Até eu mesmo, caindo na “cultura do conformismo geral” disse a um amigo pelo telefone “é assim mesmo...” referindo-me à estressante situação do assalto do qual fui vitimado, semana passada.
Pensando bem, “é assim mesmo” coisa nenhuma. Não podemos nos conformar com um estado de insegurança tão gritante e desesperador (desesperador, quer dizer, sem esperar, sem esperança).
O brasileiro de hoje, acha “normal” uma pessoa ser assaltada e ter todos seus pertences levados por um marginal ou um bando desses. O que é isso minha gente?
Eu ando chocado com as reações das pessoas que me atendem na policia, no banco, nas operadoras de cartões de credito. É incrível, como a coisa virou uma rotina na vida brasileira.
No banco a gerente de relacionamento, me disse: “ah! O senhor também foi sorteado!” Veja bem meu caro leitor, que a palavra sorteado vem de SORTE. Desde quando ser assaltado significa ter sorte? Vôte, esse tipo de sorte eu não desejo a ninguém.
Nas administradoras dos cartões de crédito, já existe um número especifico para atender os clientes assaltados. Meu Deus, que miséria! E o pior é que se percebe que as pessoas que atendem já estão tão habituadas a essa rotina, que choca. Curioso, perguntei quantas pessoas eram atendidas nesse tipo de situação, por dia. A mocinha, no outro lado da linha, me assegurou que era uma após outra. Fiquei horrorizado com a reposta, enquanto ela engatou uma perguntinha prosaica: “Mas, o senhor está bonzinho?” No ato, respondi: “O que você acha minha filha?” É danado, o cara sai de um assalto, se tremendo, pressão arterial lá em cima, preocupado em bloquear os cartões de crédito da vida e ouve uma pergunta dessas... Depois fiquei pensando mais ponderadamente que ela podia querer ser gentil e, quem sabe estava “festejando” um cliente que saiu vivo da aventura e que vai continuar consumindo. Mas, até chegar a esta conclusão tive que amargar maus momentos.
Uma amiguinha do meu filho encontrou-me, dia seguinte ao episódio e, a me ver, foi perguntando: “Tudo bem Tio?” Acho que com uma cara de espanto respondi: “Bem mesmo, não. Meu filho não lhe contou o que sofri, ontem?” A resposta foi: “Ah! Contou... mas, tá tudo bem, fora isso?”. Atente, caro leitor ou leitora, para o “fora isso”. Acho que é tão banal ser assaltado que as pessoas não ligam mais para o fato.
Sinceramente, estou desolado com tudo que rodeia essa coisa. É ou não é desesperador? Para mim, é!
Não acho certa essa pusilanimidade coletiva, nacional. Algo tem de ser feito. Embora que eu não saiba por onde começar. É problema para o Governo. Governo...ah! meu Deus!
Cada um que sai de casa, esposa, filha, filho, nora, genro, é quase um pânico. No meu caso, nem é bom falar. Ando espiando para cada lado. Comprar pão gostoso já não é mais prioridade. Ir ao Banco é outra preocupação. Entrar no supermercado mais uma agonia. Um motoqueiro usando capacete ao meu lado, no transito, é estresse extremo.
O assalto virou rotina. Alguém me disse que é "modalidade esportiva" para alguns indivíduos. Um amigo acha que, como brasileiro é festeiro, logo mais vai se adotar o hábito de dar uma festa quando se sair ileso de um desses “eventos”. Cada amigo leva uma bebida ou um prato, já que o festejado está liso, leso e louco. Liso de grana, leso devido ao choque e louco de raiva. Serve para relaxar o amigo assaltado. O idealizador, contudo, lembrou que o pior é que, como é rotina, pode acontecer comemoração todo dia. Humor negro!
Mas, voltando ao “algo tem de ser feito”, temos que assumir uma postura de cobrança e rigor, com nossos governantes. A segurança é uma coisa garantida pela Constituição. Temos uma oportunidade de viabilizar uma melhoria na nossa qualidade de vida. Uma política social de vergonha tem que nascer neste país. Mudemos nossos administradores, em Outubro próximo. Esta bandalheira não pode continuar.
