Uma viagem,
de vez em quando, faz um imenso bem à mente humana. Areja as ideias, recarrega
as baterias exauridas pelo trepidar do dia-a-dia e, por fim, recicla o sujeito.
Mesmo que seja uma viagem de retorno a algum lugar conhecido, há sempre algo novo a ser notado e anotado.
Eu, particularmente, não posso reclamar da vida porque a trabalho, passeando ou
as duas formas combinadas tenho tido boas chances de reciclar-me. E, em tempos
de crise no Brasil, o alivio é ainda maior. Acabo de chegar de uma dessas
reciclagens. Passei quatorze dias pela Europa, revendo coisas, pessoas e realindo um
pouco de trabalho. Estive, mais precisamente em Portugal, Itália e uma entrada
rápida na Suíça. O motivo foi o combinado Trabalho/Lazer.
Já andei várias vezes nessas mesmas bandas. Mas, como disse antes, há sempre algo novo a conferir.
Andando pelo Portugal de hoje é de se observar muitas mudanças. Conheci a “santa terrinha” nos dantes da ditadura de Salazar. Acompanhei a queda do dito cujo e vibrei com a revolução dos cravos. Vi de perto monumentais manifestações na passada década de 70. De um país sombrio e subdesenvolvido nossa Pátria Mãe se transformou num moderno espaço, integrado à União Europeia e com ares de desenvolvimento ascendente. Com minha esposa de banda pilotei um veículo, locado nas portas de Sacavén, em Lisboa, e saímos explorando não somente a aprazível capital lusitana, mas, também as sempre bucólicas paisagens interioranas do país, deslumbrados com a infraestrutura viária que corta os extremos da Península Ibérica, nas mais diversas direções, nos colocando em poucas horas em locais atrativos turisticamente falando ou em pequenas aldeias, nas quais somos recebidos de braços abertos pela hospitalidade nata dos lusitanos. Lembro bem que, numa dessas, fomos recebidos num café de beira de caminho por certo Senhor Antonio Oliveira, que se fez de “amigo de infância” e cumprindo honras de anfitrião da aldeia insistiu e pagou nosso cafezinho, acompanhado de um doce bem português. Buscávamos informações de como sair daquela área remota, nos arredores de Santarém (ao Norte de Lisboa). Pouco se incomodou se buscávamos informações do rumo a tomar e, por certo, achou uma novidade aparecer um casal de brasileiros perdidos naquela remota paragem. Incrível como abraçava-nos tal como se fôssemos velhos amigos. Achou minha esposa belíssima e quando, por fim, resolvemos partir, com forte sotaque português, deu-nos uma lição de vida: “O mundo precisa de amigos. Eu sou um construtor de amizades. Certamente que nunca mais nos encontraremos, mas, é bom saber que temos amigos lá longe, no Brasil. A amizade é a chave da paz”. Ficamos impressionados com aquela alma portuguesa que nos apareceu repentinamente. Quando a emoção nos “sufocou” e olhos marejaram, tomei consciência de que estávamos em Portugal. E aquilo lá é sempre assim... Coisa que não existe entre nós brasileiros. Veja a foto de Seu Antonio comigo e outra com minha esposa, a seguir.
Se em
Portugal a gente é, de modo geral, afável e hospitaleira o mesmo não se pode
dizer dos italianos. Excetuando-se, naturalmente, os amigos que vivem por lá. A
Itália recebe imensos contingentes de turistas do mundo inteiro, todo dia e
toda hora. Uma cidade como Veneza que vive do turismo, está sempre dura de
gente. Chega ser incômodo para quem a visita. Imagine para quem recebe. É
preciso ter muita paciência. Os italianos são objetivos nas explicações e para
eles qualquer turista é simplesmente mais um. Não importa a procedência. Agora,
tem uma coisa: estão sempre convencidos de que oferecem as mais belas
paisagens, os mais belos vestígios da formação histórica do Ocidente, uma
gastronomia invejável e uma gente que sabe viver sempre no clima de “dolce vita”.
Adoro sentar-me numa praça italiana e ver o ir e vir da italianada. Vide fotos a seguir.
Notas: 1.Fotos do arquivo pessoal do Blogueiro. 2. O Blogueiro viajou integrando uma Missão Empresarial de pernambucanos ligados ao Setor Metalmecânico e representando o Sindicato das Industrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco – SIMMEPE.
