sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Além de Cartagena

Eu já havia dado por encerrado meus comentários sobre a recente ida à Colômbia, quando dei por conta que me escapou contar um pouco de algo extremamente atrativo para quem por lá andar e precisamente por Cartagena de las Índias. Pois bem: aquela região do Norte colombiano, banhada pelo Mar do Caribe, se torna mais atraente ainda quando focamos as ilhas e praias paradisíacas, espalhadas pela mãe Natureza na imensidão daquele avanço do Atlântico pelas terras do Novo Mundo, ora chamado de Golfo do México, depois Mar das Caraíbas e contemporaneamente de, simplesmente, Caribe.  Faça ideia, caro leitor ou leitora, de um mar com sete tonalidades de azul, no qual Deus caprichou ao salpicar porções de terra firme, cercadas dessas águas deslumbrantes. E tudo bem aproveitado turisticamente.  
Partindo de Cartagena, incontáveis lanchas ou barcos de diferentes portes conduzem levas de turistas, ávidos por aproveitar o sol, as praias tentadoras e muitas piscinas naturais. Claro que, com familiares e amigos, não deixei de aproveitar a oportunidade. E, Al Mare nos lançamos.
Lanchas rápidas fazem o trajeto entre Cartagena e as ilhas caribenhas.
Os colombianos estão muito bem preparados para operar a logística dessa vantagem comparativa turística que dispõem. Sabem desfrutar indiscutivelmente porque, afinal, não é todo país que tem esse privilegio de ser banhado por um dos mais famosos mares do planeta.
Existem diferentes formas de aproveitar um desses passeios: comprar o tour mesmo antes de chegar à Colômbia, fazer uma reserva e agendar na recepção do hotel onde hospedado, comprar o programa em algum restaurante (fizemos assim) ou ir diretamente ao Muelle de la Bodeguita, na área portuária de Cartagena, onde vários guichês atendem aos turistas interessados. Você pode optar por um programa bate-e-volta de um dia, que inclui translados de ida e volta mais coquetel de boas vindas e almoço ou, então, se sua intenção for de permanecer mais tempo, reservar uma hospedagem, levar sua bagagem e se instalar.     
Muelle de la Bodeguita. Observe uma bandeira do Brasil num barco ancorado.
Dessa vez fizemos um programa de um dia e elegemos a Ilha do Pirata, situada no arquipélago das ilhas do Rosário. Na verdade, existem outras várias opções e de grande demanda. Contudo, nossa escolha foi interessante e conveniente, pelas dimensões reduzidas da Ilha e pelo pequeno número de visitantes cada dia, 30 no máximo. Outras, como a Playa Blanca de Baru, são públicas e recebem multidões diariamente. Mais do que isso, permitem muitos ambulantes que, aqui pra nós, é verdadeira praga praquelas bandas. A ilha do Pirata, não. É uma propriedade privada explorada pelo próprio dono e extremamente aconchegante. Tem uma conformação insólita, que de pronto chama muita atenção aos que a visitam. Imagine que não tem praias e, ao invés disso, parecendo ser uma formação aflorando no mar é arrematada de piscinas naturais com águas translúcidas e temperatura tíbia que insistem em segurar o banhista nelas mergulhado. Foi Deus que fez assim para o deleite dos que têm a sorte de aportar por lá.
Ilha do Pirata numa vista aérea

Águas tíbias e cristalinas da Ilha do Pirata. 
Curioso é que nessas horas, não deixo de pensar no amadorismo com o qual nossas potencialidades turísticas são exploradas, principalmente em Pernambuco. Nota-se enorme  diferença entre os agentes colombianos e os pernambucanos. Quem sabe, um dia, um diiiia, vamos tomar vergonha e encarar o Turismo como uma mola propulsora do desenvolvimento.  
Piscina natural na Ilha do Pirata
Área social da Ilha com restaurante, bar e área de lazer
Foto da Ilha Pirata tirada através de um Drone. Forma de estrela.

Ocorre-me, por fim, registrar que existem outras ilhas mais movimentadas e com estrutura hoteleira significativa, além das pousadas mais rústicas e muito aconchegantes. Há, também, uma ilha em posição geográfica mais remota – pertencente à Colômbia – que é a ilha de San Andrés, situada ao largo da Costa Rica e Nicarágua. Explorada turisticamente, com magníficos hotéis, cassinos e grande rede de restaurantes. Seu acesso mais comum é por via aérea e atrai muitos turistas. Fora isto, para quem gosta de comprar compulsivamente, tem a tentação comercial de uma Zona Franca muito famosa na região.
Conselho: abra um mapa da região do Caribe e tente quantificar o número de ilhas lá existente. Depois deste conselho, resolvi que direi mais nada e, em compensação, vou rechear o post com fotos – que falam melhor – desse paraíso caribenho. Veja todas com atenção.
Na última foto veja o entusiasmo do Blogueiro diante de apetitoso caranguejo que foi direto para uma panela. Acepipe especial na Ilha. Degustado com cerveja bem gelada.

NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens e da autoria do Blogueiro.      

5 comentários:

Claudio Targino disse...

Valeu amigo. Vou me credenciar para tal passeio.
Claudio Targino

Vanja Nunes disse...

Muito bom,como os outros dois. Boa noite e bom fim de semana.
Vanja Nunes

Itamar do Country disse...

Acabei de ler. Parabéns meu padrinho.
Itamar do Country

Unknown disse...

Muito bom Girley. Abs

Amusa Freitas disse...

Girley,
Seus Blogs são perfeitos.
Amusa Freitas

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