Você acha certo confirmar esses administradores de hoje, que declaradamente legislam em favor dos bandidos? Pelo amor de Deus, me diga se você acha isso certo? Acorda Brasil!
NOTA: Sem ilustrações em sinal de protesto.
PARA ESQUENTAR O DEBATE, RESPONDA A ENQUETE DO BLOG, ACIMA A DIREITA.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
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20 comentários:
Sem desmerecer a seriedade do assunto... adorei a piada interna no titulo desse post :)
Saudades desse humor ah brasileira e das piadas na bem comportada mesa do Rosarinho ;)
Bjo
Fico contristado com tal acontecimento de que o amigo foi vitima, onde marginais tomam conta impunemente da nossa cidade deixando o cidadão sem saber a quem recorrer.
Culpa plena e absoluta das autoridades eleitas por nós mesmo, que não fazem valer a lei.
Mas, outubro vem chegando, ocasião propicia para que saibamos escolher melhor aqueles que possam lutar pelos nossos interesses.
O meu caro Girley Brazileiro, como dono de casa que se preza foi comprar pão para o jantar. Eis que sem que nem pra que se envolve em incidente danoso. A padaria estava sofrendo um assalto e ele a exemplo dos outros desafortunados que apenas queriam comprar um pãozinho gostoso para o jantar, teve seu dinheiro e documentos surrupiados pelos assaltantes. Estava o locutor que vos fala se preparando para comentar a sua postagem no Blog do GB quando me defronto com outra nota bem mais contundente, qual seja a negação determinista do "vão-se os anéis, mas ficam os dedos". É isso mesmo, Girley. Adorei a sua virada de mesa. Vamos, pelo menos tentar mudar esse estado de coisas. Essa impunidade reinante no país. De quem é a culpa? Nossa é que não é! O exemplo vem de cima. Outubro vem aí. Mas escrevo para me solidarizar com o amigo e pedir permissão para a devida postagem dos seus textos no Blog do Hugão. Meu abraço. Hugo
Girley
Ponha seu desabafo no jornal e lembre as eleições próximas.Desafie os candidatos para que se posicionem diante desta questão grave e absurda
Da amiga
Nelly Carvalho
Amigo Girley
Vê-se que você ficou indignado após o assalto e ainda mais depois do mesmo. Devido as consequências e manifestações para a providências que o caso requer.
Toda a minha vida disse não ao conformismo, sempre procurei ser cidadão, exigir e reclamar os meus direitos e o direito do próximo.
Depois de planejar um futuro melhor, buscar os meios para que isso aconteça, trabalhar simultaneamente em vários negócios para atingir o objetivo deparei-me com a realidade.
Realidade essa, que não é só minha mais de milhares ou milhões de brasileiros.
Ter que entrar forçado em um programa de demissão volutária, ou ser demitido se ele era empregado. Por exigência do sistema capitalista que só vê o lucro da empresa.
Tornar-se mais produtivo, mais eficiente, para dividir com o governo o lucro de sua empresa. Principalmente, sabendo-se da malversação do dinheiro publico de nossos governantes.
Buscar novas oportunidades no mercado de trabalho e receber um não como resposta, por estar acima de suas exigências, idade, qualificação e outras.
Voltar-se para obtenção de nova qualificação ou aperfeiçoamente com todas as suas forças e quando não dá conta de acompanhar, receber de quem poderia ajudar, o comentário de que é um velho que não dá conta de acompanhar a meninada que aí está e por isso deve ser deixado para traz. Como se o comportamento do ser humano fosse igual ao dos animais, onde os menos capazes ficam para traz, servindo de alimentos para os outros animais da cadeia alimentar.
Entre várias alternativas, ainda assim, ter força para continuar lutando para mudar esse estado de coisas. Força essa que vejo em você, através de seu Blog.
Já algum tempo, procuro seguir o lema de "Emmanuel- Lute e aprenda como se fosse viver eternamente, acerte porém a sua conduta com se fosse morrer a cada instante". Asssim vou indo, nem sempre de bem com a vida, mais procurando ficar em paz comigo mesmo.
