terça-feira, 27 de maio de 2025

Um olhar sobre o Meio-Ambiente

Ao longo da minha recente viagem à Europa, tive oportunidade de conferir, por onde passei, alguns detalhes comportamentais do europeu em geral, quanto às preocupações com a preservação do meio-ambiente. Não sou especialista nessa área, mas, como cidadão responsável, sinto-me comprometido com qualquer movimento que venha contribuir para a melhoria e preservação do planeta. Aliás, minha curiosidade tomou corpo a partir do momento em que observei a expressiva quantidade de veículos, inclusive coletivos, movidos à eletricidade. Nessa crescente curiosidade, e a caminho de Paris, lembrei-me e tive o cuidado de refrescar a memória revendo as razões e os propósitos do famoso Acordo de Paris, celebrado em 2015, durante a 21ª Conferência sobre a Mudança do Clima (COP 21). Anotei que a ideia e os propósitos visam enfrentar os impactos das mudanças climáticas, como o aquecimento global e recentes eventos extremos, promovendo um esforço das nações signatárias de adotarem medidas que contribuam para limitar o aumento da temperatura media global a menos de 2ºC (Meta de 1,5ºC), zerar as emissões de carbono na segunda metade do século, gerar programas nacionais de adaptação dos países vulneráveis e mobilizar financiamentos climáticos a partir de países mais ricos. Muito bem... Desprovido de métodos científicos, não pude e nem era possível na ocasião conferir providencias adotadas do referido Acordo, nas minhas andanças turísticas. Lembrei, de pronto, das oposições de Donald Trump e alguns outros parceiros. Contudo, vários aspectos saltavam aos olhos e fui anotando. Antes, porém, vi que a Europa talvez nunca antes haja recebido tantos turistas e isso implica no crescente aumento da produção de dejetos e queima de gás carbônico. Tenho pra mim que a Pandemia reteve as populações em rigoroso regime de reclusão e, ao recobrarem o poder de circulação, decidiram por correr o mundo. A Europa, por seus atrativos, vem tendo que suportar levas extraordinárias de visitantes que, na prática, impõem desafios de ordens das mais diversas, muitos dos quais de ordem ambiental, difíceis de serem cumpridos. Surpreendeu-me, por exemplo, deparar-me, no centro de Madrid, com uma montanha de lixo, em pleno meio-dia de primavera, aguardando a coleta sem que houvesse seletividade e jogada, naquele ponto, pelas casas de negócios da Praça Puerta Del Sol. (Vide foto abaixo). Conversando com o taxista que me conduziu de volta ao Hotel fui informado das dificuldades locais para coleta a tempo, assim como para o processamento. Não quero dizer que a cidade estivesse suja e mal tratada. Pelo contrário, no geral, havia limpeza e a beleza comum da capital espanhola.
Outro detalhe que me chamou atenção foi o quanto, aos poucos, o plástico vem sendo sumariamente abolido da produção de utensílios domésticos e utilitários corriqueiros tão comuns noutros lados. No Brasil, por exemplo. Percebi que nos supermercados europeus quase não existem sacolas plásticas, estas substituídas pelas de papel Kraft, que são cobradas no ato de check-out. É tanto que já se tornou comum fregueses que levam suas sacolas duráveis ou carinhos domésticos para transportar suas compras. Cheguei a sentir acanhamento ao pedir uma sacola para conduzir pequenas compras que realizei. Recebi, mediante alguns centavos de Euros. Ou seja, além de servir de hábito educativo para preservação do meio ambiente, pesa no bolso. Nas prateleiras dos supermercados, por sua vez, o plástico tende, também, a desaparecer. Copinhos de agua e café, garfinhos e faquinhas, pratinhos descartáveis são rigorosamente de cartolina folhados de madeira. Descartáveis biodegradáveis, portanto. Vide fotos.
O curioso é que ainda é possível encontrar descartáveis jogados em pontos das grandes cidades que, segundo aquele mesmo taxista (cidadão diferenciado) são devidos a turistas que invadem as cidades, oriundos de países pouco preparados e sem programas educativos quanto à preservação do meio-ambiente. É inegável que há sinais de conscientização da sociedade, embora haja forças mais fortes contrárias e que se opõem aos esforços defendidos pelo Acordo de Paris. É inadmissível e mesmo indecente o posicionamento do atual presidente dos Estados Unidos. Justo num dos países que mais poluem a atmosfera e contribuem para o aquecimento global. Sinto algum desânimo quanto essa melhoria sonhada. No Brasil, por exemplo, será preciso um esforço politico-social para enfrentarmos tanta poluição. Admirando o Lago Leman (Genebra) fiquei deslumbrado com a limpidez. Translucido. Peixes a vista! Tristemente, lembrei-me do nosso rio Capibaribe (Recife) poluído e fétido. Apenas um exemplo, entre muitos outros, mundo afora. Esperemos a COP-30 programada para se realizar em Belém do Pará, de olho na Amazônia, que não para de arder em chamas. Quem sabe haja um novo pacto e que, ao menos, sensibilize o Brasil. NOTA: Imagens ilustartivas da autoria do Blogueiro.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Um novo Leão rugindo em Roma

