sexta-feira, 16 de março de 2018

O preço da Felicidade

“Esqueça o dinheiro e trabalhe com amor ao que faz e com muita dedicação” ou “dinheiro é bom, mas não traz felicidade”, foram frases que ouvi muitas vezes dos mais velhos. Quando jovem isto soava como uma utopia e sempre procurei ganhar mais porque um dinheirinho sobrando é sempre bom. E quem não pensa assim? Só se for aquele que faz voto de pobreza e se enclausura atrás dos muros de um mosteiro. 
Esta semana deparei-me, na Internet, com o resultado de uma pesquisa publicada pela Universidade de Purdue (Indiana - Estados Unidos), chamada de The Gallup World Poll, cujo objetivo foi avaliar o quanto de dinheiro se faz necessário para se viver feliz. A pergunta chave foi: “Afinal, dinheiro pode comprar felicidade?”
Portal da Universidade Purdue (Indiana - USA)
Realizada em 164 países, entrevistando 1,7 milhão de pessoas e o resultado foi SIM. Para os entrevistados, uma renda anual media de US$ 95 mil é o ideal para se viver feliz. Passar disso, já pode complicar a vida. Neste caso, segundo a Pesquisa, ao invés de curtir a felicidade, o cidadão ou cidadã vai se achar às voltas em administrar a riqueza, mantê-la de pé, acumulando ansiedades, demanda de tempo, muito trabalho e tudo mais que pode resultar para quem acumula riqueza, limitando o sujeito a viver a vida com mais lazer e diversão prazerosa. Tenho um amigo que se orgulha em afirmar que o nome dele é Trabalho, por conta da riqueza que acumulou. Esse cidadão nunca tira férias, vive estressado e só falta morrer de trabalhar. Tô fora!
Segundo o líder da pesquisa norte-americana, Andrew Jeff, “há limites para a influência do dinheiro no nosso bem-estar.” Concordo, porque tudo na vida tem limites, já dizem os mais antenados. Morrer de trabalhar para acumular riqueza e não desfrutar não compensa. Só se vive uma vez, minha gente!   
Naturalmente que esse valor médio anual estimado e suficiente para ser feliz varia de país a país. Segundo o pesquisador a referencia foi a de um nível mínimo de satisfação e o que se revelou no final do estudo foi algo muito interessante. Por exemplo, é muito mais barato ser feliz na América Latina e Caribe do que na Austrália e Nova Zelândia. Caro leitor ou leitora, veja o quadro a seguir e conclua onde você escolheria viver para sentir-se feliz. Faça uma boa escolha.

Região x Renda para ser Feliz

Região
US$ Necessários
Europa Ocidental/Escandinávia
100 mil
Europa Oriental/Balcãs
45 mil
Austrália/Nova Zelândia
125 mil
Sudeste da Ásia
70 mil
Leste Asiático
110 mil
América Latina e Caribe
35 mil
América do Norte
105 mil
Oriente Médio/Norte da África
115 mil
África Subsaariana
40 mil
                                               Fonte: The Gallup World Poll (Purdue University) 2017

No final das contas acho que o mais importante é lembrar que este tema sugere muitas controvérsias. Eu penso que felicidade, mesmo, não tem preço. Vejo pessoas simples e pobres de marré-marré que nem estão aí, provando que felicidade não depende do quanto acumula e sim da vida que leva. Estaria na cabeça de cada um? Encerro perguntando: quanto vale a sua felicidade, caro leitor(a)? Pense nisso!

NOTA: Foto obtida no Google Imagens

4 comentários:

Adierson Azevedo disse...

Só o suficiente pra deixar o Brasil de vez!!

Adierson Azevedo disse...

Estou indo fazer doutorado fora mas, depois que me aposentar, estou fora daqui de vez!!! 😃
Adierson Azevedo

Baiano disse...

Meu velho acho que eu necessito de us 20.000,00, em torno de uns 65.000,00 reais, por mês, gastava 40 e guardava 20. Kkkkkk seria feliz de bem com a vida, claro com uma Saúde perfeita. Sem Saúde não ha muita felicidade.
Baiano

Sonia Chalegre disse...

Parabens Girley você escreve muito bem adoro o blog do GB
Sonia Chalegre

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