Mal percebemos e já é Natal de um ano repleto de fortes emoções e anunciando outras tantas que prometem movimentar nosso dia-a-dia do ano que se aproxima. Este 2018 entra na História de modo marcante e que, provavelmente, sugerirá frequentes revisões. Foi um ano difícil. O brasileiro comum, depois de um quente verão, ficou na expectativa de uma Copa do Mundo, na Rússia, onde a esperança de cravar um hexacampeonato verde-amarelo deu errado. Jogadores comprometidos com seus respectivos egos e equipe uma mal formada mostrou um futebol de baixa categoria que terminou frustrando a chamada Pátria de Chuteiras. De todo modo, considere-se que o conturbado ambiente politico interno contribuiu para que engolíssemos a seco a derrota no gramado russo.
Sem o Hexacampeonato, a ordem do dia que dominou a vida do brasileiro foi o clima politico. Foi um semestre no qual a coisa esquentou de tal
modo que, aquela torcida única que gritou ao tempo dos raros gols e esbravejou pelas
falhas da equipe canarinha, de modo uníssono, dividiu-se em duas bandas travando a mais
intensa disputa eleitoral vivida no Brasil da pós-ditadura. Quiçá, em
todos os tempos. Correu até sangue. A Nação, mais do que nunca, se bipartiu num
duelo histórico repleto de episódios palpitantes terminando num epílogo ainda
não assimilado pelos derrotados.
Este mix de
frustração e disputa politica resultou num Brasil mais mergulhado ainda numa profunda crise político-econômica
e, particularmente moral. Muita sujeira foi lavada e enxaguada, enquanto outras
tantas deverão passar pela mesma lavanderia, numa tentativa de limpar a vida nacional.
Não vai ser fácil. Os lavadores e lavadeiras vão trabalhar como nunca antes visto.
Prejuízos são incontáveis devido a essa quadra de irresponsabilidade
governamental que pontificou. Além da crise, da sujeira politica e da guerrinha instalada, não podemos esquecer, por exemplo, a destruição
da História, preservada secularmente, no Museu Nacional (inicio de setembro) num incêndio que
repercutiu em nível internacional. E, aqui em Pernambuco, a atitude estupida do
Governo local ao não atribuir uma mínima importância à obra do escultor Abelardo
da Hora que terminou indo para um especial Museu no estado da Paraíba. Foram, para mim, duas agressões à cultura nacional que jamais serão corrigidas.
Bom, outras barbaridades entrarão no rol das coisas excêntricas do ano, como a aparição de Cristo num pé de goiaba e as façanhas do tal de João de Deus. Este é o Brasil que temos, embora não queiramos.
Como não podemos e não ficamos alheios ao conturbado clima internacional é de se registrar que o ensaio de Guerra Mundial de Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jog-un incomodou todo brasileiro de são juízo. Por sorte, selaram um pacto de paz e o mundo aplaudiu. A outra coisa preocupante tem sido a invasão de venezuelanos em Roraima (Norte do Brasil) fugindo da fome e das perversidades do ditador Nicolás Maduro.
Bom, outras barbaridades entrarão no rol das coisas excêntricas do ano, como a aparição de Cristo num pé de goiaba e as façanhas do tal de João de Deus. Este é o Brasil que temos, embora não queiramos.
Como não podemos e não ficamos alheios ao conturbado clima internacional é de se registrar que o ensaio de Guerra Mundial de Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jog-un incomodou todo brasileiro de são juízo. Por sorte, selaram um pacto de paz e o mundo aplaudiu. A outra coisa preocupante tem sido a invasão de venezuelanos em Roraima (Norte do Brasil) fugindo da fome e das perversidades do ditador Nicolás Maduro.
Agora, às vésperas do Natal do Senhor, cá estamos na
expectativa de vivermos dias melhores, sem exacerbação da pobreza e mitigando a
fome que reina solta nos grotões deste continente, com níveis de desemprego
reduzindo, equilíbrio político-econômico, juízo para os opositores, entre
outras benesses desejadas.
Como o tempo não para, o Blog do GB deseja aos seus leitores
uma Feliz Noite de Natal. Que seja mais cristã do que comercial, uma noite de reconciliação, repleta de esperanças que
se estendam pelo ano de 2019, para que sejamos mais felizes do que os dias
vividos no ano que finda.
NOTA: Imagem obtida no Google Imagens
NOTA: Imagem obtida no Google Imagens