Foram dias de emoção e surpresa, que por pouco não presenciei, o intervalo de tempo que ocorreu entre a morte do Papa Francisco e a eleição do seu substituto, no Vaticano. Estive circulando na região poucos dias antes desses momentos e pude observar a movimentação reinante na Praça de São Pedro e arredores. Muitos na expectativa do desfecho final, tantas vezes vaticinado, do pontificado do Papa Francisco e outros tantos já especulando sobre a nova figura que surgiria após o anuncio da escolha, com a simbólica fumaça branca numa chaminé dos telhados da Capela Sistina. O ser humano é curioso. Vive e curte sem limites as sequencias de eventos dessa magnitude. Vi gente orando em voz alta, alguns chorando, gente sorrindo, procissões (Vide foto), fiéis em romarias, curiosos, até mulçumanos turistando e observando tudo aquilo. Multidões. Já visitei o Vaticano outras vezes mas, nunca vi tanta gente naquelas redondezas. Filas de três a quatro horas para adentrar à Basílica. O mundo parecia haver marcado um encontro naquele largo. Ah! Vi também muitos negociantes aproveitando a oportunidade. Por ali, as pessoas parecem abrir os bolsos e deixam tudo que pedem. Ambulantes, restaurantes, guias de turismo, cambistas, lojas, bares, sorveteiros, enfim, toda sorte de comercio. Lembrei-me que se Cristo aparecesse de repente, com certeza, iria expulsar aquela gente, sob chibata, como expulsou os vendilhões do Templo de Jerusalém. Ao vivo e a cores, experimentei um clima asfixiante. Honestamente, senti vontade de me retirar o quanto antes. E, na minha pressa, terminei sendo roubado na saída. Pickpockets por todo lado fazendo seus “negócios”, também. Como num passe de mágica, bateram minha carteira com dinheiro, identificações e cartões de crédito. Com isto não preciso dizer mais nada.
Saí de Roma para visitar Paris, onde senti certo alivio. A cidade mais arrumada, menos gente nas ruas e um clima mais tranquilo. Mesmo “sem lenço e sem documentos”. Foi lá que, passado o Domingo da Páscoa, tomei conhecimento do passamento de Francisco. Luto no Mundo Cristão, a Notre Dame repicando os sinos por 88 vezes – a idade do Papa Francisco – e as noticias sobre as exéquias e os preparativos para o Conclave (*). Naturalmente que minha visita a Paris foi, em paralelo, tomando sentido nos acontecimentos de Roma e imaginando o rebuliço. Cumpridos os dias de luto e a recepção dos Cardeais Eleitores, o mundo se voltou para a chaminé da Capela Sistina na expectativa do sinal positivo. Não tomou muito tempo, em minha opinião. Dois dias... Foi mais rápido do que se esperava, diante de tantas incertezas politicas mundiais e as esperanças de paz. Afinal, um