quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

De repente é Natal

Não sei se todos e todas sentem como sinto que este ano passou muito rápido. E, de repente é Natal. Logo em seguida, acaba o ano. Nem sei como classificar o ano que finda e só sei lembrar que não foi dos melhores. Acredito que para o mundo como um todo. Guerras, conflitos infrutíferos, disputas politicas, soluções ameaçadoras, lideres em constantes desacordos, pobreza em expansão, meio ambiente deteriorado e agressivo – 2023 vem sendo considerado o ano mais quente de todos os tempos – com secas, tempestades extemporâneas, vendavais e, enfim, inúmeros fenômenos nunca dantes observados. É desesperador assistir ao desenrolar arrasador dos dois grandes conflitos que se travam na Europa e no Oriente Médio, vitimando fatalmente e mutilando uma infinidade de seres humanos, em nome de pretensas soberanias territoriais. Dói e causa curiosidade ter ciência que reina uma inédita seca na bacia amazônica ou saber da redução surpreendente da região lacustre do Canal do Panamá prejudicando gradativamente aquele importante curso d´água para a navegação intercontinental. Triste saber que os resultados práticos da COP28 que terminou nesta semana, em Dubai, não foi dos melhores e nem produzirá os efeitos desejados. Na prática representa uma frustração para os defensores do planeta que, como me expressei na última postagem, “pede socorro”. Aqui, perto de nós, a irresponsabilidade técnica de empresas com ambições desmedidas está levando meia cidade ao desespero ao ver afundar seu solo. Falo de Maceió, capital do estado de Alagoas numa situação que já se constitui num caso desesperador e sem solução. Contudo, é Natal, apesar de tantos pesares. O mundo cristão pede uma parada para festejar a natividade do Salvador e chamar os fiéis para um encontro com a paz. A paz que começa em cada um de nós. A paz que estimula a união das famílias e dos povos. A paz que quando exercida na sua plenitude enche de luz e alegria as zonas escuras deste mundo cheio de conflitos. Neste tempo do Advento, pois, que sejamos todos nós portadores de gestos de amor, exercitando momentos de reflexões e esperanças, que venham se multiplicar e atravessem fronteiras das mais distintas, das menores às mais extensas e longínquas. Para o Blog do GB foi, sem dúvidas, foi mais um ano auspicioso e mesmo ao cumprir seus princípios editorias, viu-se nas circunstancias de apurar e tratar de temas desagradáveis e tecer critica. Sempre na intenção de informar, esclarecer ou repercutir fatos da vida que segue acelerada. Foi o caso da postagem sobre o episodio do 8 de janeiro, em Brasília. Neste contexto, então, é hora de agradecer àqueles que foram fiéis em nos acompanhar a cada edição, lendo, comentando e compartilhando. Um Blog resiste ao tempo e ao espaço quando recebe afetivos apoios de seguidores que não somente leem, mas também comentam interagindo de maneira adequada. Graças a isso já se vão 16 anos sempre animadores. Aos leitores estrangeiros, um número que cresce a cada ano, os especiais agradecimentos e a renovação de desejo tê-los de volta e contribuindo com o esforço. No mais, o Blog do GB tem a alegria de desejar, com muito AMOR, aos leitores e leitoras um Santo Natal junto às suas famílias, assim como esperar que 2024 venha com perenes luzes de Paz e Felicidades para cada um e para o Mundo como um todo. É de PAZ que precisamos, mais do nunca!NOTA: Ilustração obtida no Google Imagens. NESTE 15 DE DEZEMBRO, O BLOG ENTRA NO HABITUAL RECESSO DE FIM-DE-ANO, VOLTANDO EM 15 DE JANEIRO DE 2024, OU EM MOMENTO EXTRAORDINÁRIO, SEMPRE CONTANDO COM O FUNDAMENTAL APOIO DOS SEGUIDORES.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O planeta pede socorro

