Estamos a uma
semana das eleições gerais no país. A campanha eleitoral está chegando ao fim.
As opiniões se dividem em tudo e por tudo. Muitas emoções vão rolar. Os
candidatos a cargos majoritários desejando mais tempo para derramar seus
proselitismos, ataques aos adversários, disseminar intrigas e mentiras ou
aqueles que se candidatam por “brincadeirinha”, que são muito mais do que nós,
pobres mortais – que nem eu – imaginamos, lamentando o fim das “férias”.
Mas, nada disso se compara com o que se desenha por trás do processo. Está em jogo o destino do país e isso parece não abalar a maioria da população. Apatia quase geral. Recente pesquisa do Ibope constatou que 46% da população não está nem aí com o que se desenrola no processo eleitoral. É assustador para quem se candidata e para quem esteja preocupado com o destino do País. Preocupante porque são esses alienados que elegem um Tiririca da vida... Os críticos especialistas consideram que a presente eleição passará à História como tendo sido um processo “morno”, no qual pouco se discutiu, ou se discutiu de forma pouco convincente, o futuro da Nação. Um processo no qual o eleitor – que deve ser visto como o personagem mais importante – se revela descrente, decepcionado e sem esperanças.
É desanimador assistir ao Horário da Propaganda Eleitoral Gratuita, pelo rádio ou TV. Qualquer cidadão diferenciado não suporta o desenrolar de tantas tolices expostas. Os jovens, então, em maioria esmagadora, abominam e a primeira coisa que fazem é desligar o receptor. Mais do que isso, criticam o baixo nível da propaganda. Tenho para mim que, desse estrato da população de eleitores, apenas os que estão engajados diretamente nas campanhas e, principalmente, os que estão ganhando uns trocados para carregar um cartaz ou distribuir um panfleto, nos cruzamentos das grandes cidades, entraram no clima.
O voto é obrigatório no Brasil e, por isso, é sabido que boa parte do eleitorado não se entusiasma e vota por cumprir a determinação legal. Sem um comprovante de haver votado, o cidadão perde uma série de direitos comuns. Nota-se que muitos não têm certeza sobre a escolha a fazer e, segundo recente pesquisa do Instituto Datafolha, 7 entre 10 eleitores não têm ideia, até agora, vésperas do pleito, em quem votar para deputado federal ou estadual. Desespero para os candidatos que entram em verdadeiras “maratonas” atrás do eleitor. Esta indecisão, em média vai de 65% a 80%, em todas as faixas etárias, segundo o referido Instituto. Ora, meu Deus, certamente que essa gente não tem consciência do que significa esse tipo de escolha. Vai ver que a grande parte dos eleitores não entende que são esses candidatos que, quando escolhidos, irão representá-los e legislar, isto é, formular normas e regras sociais a serem cumpridas no dia-a-dia de cada um. É compreensível que eleger um novo governador(a) ou um(a)novo(a) presidente ou um senador pode ser mais atrativo e visto como de maior relevância. Contudo, é muito importante, também, saber eleger conscientemente – falo de fazer uma escolha certa – aqueles que vão idealizar, formular, revisar e decidir sobre as normas sociais que determinarão os destinos dos indivíduos, as relações político-sociais dos vários domínios e que possam oferecer melhores condições de viver.
Essa alienação me faz lembrar que na última eleição municipal, em 2012, houve Prefeito eleito, aqui em Pernambuco, com votação menor do que o número de votos nulos e em branco. Francamente. Algo de errado existe nesse processo. O resultado é que, hoje, as criticas ao tal Prefeito são das mais ácidas, as denúncias de corrupção são constantes e circulando pelas ruas da cidade o que mais se vê são muros e paredes com pichações que remetam ao descalabro instalado. Por que, então, não evitar coisas desse tipo, se com o voto válido a sociedade pode avançar?
Vejam, portanto, amigos e amigas, que tipo de modelo eleitoral tem hoje o Brasil. Até quando vamos viver esta “desarrumação”? Urge uma conscientização adequada de governantes e legisladores, povo e eleitor consciente, para empreender uma reforma política que venha ser mais honesta, mais próximo à realidade do eleitor, mais transparente e, sobretudo, mais adequada ao Brasil de hoje, no qual a democracia prevalece e precisa ser preservada.