Papa, além de ser o Bispo de Roma, Chefe Supremo da Igreja Católica é, também, um Chefe de Estado. O Vaticano é um país Independente, encravado no coração da Itália. Se a escolha desse novo Chefe de Estado pode perecer ter sido rápida e fácil, aos olhos de nós pobres mortais, sem duvidas trouxe algumas surpresas. Falava-se muito numa escolha entre italianos, com a ideia de que a Igreja Católica de Roma deveria retornar aos padrões conservadores. Outra hora falava-se num africano, depois num europeu das vizinhanças do Vaticano e, por fim, deu zebra. Escolheram um norte-americano, nascido em Chicago. O primeiro ianque a ocupar o trono de Pedro. Para alguns, de imediato, foi uma resposta politica da Igreja Católica às loucuras que atualmente são praticadas pelo Presidente Trump, com sérias repercussões negativas pelo mundo inteiro. Resposta politica ou não o mais significativo, a meu ver, foi que Robert Francis Prevost, o Cardeal eleito, escolheu o nome de Leão XIV, ao invés de Francisco II ou Pedro II, como se ventilou. Por que? Quem é, afinal, esse Cardeal norte-americano? De onde saiu? O que fez na vida? Ninguém, ou muito poucos, sabia. Lentamente, aquele simpático e relativamente jovem (69 anos) Papa apresentado à Urbi et Orbe, traz um Curriculum Vitae expressivo, uma folha corrida profícua, dupla nacionalidade (com orgulho é peruano) e profundo conhecedor dos regimentos eclesiásticos da Igreja Católica de Roma, além de estar ciente da pobreza e desigualdades reinantes no mundo de hoje.
Com base nisso tudo, é de se concluir que a escolha do nome Leão XIV pode dizer muito das suas intenções visto que Prevost aponta para uma admiração a Leão XIII, famoso pelas suas defesas revolucionárias dos menos favorecidos e dos trabalhadores, lá no final do século 19, inicio do século 20. De pronto ocorreu-me lembrar de que aos 15 ou 16 anos, como aluno do Colégio Marista do Recife, tive minha primeira ideia de quem foi Leão XIII, ao me debruçar, nas aulas de Religião, analisando sua Encíclica Rerum Novarum, publicada em 15/05/1891, provocando uma repercussão ainda hoje vigente, pelas defesas à classe operária mundial. Conta-se, inclusive, que Leão XIII combateu, à distancia, a escravidão no Brasil. Essas observações podem nos dar uma indicação de como poderá ser o Pontificado do novo Bispo de Roma, Leão XIV. Que Deus o inspire e que seu “rugido” desde o Vaticano promova a paz entre os povos e o progresso da Sua Igreja. NOTA: Fotos Arquivo do BLog e Google Imagens. (*) A tradução de Conclave é Com Chave, significando que a escolha de cada Papa é a portas fechadas.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