Não é de agora que são ouvidos clamores sobre a deterioração do planeta e demandas de ações que venham, ao menos mitigar, a destruição da natureza que Deus nos deu e aconselhou preservar. Acompanhei atento o desenrolar da grande Conferencia das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28) que vem se realizando em Dubai, nos Emirados Árabes. Na verdade, a meu ver, um grande convescote de lideres mundiais e seus asseclas deitando discursos eivados de promessas e propósitos que nem sempre são cumpridos ao final dessas cimeiras. Curioso, ainda, foi o local escolhido para essa conferencia, à beira do deserto que vem sendo invadido por monumentais construções, a base das fortunas geradas pelos petrodólares e que não deixa de ser uma forma exploratória descabida do quadro natural da região. Mas, tudo bem... Um verdadeiro enxame de delegados acorreu ao local da Conferencia, chegando a dar clima de animação para espectadores, como eu, de que a coisa agora vai. Somente do Brasil baixaram em Dubai 1.336 inscritos. Estima-se que se trata da maior comitiva entre os participantes. É ou não é animador? Dá pra formar uma bela torcida a favor da salvação do planeta. Contudo, calculo que a formidável bagatela que custeou essa megacomitiva seria bem mais útil se aplicada em projetos pontuais em áreas criticas espalhadas pelo país. Não, que o país estivesse ausente dos debates levados a efeito no conclave. Mas, para que tanta gente? Desconfio que mais da metade foi fazer turismo. Muito mais... De todo modos não podemos negar que os discursos do nosso Presidente, da Ministra do Meio Ambiente e de outros brasileiros como o Presidente do IBAMA devem ter marcado pontos positivos de aplausos, até mesmo pela importância e o papel de destaque que o Brasil desempenha nesse grave quadro da problemática das mudanças climáticas. Indiscutivelmente, a situação concreta do desgaste do nosso diversificado meio ambiente é o suficiente para exigir destaque ao papel brasileiro. Semana passada, em artigo assinado por Flavio Tavares, um professor aposentado da Universidade de Brasília, no Estadão, afirmava que “a crise do clima pode se transformar numa antecipação do apocalipse bíblico. No caso específico do Brasil, as evidências são estarrecedoras”. Concordo com o articulista e, logo de cara e sem delongas, lembro-me da situação apocalíptica que é o afundamento de grande parte da cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas, decorrente de uma exploração predatória e mal estruturada do sal-gema pela gigante Brasken. Ora, vamos e venhamos, o caso brasileiro é histórico e esteve sempre em evidência devido às longas estiagens no semiárido do Nordeste provocando a expulsão das populações atingidas, em verdadeiras hordas de retirantes famintos à procura de onde se fixar com segurança alimentar e saúde. Capricho da natureza é verdade, mas, de expressiva gravidade e de difícil solução. Fora esse fato, que se arrasta desde o século 19, novos fenômenos danosos provocados pelas mudanças climáticas associadas aos incontáveis casos de irresponsabilidade civil no uso da terra e no aproveitamento das riquezas minerais, o Brasil vem dando lições das mais imperfeitas e aterradoras formas ao restante do planeta. A descontrolada devastação da floresta amazônica e os frequentes incêndios no pantanal e no cerrado brasileiros dão testemunhos da falta de cidadania e de noção de respeito ao presente divino doado pelo Criador. Nas Conferencias da como a atual COP-28 há mobilização das nações mais ricas para ajudar as mais pobres em ações de correção e sustentabilidade do meio-ambiente mundial. Bilhões de dólares são prometidos, embora que nem sempre cumpridos no seu todo. O chamado financiamento climático discutido na COP-15 (Copenhague 2009), por exemplo, estabeleceu que países desenvolvidos a chegariam 2020 destinando US$ 100 Bilhões, por ano, às nações mais vulneráveis com vistas à se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas. Porém, em 2020 e 2021 os valores desembolsados ficaram em US$ 83,3 Bilhões e 89,6 Bilhões, respectivamente. Pensando bem foram anos de Pandemia e as prioridades certamente sofreram alterações. Ao Brasil particularmente foram prometidos mundos e fundos para projetos de controle e fiscalização do meio-ambiente na busca de amenizar o efeito estufa. Se cumpridas as promessas serão recursos que aportarão em boa hora e, ajudarão a mitigar situações caóticas como as chuvas de poeira e fumaça que caem frequentemente em Manaus e Belém, originadas nas queimadas da floresta contigua. Aquela que é tida como pulmão do mundo. Servirá também para corrigir situações de seca na mesma região amazônica que vêm provocando rios secos tal qual no Nordeste semiárido e que vêm causando imensa preocupação. Tenho cá minhas razões para concentrar minhas observações ao caso brasileiro, mas, muitos são os locais e países que abusam da emissão de gás carbônico que, obviamente, contribuem para a deterioração desse planeta que pede socorro cada vez mais exaurido. Que o Criador, com seu poder Supremo, oriente os humanos a preservar o presente que Dele receberam.Ah! Ja ia esuecendo de lembrar que a proxima COP será no Brasil. Em Belém! se os memsos 1.336 comparaecerem vai faltar local de hospedagem. A cidade não está preparada para receber tanta gente. Foto obtida no Google Imagens.

Lição para não Esquecer

Durante a semana passada acompanhei com interesse de quem viveu a historia, as manifestações que relembraram o golpe militar de 1964. Com um...