quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Novo Normal?
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Virando o Jogo
sábado, 12 de setembro de 2020
SEIS LUAS
Já contei, pela minha janela, a Lua Cheia passando por seis vezes enquanto estou “dendicasa”. Estou dando uma de índio que contava o tempo pela passagem da lua cheia. Fico sem acreditar. Aquilo que esperei durasse, quando muito, um mês já me pôs em prova por muito mais tempo do que calculei. Que tempo é esse meu Deus?
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A minha lua de verão. Toda apressada sem esperar o sol se recolher |
Na realidade comum, sempre fui amante do luar. Toda vez que ela se enche e se exibe toda formosa, algo de prazer invade minha alma e provoca louvores à natureza e à vida. Admiro esse nosso satélite em qualquer época do ano: no verão quando se mostra desnudo e brilhante lembrando que seu gerador de luz e energia está no auge da sua inflamação e descarregando tudo que pode sobre ele ou no inverno quando aparece envolvido num diáfano véu de stratos e cumulus fugindo, aparentemente, dos sólidos cirrus. Não sou especialista no tema, mas arrisquei. Pronto. Fotografei todas as seis luas daqui dendicasa.
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Lua de inverno, envolta em diáfanos véus de nuvens |
Esperando o tão desejado novo normal reservo-me ao mundo doméstico apreciando a mudança de estação e a passagem de um ano que mal chegou a começar. Contudo, contando vitória porque para muitos o ano pode ter começado e a vida findada. Tempos difíceis.
Vi a
passagem da Páscoa de longe, não soltei rojões e nem acendi fogueira no mês de
junho. Fiquei um ano mais velho em agosto, hasteei a bandeira brasileira no 7
de setembro e ando procurando o que
fazer a toda hora. Quando não tenho mais
com o que me ocupar – ler, escrever, dormir, assistir um filme, cozinhar, entre
outras atividades – me divirto, inclusive, correndo atrás de um robôzinho de
limpezas doméstica. Brinquedo de gente velha. A casa fica limpa e o tempo parece
não passar. Em alguns momentos me sinto pateta. Para minha surpresa e apurar o
tempo, já tem gente falando no Natal.
Faz sentido porque sempre ouvi dizer que “quando entram os bros o ano está findando”. Já estamos no primeiro bro: setembro.
Nem um
jornal tem mais graça. Tenho que escolher entre assistir ao noticiário na TV,
cada noite, ou ler o jornal do dia seguinte. O que salvam, quando muito, são
os artigos de opinião ou as analises dos especialistas em politica e economia.
Tudo nas versões eletrônicas porque o físico pode estar contaminado de Covid.
Vidinha chata está sendo esta.
Mas, lendo
os jornais no meu celular ou iPad, observo que a fuxicada republicana (pouco
republicana!) continua viva e perturbante. O poder continua fascinando meio
mundo. Mundo despreparado para o mister. E no resto do planeta as coisas
continuam com as costumeiras cachorradas. E eu catando os sinais de identificar
de onde vem o novo normal.
Muitos pedem
calma porque o prometido novo normal vai chegar quando descobrirem uma vacina
milagrosa! Contudo, ando meio ressabiado com essa história. Chinesa, britânica,
russa, norte-americana e não sei mais de onde. É outra face da corrida pelo
Poder.
Como não me
resta outra coisa, a não ser acalmar, vou esperar a próxima lua cheia. Que
jeito?
NOTA: As fotos são da autoria do Blogueiro
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