terça-feira, 7 de dezembro de 2021
Mensagem de Paz
Prezadas/os leitoras e leitores,
Logo mais estaremos comemorando o Natal
da Cristandade e a entrada de um Novo Ano. Antecipo-me com costumeira mensagem,
fazendo coincidir à temporada de férias, a partir do próximo fim de semana, e
prometendo voltar nos meados de janeiro com as postagens semanais.
2021 foi, indiscutivelmente, um ano difícil. Tivemos
que administrar estresses diversos, na grande maioria decorrente da terrível
pandemia que nos assaltou há quase dois anos. Perdemos familiares e amigos,
lutamos contra o vírus e suas consequências e, por cima disso tudo, ainda passamos a conviver coletivamente
com abalos políticos e econômicos. Para os mais jovens uma lição para o resto da
vida e aos mais avançados na idade um desgaste lamentável com a dose amarga de
tempo perdido. O mundo sofreu e ainda sofre nessa esteira interminável de
dissabores.
Contudo, a velha filosofia de que a “esperança é a última que morre”
volta às nossas mentes, sobretudo nessa época do advento, ocasião em que o
espirito de luz e confraternização acende com maior brilho, nas mentes dos que
creem num amanhã promissor. Vivamos este tempo com muita fé e banhados por esse
brilho. Alimentemos a esperança para que ela esteja sempre viva.
Com este espirito, agradeço sensibilizado a todos e todas que me acompanharam durante este
ano que finda, nos quatro quadrantes do mundo. Foi prazeroso constatar que fui seguido por
leitores e leitoras localizados numa diagonal ligando o Alaska e a Terra do
Fogo, nos Andes e nos Alpes, nas encostas do Himalaia e dos Urais. Na fria
Sibéria, nos mares do Sul, no Mediterrâneo e no Oceano Indico, nas queridas Austrália e Nova Zelãndia, além,
naturalmente, dos meus compatriotas espalhados da Amazônia ao cabo Branco e entre o
Oiapoque e o Chuí. Durante esta jornada anual, explorei temas que me pareceram
interessantes ao meu publico e tentei, particularmente, acertar nos meus
posicionamentos sociais e políticos.
Para aqueles que me tomaram como formador de opinião, meus especiais agradecimentos. Desse modo, aceitem minha Mensagem de
Paz, desejando um Feliz Natal e Augurando um 2022 repleto de sossego e felizes
realizações pessoais e coletivas.
sábado, 4 de dezembro de 2021
O dilema de decidir
Decidir por algo ou por alguém é, indiscutivelmente, um dos maiores desafios do ser humano. E quando uma decisão depende de alguém de poder, com concretas influências – positivas ou negativas – na vida de uma coletividade o desafio se revela muito mais expressivo. As guerras, as relações internacionais nas vertentes políticas e econômicas, as calamidades decorrentes das “revoltas” da natureza, as disparidades socioeconômicas, enfim as relações humanas de modo geral exigem tomadas de decisões quase sempre estressantes. É por aí que a humanidade vem passando historicamente, com frequentes episódios e, particularmente, os constatados neste tempo de pandemia.
Tenho acompanhado atentamente as démarches sobre as decisões dos governantes locais quanto à realização de eventos, sempre grandiosos, por ocasião da passagem do ano e do carnaval que se aproximam.
Naturalmente que há um jogo de interesses, velho conhecido da sociedade, que provoca o grande dilema deste momento. E, em se tratando de ano de eleições, qualquer episódio dessa natureza provoca um tremor ilimitado nas campanhas eleitorais, colocando candidatos num quadrado limitado. Eu não gostaria de vestir a pele de nenhum desses detentores do poder de decidir. Imaginemos o dilema de lidar com duas correntes antagônicas e em relativo desespero: por um lado, há os que desejam a comemoração monumental de cada ocasião, na busca de faturar com sua produção ou prestação de serviço, alegando ser a “tábua de salvação” que resta para atenuar o momento de baque econômico. Por outro, os cientistas e os defensores da saúde pública aconselham cancelamento sumário dos festejos.
Está difícil provar à sociedade que a pandemia não terminou. O desejado convívio com o vírus e a esperança de um tempo de endemia ainda são coisas distantes de virar realidade. Segundo os especialistas do assunto, as possibilidades de novas variantes e repetição de surtos continuam evidentes haja vista ao ocorrido na semana passada, com o surgimento da variante ômicron, que já se manifestou nos cinco continentes.
A vida continua e precisamos vivê-la. É verdade. Mas, tenho pra mim, que não será a mesma dantes. O propalado novo normal, tantas vezes negado, pode se revelar de modo lento e, no mundo moderno, por pelo menos dez anos. É um tempo provável de recuperação, similar ao que ocorreu na pandemia da gripe espanhola que tomou muito tempo para ser esquecida.
Neste momento, por fim, resta ao Blogueiro ratificar o apelo da semana passada para que o dilema de decidir tenda a considerar as referências científicas vigentes e que a sociedade viva em segurança sanitária nos próximos tempos. Parece ser o caminho adequado. Enquanto isto, vacinas, cuidados pessoais (máscara e asseio) e consciência coletiva sejam cumpridos na risca. E, dos nossos poderes decisórios esperamos coragem e pulso para o bem geral.
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