Wirson Santana (Goiania-GO)
Caro Girley. Não vejo como acreditar no voto, porque não creio nos políticos. Como posso acreditar em alguém que gasta 10 xix para se eleger sabendo que só irá ganhar durante o período legislativo apenas um xix? A única forma seria uma Lei que obrigasse o Estado, responsável pela segurança do cidadão, assumir os prejuízos sofridos pela vítima. Não creio que tal Lei fosse aprovada, até porque, iria faltar dinheiro nas cuecas desses ladrões. Por tudo isso se diz que a solução seria enforcar o último político com a tripa do derradeiro eleitor. Feliz Dia dos Pais. Abraços, Arlégo.
Olá Girley:
Fiquei pensando em seus comentários, parece que hoje é comum ser assaltado, ter um assalto para contar, boa parte das pessoas que converso sobre o assunto já foi assaltado e claro já conhece muitas conversas sobre assalto. Eu mesma já fui duas vezes, a primeira com estilete no meu rosto (levaram minha carteira e um anjo de Deus devolveu os meus documentos na mesma hora); a segunda com gargalo quebrado de garrafa, (levaram meu relógio). Na primeira, uma moça entregou um papel de propaganda na janela do carro, abri o vidro p/ ser educada, ela saiu rapidinho e o ladrão abordou. Ela era cúmplice do assaltante. Na segunda , não sei mas abri o vidro do carro, apesar de ter ar condiocionado. Nunca mais abro vidro de carro. Aquela velha conversa: só fecha a porta, no caso a janela depois de furtada. Graças a Deus, meu filho não estava no carro nos dois momentos. Parece que agora aprendi. Pois é, conversa lamentável, absurda, bárbara do nosso cotidiano. Só mesmo a proteção de Deus, abraços, MRegina.
Caro Girley
A sociedade brasileira perdeu a capacidade de se indignar.
Ela está sufocada por uma realidade cruel que é a banalização da corrupção , do assalto,do assassinato e crime com morte.
É triste.
Pois a sociedade brasileira sou eu , voce e todos os outros brasileiros.
Voce se indignou e pôs êste sentimento para fora.
Revelou uma alma sedenta de justiça.
A causa não é o socialismo ou o capitalismo é a falta de vergonha na cara da maioria dos integrantes dos poderes judiciário , legislativo e executivo.
Vou votar em canditados que estejam fora dos esquemas de poder ou que tem uma postura ética e de valores que defendo.
Mais do que isto vou fazer campanha.
Para presidente quero o novo Marina Silva.
Abraços meu amigo
Geraldo Leal de Moraes
É triste meu caro Girley. O pior é que não acredito que as coisas possam melhorar em nossa geração. è muita coisa errada e levará muuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo para começar a melhorar. Tem que investir anos e anos em educação, esas coisas...
Abraço,
Mauro Gomes
É... difícil viver assim... às vezes parece que a única saída é aprender: "a gente vai levando..."
Girley meu caro é aterrador ser vítima de um assalto. Estou solidária com você e a sua dor.
Acho que o povo brasileiro é o mais engraçadinho do planeta tudo é piada e termina em pizza...
Quem sabe Deus não tinha um propósito maior para você quando fez o seu livramento desse assalto?
Escreva, denuncie, vá aos jornais, à televisão, um abaixo assinado estamos aqui para isso. Como a Nelly também comentou estamos em época de eleições.