Na próxima semana pense melhor no que vai marcar na urna eletrônica da sua sessão eleitoral. O Brasil precisa do seu voto. Diga NÃO ao voto nulo ou em branco, que muitos prometem sufragar. Que seja um voto consciente e uma escolha certa. Nessa hora, o poder está na sua mão.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens
Mas, nada disso se compara com o que se desenha por trás do processo. Está em jogo o destino do país e isso parece não abalar a maioria da população. Apatia quase geral. Recente pesquisa do Ibope constatou que 46% da população não está nem aí com o que se desenrola no processo eleitoral. É assustador para quem se candidata e para quem esteja preocupado com o destino do País. Preocupante porque são esses alienados que elegem um Tiririca da vida... Os críticos especialistas consideram que a presente eleição passará à História como tendo sido um processo “morno”, no qual pouco se discutiu, ou se discutiu de forma pouco convincente, o futuro da Nação. Um processo no qual o eleitor – que deve ser visto como o personagem mais importante – se revela descrente, decepcionado e sem esperanças.
É desanimador assistir ao Horário da Propaganda Eleitoral Gratuita, pelo rádio ou TV. Qualquer cidadão diferenciado não suporta o desenrolar de tantas tolices expostas. Os jovens, então, em maioria esmagadora, abominam e a primeira coisa que fazem é desligar o receptor. Mais do que isso, criticam o baixo nível da propaganda. Tenho para mim que, desse estrato da população de eleitores, apenas os que estão engajados diretamente nas campanhas e, principalmente, os que estão ganhando uns trocados para carregar um cartaz ou distribuir um panfleto, nos cruzamentos das grandes cidades, entraram no clima.
O voto é obrigatório no Brasil e, por isso, é sabido que boa parte do eleitorado não se entusiasma e vota por cumprir a determinação legal. Sem um comprovante de haver votado, o cidadão perde uma série de direitos comuns. Nota-se que muitos não têm certeza sobre a escolha a fazer e, segundo recente pesquisa do Instituto Datafolha, 7 entre 10 eleitores não têm ideia, até agora, vésperas do pleito, em quem votar para deputado federal ou estadual. Desespero para os candidatos que entram em verdadeiras “maratonas” atrás do eleitor. Esta indecisão, em média vai de 65% a 80%, em todas as faixas etárias, segundo o referido Instituto. Ora, meu Deus, certamente que essa gente não tem consciência do que significa esse tipo de escolha. Vai ver que a grande parte dos eleitores não entende que são esses candidatos que, quando escolhidos, irão representá-los e legislar, isto é, formular normas e regras sociais a serem cumpridas no dia-a-dia de cada um. É compreensível que eleger um novo governador(a) ou um(a)novo(a) presidente ou um senador pode ser mais atrativo e visto como de maior relevância. Contudo, é muito importante, também, saber eleger conscientemente – falo de fazer uma escolha certa – aqueles que vão idealizar, formular, revisar e decidir sobre as normas sociais que determinarão os destinos dos indivíduos, as relações político-sociais dos vários domínios e que possam oferecer melhores condições de viver.
Essa alienação me faz lembrar que na última eleição municipal, em 2012, houve Prefeito eleito, aqui em Pernambuco, com votação menor do que o número de votos nulos e em branco. Francamente. Algo de errado existe nesse processo. O resultado é que, hoje, as criticas ao tal Prefeito são das mais ácidas, as denúncias de corrupção são constantes e circulando pelas ruas da cidade o que mais se vê são muros e paredes com pichações que remetam ao descalabro instalado. Por que, então, não evitar coisas desse tipo, se com o voto válido a sociedade pode avançar?
Vejam, portanto, amigos e amigas, que tipo de modelo eleitoral tem hoje o Brasil. Até quando vamos viver esta “desarrumação”? Urge uma conscientização adequada de governantes e legisladores, povo e eleitor consciente, para empreender uma reforma política que venha ser mais honesta, mais próximo à realidade do eleitor, mais transparente e, sobretudo, mais adequada ao Brasil de hoje, no qual a democracia prevalece e precisa ser preservada.
Na próxima semana pense melhor no que vai marcar na urna eletrônica da sua sessão eleitoral. O Brasil precisa do seu voto. Diga NÃO ao voto nulo ou em branco, que muitos prometem sufragar. Que seja um voto consciente e uma escolha certa. Nessa hora, o poder está na sua mão.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens