o coro na mesma linha de pensamento. Na sua fala Zema frisou que o Bloco Suldestino (ocorre-me, agora, esta denominação) irá desenvolver esforços junto aos seus senadores com vistas a mudanças no texto da reforma tributária que venham garantir maiores benefícios (!) às duas regiões mais meridionais. “Regiões do Brasil com estados bem menores, em termos econômicos e populacionais, se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós que representamos 56% dos brasileiros ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal e perdemos”, lacrou o mandatário mineiro.
Fica claro que esse cidadão não faz a menor ideia das dificuldades socioeconômicas renitentes que campeiam no Brasil setentrional. Sem curriculum politico apreciável – ele é neófito na praia politica – o cara que vinha despontando como uma liderança em ascensão “queimou o próprio filme” e dificilmente o reeditará. E ainda fez piada de mau-gosto ao dizer que “o Nordeste é uma vaca que dá pouco leite e que os estados sulistas precisam se unir, uma vez que produzem a riqueza do país”. A declaração de Zema está visivelmente ligada às possibilidades que se abrem de benefícios às regiões menos favorecidas com a implantação da reforma fiscal que tramita no Congresso Nacional. Estão com medo da luta acirrada que pode ser travada no âmbito do Conselho Federativo, para distribuição das receitas tributárias previsto na referida reforma. Obviamente que as lideranças politicas – e haja raposas velhas – das duas regiões agredidas se mobilizaram num protesto justo e uníssono. A Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), entre outros governantes, foi taxativa ao lembrar que “o Nordeste é parte da solução do País e deve receber atenção nas discussões federativas por tanto descaso e indiferença”. E acrescentou: “não construiremos o Brasil que sonhamos com mais desigualdades”. Infelizmente, prevejo disputas fraticidas e que, no final das contas, apontam para mais um movimento separatista. As manchetes dos jornais regionais, nestes primeiros dias da semana, trazem lições certeiras e dirigidas ao aprendiz de politica, que hoje governa Minas Gerias. Aliás, exemplos para os demais governadores dos Sul e Sudeste.
São situações desse tipo que me levam a recordar os bons tempos da antiga SUDENE, de tão grata memoria. Como faz falta a existência daquele organismo regional, politicamente forte e atuante, hoje, substituído por um de “faz-de-conta” e de denominação homônima. Numa hora dessas, o antigo Conselho Deliberativo seria convocado e, em peso, governadores regionais se manifestariam contra tamanha agressão. Aliás, e curioso, é importante lembrar que o estado de Minas Gerais fazia (ou faz?) parte desse respeitado Conselho e de lá reivindicava benefícios para sua região (Norte de Minas Gerais), incluída na jurisdição da Agência Regional de Desenvolvimento. Vi Tancredo Neves usar a tribuna da velha SUDENE defendendo o quinhão mineiro e sempre se saindo vitorioso. Ou seja, em principio, Zema não precisava recorrer a um colegiado nas suas bandas. Se a convocação fosse atualmente, ele teria o “prazer” de assistir aulas de democracia e politica, tão necessárias a quem postula um cargo tão alto como o de Presidente da Republica. Ele pretende. Deus nos livre desse disparate. NOTA: Fotos ilustrativas obtidas no Google Imagens