Um grande abraço, Mary
O meu caro Girley Brazileiro, do Blog do GB, como dono de casa que se preza foi comprar pão para o jantar. Eis que, sem que nem pra que se envolve em incidente danoso. A padaria estava sofrendo um assalto e ele a exemplo dos outros desafortunados que apenas queriam comprar um pãozinho gostoso para o jantar, teve seu dinheiro e documentos surrupiados pelos assaltantes. Estava o locutor que vos fala se preparando para comentar a sua postagem no Blog do GB quando me defronto com outra nota bem mais contundente, qual seja a negação determinista do "vão-se os anéis, mas ficam os dedos". Precisamos virar essa mesa. Escrevo para me solidarizar com o amigo e comunicar que, devido à importância do acontecido estou postando logo abaixo, mesmo sem a devida permissão, o seu texto de desabafo. Hugo
Oí Girley
Na realidade já há um conformismo generalizado no nosso povo e o que é mais triste , de uma forma geral. Aconteceu um caso comigo, surreal. Meu filho me ligou do seu celular. Como estava em outra linha não atendi. Depois (45 minutos) liguei de volta "Diz Rodrigo !!" Responderam: " Não é Rodrigo não" "Quem é?" Perguntei. "É um cara que assaltou ele há pouco" Eu- "Brincadeira, passa o celular pra ele" Assalt- " Não é brincadeira não, assaltei ele mesmo, aqui na Av Norte. Tu é(sic) o que dele? Eu já desconfiado disse: Amigo. E ele está aonde? Assalt-" Deve tá em casa. Eu so peguei o celular e 50 reais. O galego é gente boa. Quando tu falar(sic) com ele , pede desculpa, é que eu tava na pior, mas o galego foi muito gente boa, Tchau" Fiquei na maior tensão, esperando uma ligação de Rodrigo o que aconteceu depois de alguns minutos quando chegou na casa da namorada.
" Pai , tu não sabes o que aconteceu comigo!!" Sei, voce foi assaltado. " Como soubeste?, perguntou espantado." Conversei com o assaltante , que mandou lhe pedir desculpas.
Hoje rio do fato, mas concordo com voce que temos de sair desta letargia e cobrarmos dos administradores publicos uma posição mais resoluta em relação ao problema.
Forte abraço
Eliezer
Caro Girley:
Me solidarizo con el mal momento que has tenido que pasar a causa del asalto. Una situación como esa, es siempre estresante y nos colma de rabia. Pero no coincido contigo en que la solución sólo pase por "trocar de gobierno" en las próximas elecciones. Cuando sufrimos este tipo de ataques a nuestra integridad, nos sentimos tentados a reclamar "mano dura" contra la delincuencia. Este debate también esta presente en la agenda política de nuestro país. Hay candidatos que prometen "declarar la guerra" contra la delincuencia. Peronalmente creo que la solución no pasa sólo por equipar a la policía y mejorar los mecanismos de seguridad ciudadana, sino principalmente (y en esto coincido con el amigo Mauro Gomes) con una política de Estado sostenida y sistemática en educación y desarrollo social,que modifique radicalmente las condiciones socioeconómica de una inmensa franja de desposeídos y excluidos, que por cierto no existe a causa de un gobierno de turno sino de varios siglos de injusticia social. ¡Paciencia, mi amigo!. Esto sólo podrá ocurrir después de muchos años, y ciertamente nosotros no lo veremos.
Abrazo amigo
Girley:
amigo, hace muy poco abri tu blog, y luego de leerlo quede muy sorprendido e impactado!!!!
Lamento lo que te ocurrio, situaciones como esas, veo que no solo en Brasil se dan a menudo, aqui en mi pequeño pais, somos victimas de esta ola de asaltos y violencia.
Gracias a Dios que solo has pasado el susto, lo material se vuelve a hacer.
Que estes bien amigo.
Un Abrazo
Jorge Alberto Cea
Como siempre me gusto tu artículo, ya que muestra que todos vivimos en un mundo igual.
Sin embargo, como dices, SE VALE PROTESTAR", te cuento la experiencia de México, los que más han hecho por la seguridad del país son los ciudadanos comunes, se hizo una manifestación todos vestidos de blanco donde participaron casi millón y medio de participantes en la capital de la república, pero al mismo tiempo hubo marchas en las demás ciudades.
Se han hecho asociaciones donde tu pones tu caso y se hace un seguimiento, ha disminuido los secuestros, por ejemplo, pero para demostrar que los mafiosos tienen el control, secuestraron al tercer hombre más políticamente más poderoso de México hace tres meses y aún no aparece, claro que este señor esta mezclado con los delincuentes, así que quien sabe.
Bueno, todo esto para decirte que ya pusiste tu granito de arena, no solo para Brasil, sino para todos los paises donde te leemos. Cuídate mucho, recuerda que mientras más te cuides más te muestras como próxima víctima, así que mejor sigue tu vida normal.
Por último no más quisiera hacerte un comentario, pero esa forma de ser de los brasileños asido toda la vida, sino revisa la historia.
Companheiro Girley
Lamento o fato ocorrido do qual vc foi vítima.Estou inteiramente solidário com os seus sentimentos de perpexidade e de revolta.Não temos mais sossego.Nos últimos anos a banalização das coisas erradas e ilegais parece que se tornou uma rotina. Os exemplos dados por alguns governantes tem surtido um efeito letárgico na maioria das pessoas face a falta de atitudes repreenívas e a consequente impunidade, o que é lamentável.Precisamos reagir. A hora é esta, escolhendo governantes
e legisladores capazes,responsáveis
e comprometidos com a ética e a legalidade.
Aproveito o ensejo para mandar o meu abraço e desejar felicidades a vc pela passagem do seu aniversário natalício.
Fernando Ribeiro Lins
Girley
Acabo de ler nesse momento o e-mail que enviou-me em julho e só agora tive a oportunidade de fazê-lo. Sinto muito por você ter passado esse vexame pois sei que você é uma pessoa pacífica e teve o bom senso de dar a volta por cima, escapar sem prejuízo para ninguém. Parabéns por ter nascido de novo, isso aconteceu porque você merece.
Agradeça a Deus em ação de graça.
Tereza Viana Gadêlha
Amigo Girley:
Há algum tempo atrás fui vítima como vc quando me aboradaram dentro de uma farmácia na Av. Norte e me colocaram uma arma na cabeça para tomarem a chave do meu carro, sobre o qual até hoje não tenho notícia. Assim sendo posso imaginar o que vc passou, pelo que lamento muito.
Com relação ás atitudes que tenham que tomar, fico a imaginar por onde começar, pois num país em que o poder judiciário através do seu orgão de "controle" pune seus magistrados, ladrões e bandidos iguais ou maiores do que os que nos assaltaram, com benefícios (aposentadorias compulsórias), agredindo toda a sociedade decente que este país ainda possuí. Quando souber por onde agir estarei à disposição para me engajar nas fileiras do combate a esse cancer que se chama impunidade. Acredito que o combate a esta praga seja um bom início.
Curitiba, 14/08/2010
Orlando Chalegre
Prezado Girley,
Esta sua experiência eu também passei ha dois anos e meio. Estava na Atalaia Nova comemorando meu aniversário e quando retornei no domingo à tarde, encontrei a casa toda arrombada e tudo que tinha de bom levaram. Até um pequeno cofre com as joias da minha esposa fruto de presentes meus por quase quarenta anos (um cada ano) foi arrombado. É uma sensação de insegurança terrível! Realmente chegamos numa situação degradante onde os valores estão totalmente subvertidos. Bom é ser safado, corrupto, ladrão; imbecíl é ser honesto, trabalhador! Enquanto você tem que ficar em casa trancafiado sob grades bem fortes, os marginais estão à solta e protegidos pelos "Direitos Humanos"... Nós agora é que somos os presidiários enquanto eles os viandantes da liberdade.
E prepare-se para o pior, pois os governantes marginais não desejam mudar esta situação pois poderão perder a boaquinha do dinheiro ilícito para as eleições. Somente uma guerra civil. Todavia não temos consciência política para tal. Ootra forma pacífica, seria mediante a educação, para dar consciência política à população e motivá-la para a necessidade de mudanças. Todavia isto dura muito tempo e além disso, os govenos não desejam pois querem manter o povo submisso, subserviente, escravo de uma "bolsa família". Tadinho! Sim somos todos tadinho, nós que andamos corretamente, respeitamos o outro e prezamos seus valores, trabalhamos e construimos nosso bem estar mediante os frutos do nosso trabalho. Somos para eles, uns imbecís. Esta é a nossa via crucis. Até quando, não sei.
Um grande abraço, Dilson Barreto.
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