segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Drink da Morte
Como se não bastassem todos os perrengues sociopolíticos que se multiplicam no Brasil dos nossos dias, uma onde de insanidade social se espalhou pelo país, nos últimos dias, pondo em risco consumidor mais desavisado e, particularmente, integrantes da camada social que vive nas franjas das grandes cidades. Tem nada mais abominável do que esse crime de “batizar” bebidas de uso corrente, sobretudo as destiladas, com fortes dosagens de Metanol? Engarrafadores clandestinos, com vistas ao faturamento mais fácil e mais alto, misturam Etanol, comprado em postos de combustível, injetando-o, sem medidas e sem escrúpulos, nas bebidas mais populares, como Rum, Uísque, Gin e Vodca. A crise eclodiu nos arredores da Cidade de São Paulo, onde muitos foram prejudicados e óbitos foram registrados. Aqui em Pernambuco, alguns casos foram registrados e dois óbitos ocorreram, no interior do estado.
Até onde chega a perversidade humana? Eis aí uma questão que parece não ter resposta. E, quando o ambiente oferece condições favoráveis o ilimitado se aproveita. É desse modo que assisto ao desenrolar dessa miserável situação que vem abalando o Brasil. Como um sujeito, ou um bando de sujeitos desclassificados, pode injetar um mortífero veneno numa garrafa de bebida comercializada nos bares e restaurantes da vida? Aqui pra nós, é inacreditável. O que passará pela cabeça de um bandido desses? Faz por maldade ou por espúrio interesse comercial? Será ignorância? Ah, será vingança? Contra a sociedade? Contra os carteis de bebidas? Muitos são os questionamentos, como muitos já são os casos de mortes e prejuízos sociais. A verdade é que eclodiu uma onda de insegurança nas praças de laser do país e as autoridades constituídas, além de recomendarem prudência ou abstinência alcoólica, se mobilizam para desvendar o que levou a essa barbaridade. As casas noturnas e os bares da vida já levam um prejuízo significativo. Estima-se que 40 Mil pessoas foram prejudicadas com bebida falsificada. Incluindo os mortos. Conhecido meu e distribuidor de bebidas me falou que essa prática é velha. Que ele luta contra os falsificadores espalhados pelo Brasil afora. Por ser um grande distribuidor os bandidos temem se aproximar para não correr o risco de flagrante. Terminam vendendo seus “venenos” nas praças mais frágeis, sobretudo nos arrabaldes ou bares interioranos. Resumo da ópera: perde o negociante, perde o distribuidor de bebidas, perde a sociedade. Já não se pode tomar o drinque do fim de semana em paz. Pode ser um Drik de Morte! Pobre Brasil. Pobres brasileiros. NOTA: A foto ilustração foi obtida no Google Imagens.
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7 comentários:
Acho que estamos no final dos tempos porque agora o que mais impera é a maldade do ser humano.
Já pensou como devem estar as pessoas que tem um evento programado e na maioria das vezes já pago, tipo: casamentos, formaturas, confraternizações ficar nessa ansiedade pensando na condição da bebida destilada que será servida? É um problema, não tenho dúvida.
Pois é. Esses dias ouvi um conhecido às voltas com essa preocupação enquanto prepara uma recepção de aniversário. Não sei mais que tipo de preocupação pode surgir para um cidadão comum e responsável.
Como nunca bebi álcool na vida, mestre Girley, taí una notícia que não me preocupa. Há braços lisboetas.
Não é o meu caso! Mas, estou atento enquanto preocupado com o mundo cão que me rodeia.
Irmão, sempre antenado e alertador
É sempre esperando sua visita.
Como só bebo cachaça Sanhaçu Origem e uísque single-malt, estou fora do alcance dessa maldade descomunal.
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