A Copa do Mundo está chegando. Faltam poucos dias, menos de
90, para inicio do certame. Com a proximidade cresce também o estresse de quem
esteja diretamente envolvido com a organização e execução do Campeonato. As
atenções do mundo do futebol e os que por este se interessam estão voltadas
para o Brasil. O país está diante de uma prova de fogo, para a qual, acredito
pessoalmente, não estava preparado o suficiente para levar a cabo e a contento.
Nesses últimos dias tenho acompanhado as notícias que são amplamente divulgadas dentro do Brasil e no exterior. Há duas semanas, um jornal francês fez duras criticas à organização, às obras de engenharia e infraestrutura, às dificuldades e trapalhadas do Governo Brasileiro, à mobilidade das grandes cidades brasileiras, especialmente as que sediarão jogos, à falta de segurança, aos aeroportos, aos preços aviltados de hotéis e restaurantes e, de modo expressivo, chamou a atenção para as manifestações contrárias que poderão ocorrer, a exemplo das que aconteceram por ocasião da Copa das Confederações, no ano passado. Entre as noticias, no ambiente doméstico, destaco duas apenas para melhor ilustrar a situação: a primeira dando contas do atraso das obras da Arena Itaquerão, em São Paulo, para qual está programado o jogo de abertura da Competição. A segunda veio de Porto Alegre, onde o estádio local não foi concluído por motivos burocráticos banais, com o Prefeito da capital gaúcha ameaçando tirar a cidade da programação. Ora, se o estádio do primeiro jogo não for entregue a tempo e a sede de Porto Alegre for retirada, um tremendo problema será criado para a FIFA e o Governo Brasileiro. Aposto que vão terminar a “toque de caixa” e... E!...
Nesse ambiente de incertezas, e como um amplo pano de fundo, crescem a cada dia as denúncias de superfaturamento das obras das arenas da Copa, nos vários pontos do país, o que vem servindo de aditivo oposicionista para engrossar o caldo da efervescente campanha política para as eleições presidencial e de governadores estaduais, em outubro vindouro. Que coincidência inoportuna, meu Deus. Resultado: ninguém faz mais nada em Pindorama, este ano. A Presidente da Republica já decretou que não vai fazer discurso na abertura da Copa. Não quer correr o risco de levar uma tremenda vaia. Que com certeza levaria. E, agora, que a popularidade dela está em queda.
As cidades em que estádios foram remodelados, ou substituídos (Salvador, Brasília, Rio e Fortaleza, por exemplo) a questão de acesso não causa muito problema. Nas cidades cujas arenas são novas a situação se complica. A do Recife é uma delas. Chegar até lá é coisa complicada. Fui ao primeiro jogo da Copa das Confederações, ano passado, e até hoje me arrependo. Usei o modal do Metro, pensando que a estação mais próxima fosse próxima mesmo. Puro engano. Tive que aturar um transfer de ônibus superlotado, desconfortável e, por cima disso, caminhar por pelo menos meio quilômetro. Faz favor. Quero ver estrangeiro tolerar uma dessas.
Só sei é que todas as cidades sedes dos jogos passam por dificuldades de mobilidade e isso vai impor aos torcedores visitantes situações não programadas.
É lamentável que o Brasil perca essa chance de ouro para mostrar, de forma competente, sua capacidade de movimentar o setor turismo. Onde ocorre uma competição dessas, geralmente, os bons resultados vêm pouco tempo depois. O torcedor que veio durante o Mundial e saiu satisfeito, retorna e trás outros. Na África do Sul, por exemplo, escutei depoimentos assim. Vamos ver o que ocorrerá no Brasil.
Agora, tem algumas coisas que não podem passar despercebidas
pelos brasileiros: as iniciativas privadas, pouco visíveis, que estão sendo
tocadas de norte a sul. São, digamos, “providências imbatíveis!”. Não pela
qualidade, o que seria desejado, mas, sobretudo, pelas características de cada
uma delas. Exemplos concretos: a turma do tráfico de drogas está se mobilizando
para não faltar nenhum produto na praça. No Rio de Janeiro esperam faturar em
dobro ou mais do que isso. As casas noturnas do Rio e São Paulo – e certamente
noutras praças – estão maquilando suas instalações e colocando as “meninas”
para estudar inglês intensivo, arrumar o material e entrar em prontidão.
