Está complicado viver relaxado no mundo atual. E não me refiro mais aos assaltos corriqueiros, seqüestros reais e virtuais, assassinatos banais e outras atrocidades que acontecem diariamente aqui perto ou no outro lado do mundo. Nem falo, também, do ataque que fui vitima, de um hacker nigeriano. Refiro-me a insólitas episódios.
Vocês viram que coisa absurda o caso dos policiais cariocas que, ao invés de socorrer o líder de um movimento cultural, que agonizava, numa madrugada do centro do Rio, preferiram ir ao encalço dos assassinos e tirar-lhes e se apropriarem dos pertences da vitima, fruto do roubo monstruoso. Algo como uma mochila e um tênis... sei lá... O cidadão que dirigia uma ONG, dedicada a tirar das ruas jovens em situação de risco, termina morto, por falta de socorro. Tudo documentado por câmeras de segurança. Que tipo de policia, afinal, temos neste país? As autoridades estão, cada vez mais, impotentes diante dos bandidos.
E o caso do médico que assaltou o paciente ao atendê-lo, num plantão de emergência, em São Paulo. O doutor-bandido foi preso em flagrante e liberado, em seguida, após pagar uma fiança de R$ 10 mil. Detalhe: o que ele roubou não chegava a R$ 200,00. Como se explica uma coisa dessas? O que passa pela cabeça de um profissional supostamente responsável e representante de uma classe honrada e respeitada, aqui e em qualquer lugar do mundo. Será doença? Cleptomaníaco? Francamente, um canalha desse tipo devia ficar mofando na cadeia e ter, na mesma hora, a licença profissional cassado pelo Conselho Regional de Medicina. Será que justificaram a atitude alegando, mesmo, distúrbio psicológico? Não, claro que não. Assim, ele não teria mais condições de exercer o oficio. "Coitadinho", não é? Pensando bem, ele deve ter voltado ao batente, no dia seguinte. É um caso a ser conferido. Tenho nojo dessas barbaridades que vejo nessa Lulolândia. Se os tubarões do Planalto Central roubam, porque é que o Doutor vai ficar sem tirar uma lasquinha?
Outra coisa que me deixou perplexo foi aquele caso dos pilotos que esqueceram de aterrissar, nos Estados Unidos. Não é incrível? Discutiam acaloradamente um tema qualquer e esqueceram que estavam no comando de uma aeronave, com mais de cem passageiros. Foi esta a desculpa que deram. Que nada! Eu acho que esses caras ligaram o piloto automático – coisa comum – e tiraram uma soneca mais longa do que programada. Ou você pensa que é diferente? Foi preciso a comissária de bordo abordá-los (ou acordá-los!) para cobrar atenção. O avião já voava a mais de uma hora do que o previsto no plano de vôo. Aí, eu pergunto: será que nesse avião não havia alertas automáticos? E as torres de comando em terra? Que danado de discussão tão profunda e hipnotizadora foi essa? E a responsabilidade e profissionalismo de cada um, por onde andava? É demais... E este não foi o primeiro caso! No ano passado, pilotos de uma aeronave da Índia, num vôo entre Dubai e Mumbai dormiram e passaram do destino. A torre de comando tentou, sem sucesso, acordá-los e o problema virou um caso de emergência tumultuadíssimo. Suspeitaram de seqüestro, mobilizaram policia de elite e tudo que se teve direito.
Essas coisas me deixam atento e medroso, como falei antes. Explico: preciso da policia para me proteger. Preciso, eventualmente, de um médico para me assistir numa emergência e, por fim, preciso com muita freqüência de comandantes e aeronaves seguras para me transportar daqui para acolá. Preciso de muitas outras coisas... Mas, em quem confiar? Só tem um jeito: depositar meu destino nas mãos de Deus.
Nota: Foto obtida no Google Imagens
5 comentários:
Vou lhe dizer o problema que há no mundo: Eu
Explico.
Quando olho para dentro de mim, e perscruto o mais recondido recanto do meu ser, descubro, para minha tristeza, o vírus da corrupção. Ele está lá. Não lembro quando fui contaminado. Na verdade nasci com ele. Esse vírus é muito poderoso e está sempre atuando procurando me fazer por em prática as mais inimagináveis atrocidades. Alguns paliativos oferecem algum controle a sua atuação: A necessidade de ser aceito na sociedade, a educação, o Medo de ser preso, a censura da sociedade, o medo de ser descoberto. Segundo a Bíblia, esse vírus é que, desde o nacimento, me separa de Deus, que é santo e justo. Mas no seu grande amor, ele providenciou uma forma de me livrar da condenação que esse vírus certamente de levaria. A Bíblia diz que, quando Jesus se entregou para morrer na cruz, ele, na verdade estava tomando o meu lugar. Com isso, pagou pela minha corrupção natural. A bíblia diz que, quem acredita nisso, é justificado e não entra mais em condenação. Além desse gesto de amor inigualável, Jesus também se coloca a disposição para me ajudar a vencer os efeitos do vírus diariamente. Para isso, basta perdir a ele ou, como você está fazendo, caro amigo, me colocar colocar em suas mãos para que ele me guarde do meu principal inimigo: Eu mesmo.
Mauro Gomes
O amigo acima falou tudo. Tudo o que acontece hoje, é fruto de nossas atitudes, direta ou indiretamente.
Caro Girley, permita-me externar minha admiração pelo seu poder de observação sobre o que se
passa à nossa volta. Estar atento ao que nos cerca é
estar prevenido e poder alertar a quem bem queremos. Parabéns, companheiroi. Abraços, Arlégo.
Dr. Girley,
Preocupou-me sua última postagem quando se diz velho e nas mãos de Deus. Quanto à primeira condição, diz Darwin que é ordem natural das coisas. Quanto à segunda, lembro que você “sempre esteve nas mãos de Deus” (lembra do Ernesto Geisel ??). Portanto, continue.
SEXagenário, eu me pauto pela teoria da sessentona Seleções Reader´s Digest à Rir é o melhor remédio. Já deixei de ver TV (matou, morreu, estuprou...etc. etc...), ler jornal... pois tudo é versão melhorada de BANDEIRA DOIS !!!!
José Artur Paes
Girley,
Sabe que eu adoro o seu blog?
Vc escreve de maneira
leve e engraçada,os assuntos mais pesados!Pelo menos dá prá levar na gozação este horror e como diria vovó Sylvia,estes"sinais do tempo"...bjs,
Regina
Postar um comentário