terça-feira, 1 de agosto de 2023

A Nova onda Rosa

É um assunto que sequer devia ser trazido ao Blog do GB. Contudo, pode ser aproveitado para tecer considerações a respeito do poder do marketing universal. Começando pelo principio, recordo com certa saudade dos idos dos anos ‘80 do século passado, quando minha filha de tenra idade passou por uma “crise” de fixação na boneca Barbie e tudo quanto a esta se relacionava. Imagem, guarda-roupa, acessórios da moda, casinha da Barbie, filme, tudo em fim que a forte campanha da Mattel – fabricante de brinquedos – investiu mundo afora. O sucesso foi retumbante. A meninada da época deve estar lembrada que não apenas desfilava com sua bonequinha em punho, como buscava maneiras de se vestir à moda da Barbie. Festinhas de aniversário rolaram, à época, com o tema da famosa boneca. Recordo, inclusive, que viajei aos Estados Unidos e só fui “permitido retornar” (conforme exigência da minha filha) trazendo uma Barbie gringa estalando e, além dela, um exemplar do boneco companheiro Ken. Sem falar numa renovação de guarda-roupas up-to-date.
Eis que agora, não mais que de repente e, seguramente, para salvar a contabilidade da empresa produtora da Barbie e do Ken, a Mattel volta a investir pesado no seu plano de marketing visando ao resgate de um sucesso antigo e confiando nas na aprovação das novas gerações. O carro chefe da nova campanha é um filme longa metragem que estreou no Brasil poucos dias atrás e contaminou meio mundo. Para minha surpresa não apenas o público infantil, mas, também as mais dadas às vibrações saudosistas e que rodam na faixa entre 40 e 50 anos. Bom, o bicho pegou! As bilheterias dos cinemas não param de faturar alto e as festinhas, aos moldes de outrora, se multiplicam a cada dia. Nas lojas de brinquedos a Barbie deve pontificar. Flagrei minha consorte com duas para presentear. Entrementes, comecei a escutar criticas ao filme e... Conversa vai, conversa vem, descobri uma polarização de opiniões. Não assisti e nem pretendo cometer, com meus respeitos, essa façanha. Porém achei interessante algumas coisas que ouvi. Por um lado, vi dondocas aconselhando não levar as meninas à exibição da fita, visto que conselhos em meio ao enredo sugerem prejuízos aos bons costumes e à formação moral da garotada. Se bem entendi que a dupla Barbie e Ken resolveu mergulhar na real do mundo real. No site cinestera.com.br encontrei uma nota que afirma de modo divertido: “a personagem entra em crise existencial após começar a ter pensamentos sobre a morte. Depois disso, vem a celulite, o mau hálito e os calcanhares que agora tocam o chão. O único caminho para entender o que está acontecendo é visitar o mundo real, mas esse encontro pode trazer consequências inimagináveis”. Imagino que as dondocas que falei estejam querendo preservar a vida de fantasia que a Barbie original incutiu. Mas, será que estamos ainda em tempo de louvar o conservadorismo? Tenho dúvidas. Já o outro lado da polarização elogia os avanços que a Barbie de hoje – em visita o mundo real – critica o machismo, a rigidez sobre padrão de beleza feminina, ao preconceito de cor, o desrespeito aos idosos, entre outros perrengues humanos. A propósito , comenta-se muito uma cena, tida como emocionante, em que Barbie vivendo no mundo real e aprendendo sobre as emoções observando pessoas, chega a um ponto de ônibus, olha para um lado e dá de cara com uma sorridente Senhora de idade avançada e a elogia. Imagino o quanto deve ser engraçado o desenrolar desse filme com uma boneca, tipo Barbie, mergulhando no mundo real e descobrindo todo tipo de emoção, comportamento e trejeitos humanos. Deve ficar surpresa com as formas diversas de corpos: jovens, idosos, infantis, magros, gordos, obesos, altos e baixos. Pode inclusive se achar estranha com a plástica que exibe. Um jornal britânico classificou o filme como ultradivertido. Acredito. Pensando bem, já passei do limite que estabeleci para mim, sobre o assunto. E nem vi o filme. Minha ideia foi tão somente chamar atenção ao poder do marketing na vida moderna. É avassalador. Divertido para mim foi ser convidado para uma Festa da Barbie. Aceitei o convite. Fui com o intuito de encontrar amigos e bebericar numa noite de sexta-feira. Cheguei com roupa comum sem qualquer toque róseo. Mas, para minha surpresa, encontrei amigos vestindo camisas de cor rosa. É ou não é uma onda? Chega! Boa onda para quem gosta. Quanto às minhas observações ao conteúdo do filme, corrija-me quem assim desejar. Estou aberto às criticas.Sem esquecer que estou, de algum modo, tambem contribuindo com a Mattel e à comercialização do filme. NOTA: Foto ilustração obtida no Google Imagns.

Lição para não Esquecer

Durante a semana passada acompanhei com interesse de quem viveu a historia, as manifestações que relembraram o golpe militar de 1964. Com um...