Imagino a ouriçassão. Nesses locais,
segundo dizem, já prepararam tabelas em Dólar e Euro e, pasmem, mandaram trazer
garotas com “mestrado” no atendimento a cavalheiros, em praças da Europa para
dar dicas infalíveis.
Nesses últimos dias tenho acompanhado as notícias que são amplamente divulgadas dentro do Brasil e no exterior. Há duas semanas, um jornal francês fez duras criticas à organização, às obras de engenharia e infraestrutura, às dificuldades e trapalhadas do Governo Brasileiro, à mobilidade das grandes cidades brasileiras, especialmente as que sediarão jogos, à falta de segurança, aos aeroportos, aos preços aviltados de hotéis e restaurantes e, de modo expressivo, chamou a atenção para as manifestações contrárias que poderão ocorrer, a exemplo das que aconteceram por ocasião da Copa das Confederações, no ano passado. Entre as noticias, no ambiente doméstico, destaco duas apenas para melhor ilustrar a situação: a primeira dando contas do atraso das obras da Arena Itaquerão, em São Paulo, para qual está programado o jogo de abertura da Competição. A segunda veio de Porto Alegre, onde o estádio local não foi concluído por motivos burocráticos banais, com o Prefeito da capital gaúcha ameaçando tirar a cidade da programação. Ora, se o estádio do primeiro jogo não for entregue a tempo e a sede de Porto Alegre for retirada, um tremendo problema será criado para a FIFA e o Governo Brasileiro. Aposto que vão terminar a “toque de caixa” e... E!...
Nesse ambiente de incertezas, e como um amplo pano de fundo, crescem a cada dia as denúncias de superfaturamento das obras das arenas da Copa, nos vários pontos do país, o que vem servindo de aditivo oposicionista para engrossar o caldo da efervescente campanha política para as eleições presidencial e de governadores estaduais, em outubro vindouro. Que coincidência inoportuna, meu Deus. Resultado: ninguém faz mais nada em Pindorama, este ano. A Presidente da Republica já decretou que não vai fazer discurso na abertura da Copa. Não quer correr o risco de levar uma tremenda vaia. Que com certeza levaria. E, agora, que a popularidade dela está em queda.
As cidades em que estádios foram remodelados, ou substituídos (Salvador, Brasília, Rio e Fortaleza, por exemplo) a questão de acesso não causa muito problema. Nas cidades cujas arenas são novas a situação se complica. A do Recife é uma delas. Chegar até lá é coisa complicada. Fui ao primeiro jogo da Copa das Confederações, ano passado, e até hoje me arrependo. Usei o modal do Metro, pensando que a estação mais próxima fosse próxima mesmo. Puro engano. Tive que aturar um transfer de ônibus superlotado, desconfortável e, por cima disso, caminhar por pelo menos meio quilômetro. Faz favor. Quero ver estrangeiro tolerar uma dessas.
Só sei é que todas as cidades sedes dos jogos passam por dificuldades de mobilidade e isso vai impor aos torcedores visitantes situações não programadas.
É lamentável que o Brasil perca essa chance de ouro para mostrar, de forma competente, sua capacidade de movimentar o setor turismo. Onde ocorre uma competição dessas, geralmente, os bons resultados vêm pouco tempo depois. O torcedor que veio durante o Mundial e saiu satisfeito, retorna e trás outros. Na África do Sul, por exemplo, escutei depoimentos assim. Vamos ver o que ocorrerá no Brasil.

É ou não é competência? Afinal, para esses empresários, está
na hora de mostrar o produto brasileiro mais vendido no exterior: mulher. (Vide acima propaganda de Fortaleza, na Europa). E misturado
ao ambiente do futebol é como o diabo gosta. Aí, sim, a fama do país do
futebol, carnaval e sexo fácil vai cristalizar no mercado mundial. E, se o
Brasil ganhar, saia de baixo. Aconselho ri, para não chorar.
Só espero ver no que vai restar dessa zoadeira. E, tá chegando a hora.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens.
NOTA: Foto obtida no Google Imagens.