Já andei várias vezes nessas mesmas bandas. Mas, como disse antes, há sempre algo novo a conferir.
Andando pelo Portugal de hoje é de se observar muitas mudanças. Conheci a “santa terrinha” nos dantes da ditadura de Salazar. Acompanhei a queda do dito cujo e vibrei com a revolução dos cravos. Vi de perto monumentais manifestações na passada década de 70. De um país sombrio e subdesenvolvido nossa Pátria Mãe se transformou num moderno espaço, integrado à União Europeia e com ares de desenvolvimento ascendente. Com minha esposa de banda pilotei um veículo, locado nas portas de Sacavén, em Lisboa, e saímos explorando não somente a aprazível capital lusitana, mas, também as sempre bucólicas paisagens interioranas do país, deslumbrados com a infraestrutura viária que corta os extremos da Península Ibérica, nas mais diversas direções, nos colocando em poucas horas em locais atrativos turisticamente falando ou em pequenas aldeias, nas quais somos recebidos de braços abertos pela hospitalidade nata dos lusitanos. Lembro bem que, numa dessas, fomos recebidos num café de beira de caminho por certo Senhor Antonio Oliveira, que se fez de “amigo de infância” e cumprindo honras de anfitrião da aldeia insistiu e pagou nosso cafezinho, acompanhado de um doce bem português. Buscávamos informações de como sair daquela área remota, nos arredores de Santarém (ao Norte de Lisboa). Pouco se incomodou se buscávamos informações do rumo a tomar e, por certo, achou uma novidade aparecer um casal de brasileiros perdidos naquela remota paragem. Incrível como abraçava-nos tal como se fôssemos velhos amigos. Achou minha esposa belíssima e quando, por fim, resolvemos partir, com forte sotaque português, deu-nos uma lição de vida: “O mundo precisa de amigos. Eu sou um construtor de amizades. Certamente que nunca mais nos encontraremos, mas, é bom saber que temos amigos lá longe, no Brasil. A amizade é a chave da paz”. Ficamos impressionados com aquela alma portuguesa que nos apareceu repentinamente. Quando a emoção nos “sufocou” e olhos marejaram, tomei consciência de que estávamos em Portugal. E aquilo lá é sempre assim... Coisa que não existe entre nós brasileiros. Veja a foto de Seu Antonio comigo e outra com minha esposa, a seguir.
Meu objetivo
principal de viagem foi participar de uma Missão Empresarial, promoção do
Governo de Pernambuco e patrocínio do Governo da região italiana da Lombardia, precisamente
em Bérgamo, representando o setor Metal-Mecânico pernambucano. Cumprido este
compromisso profissional, estiquei a estada na Itália e revisitei lugares favoritos, como
Milão, Bolonha, Verona e Veneza. Tudo relativamente corrido, mas, com tempo
suficiente para curtir e conferir as novidades. Sempre reciclando a mente.
Durante a semana vou tentar postar, aqui no Blog, novas impressões de viagens.
Atenderei pedidos que já me fazem por antecipação. Acho bom. Pelo menos alivia
as preocupações com D. Dilma, com a Lavajato, as roubalheiras, o cambio com o
Euro e tudo que com essas coisas se relacionem. Boa semana a todos.
Notas: 1.Fotos do arquivo pessoal do Blogueiro. 2. O Blogueiro viajou integrando uma Missão Empresarial de pernambucanos ligados ao Setor Metalmecânico e representando o Sindicato das Industrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco – SIMMEPE.
4 comentários:
Nada melhor! Pra mim vale mais do que uma plástica!
Ina Melo
Muito legal essa sua postagem e gostei muito de saber da nova amizade com esse "portuga". Valeu e quero ver mais relatos.
Vera Lúcia Lucena
OH! Girley q. bom q. v. chegou com a mente totalmente reciclada.So em ler seu blog ja entrei noutra energia.V.éum ser abençoado por DEUS. Não se esqueça de agradecer, agradecer agradecer...
Beta
VIAJAR É A ÚNCIA COISA EM QUE VOCÊ GASTA E FICA CADA VEZ MAIS RICO !!!!
Parabéns Globetrotter !!!!
José Artur Paes Vieira
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