A cidade de Praga é, segunda nossa personal tour-guide (Anna, da Let’s go Praga), a maior área de patrimônio histórico da humanidade, que se conhece, conforme a UNESCO. São 800 ha. Pense nisto. É, portanto, um mergulho na história.
Banhada pelo rio Vltava (conhecido também por Moldau, em alemão) a cidade oferece um cenário romântico de barcos indo, barcos voltando, em passeios locais ou em cruzeiros mais longos, repletos de turistas ávidos por explorar paisagens urbanas ou luxuriantes das florestas espalhadas pelo país. Fizemos (viajei com minha esposa e outro casal amigo) um passeio nas redondezas da cidade, passando por baixo de varias das 13 pontes existentes e desfrutamos de panoramas indescritíveis e impossível de comentar a miúdo, no pouco espaço do Blog.
Quando falo em mergulho na história, lembro que o aparecimento da Nação Tcheca data do Século 9 e o que mais vimos foi monumentos datando dos séculos 10 a 14, conforme as descrições feitas pela nossa guia. Destaque também para a história recente: domínio do Império Austro-Hungaro, a união com os eslovacos formando a Tchecoslováquia, numa forma de fortalecimento político, a invasão dos soviéticos depois da 2ª. Guerra Mundial, em 1968, com o episódio mais conhecido por a Primavera de Praga e a recuperação da autonomia política com revolução pacifica de 1989, lembrada como a Revolução de Veludo. Fortalecidos e vivendo novos tempos políticos os Tchecos e Eslovacos se separaram a partir de 1º. de janeiro de 1993, formando dois países independentes: as republicas Tcheca e Eslováquia. Desde de 2004 a Tcheca faz parte da União Européia, embora não esteja ainda na chamada Zona do Euro. A moeda corrente é a Coroa Tcheca, mas o Euro é bem aceito nos hotéis, restaurantes, lojas e similares.
Praga tem uma característica sensacional: o visitante pode e deve percorrer a pé a área histórica, que na verdade é a área de interesse turístico. Nós fizemos em dois dias e foi sensacional. As atrações estão todas num só lugar. Haja informações no miolo central da cidade, dividida por setores: Nové Mësto (Cidade Nova), Staré Mësto (Cidade Velha), Malá Stran (Cidade Pequena ou Lugar Pequeno) e Hradcany (local mais alto da cidade, uma colina dominada pelo belíssimo castelo de Praga). Essas áreas eram, na antiguidade, separadas por grandes muralhas, guarnecidas de portas gigantescas. Muita coisa preservada até hoje. Conta-se que Hitler poupou a cidade dos bombardeios porque queria transformá-la num importante centro cultural e político no seu sonhado reino e estrategicamente localizado no coração da Europa. Daí a preservação dos monumentos. Os destaques são: a Praça de São Wenceslau, a Ponte Carlos IV (Vide foto a seguir), o Castelo de Praga, a Catedral de São Vito e o bairro judeu, com as sinagogas mais antigas da Europa.
NOTA: Fotos do Blogueiro