
A Nova Zelândia é, de fato, uma beleza de país. Um dos últimos pontos do mundo a serem conquistados e colonizados pelos europeus, precisamente os ingleses. Pequeno, mais ou menos o tamanho do Japão, e com uma população de pouco menos de 4 Milhões de Habitantes, composta por descendentes de europeus, aborígenes (maoris) asiáticos (chineses, tailandeses e indianos entre outros) tem invejável IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o terceiro do mundo. É um senhor privilégio que atrai muitos imigrantes, particularmente os integrantes dos partidos verdes.
Este é um país notável face ao seu isolamento no meio do mundo, em relação aos outros países e continentes. É um arquipélago. Muitas ilhas e nenhum vizinho. Tudo muito distante. É o último país antes da linha de divisão do dia. Acho até que, o país do Sol Nascente devia ser este e não o Japão. O país mais importante e mais próximo é a Austrália, distante um pouco mais e 2 mIl quilômetros, separado pelo Mar da Tasmânia. Enfrentamos duas horas e meia de vôo, entre Sydney e Auckland. Ah! Viajamos na ida e na volta num monstro Airbus A380 da Emirates Air Lines, um avião imenso, de dois andares. Temi na decolagem. Um navio voador. Incrível. Milagre da moderna engenharia aeronáutica. Vôos tranquilos e serviço de primeira linha.
A notícia de um terremoto, de 6,3 graus, as imagens na TV, os comentários na rua e a busca de noticias pelos parentes distantes, nos abalaram e a primeira idéia foi a de pegar o primeiro vôo de voolta para Sydney. Nossas fisionomias, eu, minha esposa e meu filho eram de temor e pavor. Imagine se essa coisa chegasse mais próximo de onde estávamos. Pior, avisavam que os tremores se repetiriam nas 24 horas seguintes. Pense na aflição... Tudo, porém, foi aos poucos sendo tranqüilizado pela recepção do Hotel, que nos garantiu ser a cidade de Auckland imune a esses desastres. Christchurch já foi semidestruída em setembro passado e, agora, outra vez. Hoje, depois de três dias já se fala em mais de 100 mortos. Mas, graças a Deus, voltamos à Austrália, onde, também, não se deixa de falar da tragédia.
Mas, drama à parte, houve tempo de curtirmos as belezas de Auckland, sim. Pense numa cidade arrumada limpa e aprazível. Plantada sobre uma belíssima baia cortada, ininterruptamente, por barcos, veleiros, catamarãs, lanchas e navios de cruzeiro em número incontável... Nunca vi tantas marinas num só lugar! Parece que os magnatas marujos do mundo inteiro, resolveram parar por aqui. Ou, então, todo mundo aqui tem uma embarcação. Também, pudera, no meio do mar... Foto a seguir
NOTA: Fotos do arquivo pessoal do Blogueiro, exceto a primeira obtida no Google Imagens.