Viajar é, indiscutivelmente, a melhor maneira de revisar a
forma de oxigenação da mente. De ver o mundo nas suas distintas formas,
como foi construído e como se comporta. Paisagens, povos, flora, fauna e
organizações sociais. Ricos e pobres. Cultos ou incultos. Um verdadeiro
caleidoscópio onde o que se enxerga é sempre algo distinto do ultimo giro. Sou daqueles que não posso reclamar da sorte. Por motivos
dos mais diversos, tenho girado meu caleidoscópio com certa frequência e, a
cada volta, vou acumulando novos aprendizados sobre modos de viver e conviver,
crenças estranhas, línguas exóticas, entre outros aspectos.
Aqui na Austrália, onde me encontro mais uma vez, observo hábitos que chamam minha atenção. Por exemplo, tem coisa mais estranha do que ver uma pessoa bem vestida, mas, descalça no meio de uma rua? Não? Pois aqui é bem comum. Ora, meu Deus, pensando melhor, que mal há em sair sem sapatos? Com ruas tão limpas, ambientes tão asseados, ninguém correndo o risco de se machucar, pisar em bosta ou caco de vidros. Aqui não! Eles fazem isto numa nice e com a maior tranquilidade. Ainda assim, fico preocupado com o cidadão descalço ter de entrar num banheiro público masculino. Duvido que ele encontre algum que esteja livre de respingos de mijo no seus domínios. Mas isto, é problema dos descalços.
Aqui na Austrália, onde me encontro mais uma vez, observo hábitos que chamam minha atenção. Por exemplo, tem coisa mais estranha do que ver uma pessoa bem vestida, mas, descalça no meio de uma rua? Não? Pois aqui é bem comum. Ora, meu Deus, pensando melhor, que mal há em sair sem sapatos? Com ruas tão limpas, ambientes tão asseados, ninguém correndo o risco de se machucar, pisar em bosta ou caco de vidros. Aqui não! Eles fazem isto numa nice e com a maior tranquilidade. Ainda assim, fico preocupado com o cidadão descalço ter de entrar num banheiro público masculino. Duvido que ele encontre algum que esteja livre de respingos de mijo no seus domínios. Mas isto, é problema dos descalços.
Outra coisa notável por aqui é o cuidado com a ingestão de
água. Sim, água! É incrível como se bebe água, por aqui. A primeira coisa que nos oferece num restaurante é uma garrafa
d´água e copo para cada cliente. Faz sentido porque água é vida e precisa ser
administrada com precisão. Detalhe: e é, sempre, água da torneira. Puríssima. Acho isto formidável.
Transporte público em Sydney. Eis aí outra coisa que admiro.
Dá prazer usar a rede de transporte público nesta cidade. Pontualidade, conforto,
lotação rigorosamente controlada, respeito e veículos limpos e seguros. Tudo
que um cidadão deseja para não precisar de um veículo próprio. Ônibus, trens,
metrô ou barcos fazem transporte de milhares de passageiros diariamente sem que
haja registros de assaltos, apertos, estupros, acidentes, ou qualquer tipo de ocorrência
nefasta. O usuário tem que dispor de um cartão magnético (Opal) recarregável em
inúmeros pontos da cidade e válido para todas as modalidades de
transporte. Convalida na entrada e na saída, ocasião em que pode conferir o custo do percurso
que fez e o saldo disponível. Prático e eficiente. Quando vejo e uso esses meios de transporte daqui,
comparo, inevitavelmente, com o que assisto, a bordo do meu próprio, seguro e
climatizado automóvel, na minha cidade do Recife: coletivos apinhados de
passageiros, espremidos como sardinhas enlatadas, suados e estressados a
caminho do trabalho. Um horror. Indigno, até.
Em qualquer restaurante há sempre muita água a disposição do cliente. Garrafas e copos sempre às ordens. |
![]() |
Opal: passaporte para deslocar em Sydney |
Depois desta observação, prefiro girar meu caleidoscópio e buscar
uma boa visão, como as que seguem abaixo mostrando imagens da Ópera de Sydney e de prédio
da zona central, em noite de luz e som, no festival ViviD que ocorre, nesta
semana por aqui.
NOTA: São imagens em movimento e se multiplicam por toda região central de Sydney. Luz e som para encanto dos nativos e muitos visitantes. Duas colhidas no Google Imagens (descalços e Opal) e do Blogueiro