É de amargar

A gente junta os trocados poupados, reúne a família num “tour de force”, atravessa o Atlântico e procura ver no Velho Mundo o que há de história, cultura, solidariedade e ordem democrática, entre outros atributos. Enche-se de conhecimentos, enxerga sem dificuldades um povo ordeiro, honesto e cumpridor dos seus deveres sociais ao respeitar os terceiros, ao atravessar uma rua, ao ser atendido num negócio da esquina ou num transporte público. Tudo leva a crer que funciona de modo exemplar e inerente à cultura secular local. São lições inesquecíveis. Depois disso, vem o retorno trazendo uma sensação de amargo. Já na fila de embarque do avião do regresso se notam a avidez e a falta de respeito de alguns passageiros que disputam os primeiros lugares da fila de embarque, sem respeitar os que, de direito e antecipados, se colocaram presentes e a tempo regulamentar. Aí, é de amargar perceber que os costumes do outro lado já se antecipam ainda cá. Preâmbulos à parte, o que mais amarga, e logo ao desembarcar, é que nada mudou. Pelo contrário, até piorou. Estou pasmo com essa monstruosa nova onda de corrupção do Governo, prejudicando os pobres e desvalidos aposentados do INSS. É tão chocante e repugnante que resolvi deixar de lado minha pauta sobre a viagem que fiz à Europa, em abril, para manifestar minha revolta e indignação. Pode ser uma manifestação humilde e pequena. Mas, é uma obrigação de quem tem a mínima noção de civilidade e compromisso social. Não sei mais onde essa canalha de líderes governamentais vai chegar. É a raça toda! Ministro, Adjunto, presidente do INSS, filho de Ministro, irmão do Presidente... E lá se foram Bilhões de Reais nas mãos dos ladrões que seguramente ficarão impunes. É de amargar perceber, mais uma vez que, no Brasil, o crime e a corrupção sempre compensam.
E a coisa não fica por aí. É vergonhoso ver o Lula aceitar um convite de Putin para uma comemoração dos 80 Anos do Dia da Vitória, contra o Nazismo, na II Grande Guerra. Curioso é lembrar que sempre vi esse tipo de comemoração ocorrer na Normandia (local do desembarque das forças vitoriosas), com a presença de lideranças mundiais em peso. De repente, o Putin resolve fazer uma cerimonia em Moscou, com a presença inclusive de Xi Jimping.
Percebo, pelas noticias que acompanho, se tratar de um evento de baixo prestigio internacional e até mesmo um motivo mascarado para promover um encontro com outras intenções, haja vistas às personalidades que confirmaram participar do encontro, entre os quais o Maduro da Venezuela. Minha opinião é de que nosso presidente está cometendo mais um erro politico internacional ao aderir a esse encontro, colocando o Brasil numa situação pouco confortável face ao resto do mundo. Fiquei sabendo que o ucraniano Valodymyr Zelensky está mordido. Com razão ao lembrar que o Lula prometeu mediar o conflito com os russos. Outra coisa que chama atenção é a continuação da “excursão governamental” à China. Muito estranho. Francamente. Conversava com Jimping, em Moscou, e papo encerrado. Outra curiosidade foi tomar conhecimento que a Janja foi antes, para cumprir um programa oficial envolvendo temas como educação, saúde e pobreza, levando igualmente um séquito de auxiliares. Na programação dela consta uma apresentação do Ballet Bolshoi. Essa senhora está sabendo aproveitar e não se cansa de viajar e de gastar o dinheiro da Nação. É de amargar, mesmo. Por fim, uma tristeza de ver aquele horror que foi um show da tal de Lady Gaga (nome ridículo) nas areias de Copacabana, apinhado de uma juventude desorientada e aparentemente sem destino certo. É, ou não é de amargar? NOTA:Ilustrações obtidas no Google Imagens

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Europa Maravilhosa

Acabo de retornar de mais uma viagem à Europa. É sempre prazeroso visitar o Velho Continente. Um prazer que se renova a cada vez e como sempre ocorreu nas várias oportunidades que a experimentei. Como simples turista, em missões oficiais e assessorando comitivas empresariais, terminei multiplicando essas minhas idas para aqueles lados. Por sorte, conheço toda a Europa Ocidental e parte do Leste. Não posso esquecer que foi em 1969, recém-formado, que desembarquei pela primeira vez por lá, entrando por Portugal. Foi uma viagem de turismo, por iniciativa própria. Entrei numa excursão denominada de Europa Maravilhosa, operacionalizada por uma grande agencia turística portuguesa, que levava um grupo grande de brasileiros, num tour terrestre, a bordo de um ônibus, durante 35 dias. Uma jornada nada comum atualmente. Era uma época em que fazer uma coisa dessas era um verdadeiro luxo. Recordo, inclusive, que entrar num avião ainda se constituía num programa para muito poucos. Poucos, aliás, se aventuravam em visitar a Europa. Nada do que hoje virou coisa comum. Era um destino reservado somente para pessoas muito ricas, por vezes com filhos estudando na Suíça ou na Inglaterra e, finalmente, um programa seleto. Nada disso, porém, me intimidou, formei um grupo mais intimo de amigos, juntei minhas economias, fiz uma mala e me mandei. Como prometiam os agentes de viagem foi mesmo uma Europa Maravilhosa. Perdi as contas de países, cidades importantes e regiões deslumbrantes por onde passamos. Eu diria que não faltou nada de importante para percorrer. Londres, Paris, Roma e Madrid foram esquadrinhadas pelo nosso grupo. Todos muito jovens, razão pela qual estávamos sempre dispostos e ávidos por descobrir o mundo que se abria. Mas, de lá para cá, tenho dificuldade para precisar o número de vezes que desembarquei no Velho Mundo. Uma coisa, contudo, que posso afirmar é que, nesses 53 anos, a Europa vem mudando muito. Ditaduras perversas, como as de Franco (Espanha) e Salazar (Portugal) caíram, reinados se modernizaram, democracias floresceram, papados se sucederam, países se agruparam numa União de Estados, com vistas à proteção conjunta e ao progresso. É uma Europa diferente, sem dúvidas, embora resiliente nos seus costumes e tradições, o que é formidável. Na prática, o progresso transformou aquele mundo, antes muito austero, sombrio e de nacionalismos radicais, num espaço geopolítico melhor estruturado e mais moderno. Não. Não me esqueci das renitentes disputas do Leste e, particularmente, da Guerra da Ucrânia. Mas, é tema para outra hora. Apesar do progresso e das mudanças registradas, obviamente, nem tudo são flores e, como qualquer outro lugar deste mundo e o Estado Europeu moderno carrega uma série de problemas sérios a resolver. Nesse domínio, por exemplo, um grande destaque é para a questão das correntes migratórias formadas por levas de africanos e mulçumanos. Acredito que a proximidade das regiões em conflitos, as dificuldades de sobrevivências nas origens, o desejo coletivo de viver, e viver dignamente, leva a que esse problema ocorra com severa gravidade em inúmeras regiões do Continente. As variáveis emprego, segurança, alimentação, habitação, educação, saúde, meio-ambiente, entre outros, são itens que formam a lista de preocupações dos lideres locais e regionais. Na minha visão atual e mediante o que pude observar, nos vinte dias que circulei, no findo mês de abril, por Lisboa, Madrid, Roma e Paris, nada pode ser mais complexo e problemático do que administrar essas correntes de imigrantes que não param de desembarcar nas costas no Continente, via os mais diversos meios de transporte, inclusive os barcos rústicos e improvisados que atravessam o Mediterrâneo sem cessar. Essa gente chega, sem noção exata do destino que desejam, perambulam pelas grandes cidades, muitos vivem ao relento, pedem esmola, roubam, assustam nativos e visitantes e, quando muito e após muito penar, arranjam um subemprego para suprir suas necessidades básicas. Vide fotos a seguir. A da tenda foi em pleno Vaticano. O individuo ao relento foi em Paris, proximo a Notre Dame e a pedinte ajoelhada em plena Av. dos Champs Elisées (Paris).
Ora, meu Deus, esses imigrantes não buscam ver a tal Europa Maravilhosa que eu busquei no passado e sim a forma de sobreviver, visto que nas suas origens a paz sumiu, a fome impera, as lutas tribais e étnicas se multiplicam expulsando-os sem destino certo. Muitos desembarcam sem saber aonde chegaram. Homens, mulheres e crianças. Doloroso. Seja como for, e apesar dos senões acima considerados, a Europa será sempre Maravilhosa para mim. Dessa vez, então, tive o prazer dobrado ao contar com a companhia da maior parte do meu núcleo familiar, incluindo um netinho de cinco anos de idade. É da Europa Maravilhosa que pretendo falar nas próximas postagens e conto com sua visita ao Blog. NOTA: as ilustrções fotograficas são da autoria do Blogueiro.

Comidas de Mercados

Sempre fui ligado em comidas de mercados públicos. Muitas vezes ouvi críticas por essa minha mania. Nunca tive preconceito ou medo de sabore...