Sempre ouvi
dizer que algumas coisas na vida “não tem dinheiro que pague”. Naturalmente
que se trata de algo muito relativo. O que tem valor pra mim pode ser
insignificante para outrem. Isto é valido para qualquer coisa. Nesta semana,
que hoje termina e, por exemplo, desloquei-me a São Paulo, com o objetivo único
de assistir a uma apresentação do magnífico tenor italiano, Andrea Bocelli. O
que representou um prazer especial para mim e minha esposa, causou espécie para
alguns. Aí, então, foi quando também me lembrei da minha mãe que, vez por outra
dizia: “o que é de gosto regala o peito”. Regalei meu peito e minha alma de
prazer e satisfação. Sabe aquela situação em você se sente em estado de
graça? Foi assim. Sou amante da boa música
e de uma bela voz. O Bocelli atende minhas humildes exigências.
Foi uma noite inesquecível para todos que lá estiveram. Acompanhado pela Orquestra e Coro Santa Marcelina Cultura, do Estado de São Paulo, sob o comando do Diretor Musical Eugene Kohn, Bocelli brindou-nos com canções conhecidas sob a temática de músicas consagradas no cinema (Cinema World Tour) mesclado com seus sucessos ao longo desses anos recentes. Sem duvidas uma noite deslumbrante.
Nota: Fotos da autoria do Blogueiro
É extraordinária
a capacidade de atração desse artista. O show, desta semana (12.10.16), foi
levado no Allianz Parque (Estádio do Palmeiras), na capital paulista. Vendo aquele
estádio superlotado com espectadores nas arquibancadas, camarotes e no próprio
campo de futebol, devidamente preparado para receber o grande público, cheguei
à conclusão que o povo (não arrisco em povão) gosta da boa música. Friso que não
foi nenhum espetáculo com preços populares
e daí essa minha conclusão.
Sempre
admirei o Andrea Bocelli, desde quando despontou nas grandes paradas
internacionais. Cheguei até a planejar uma ida à Itália coincidindo com um dos
seus concertos na Arena do Silencio, na Toscana. Mas, com essa vinda ao Brasil,
não deixei passar a chance. Foi uma noite inesquecível para todos que lá estiveram. Acompanhado pela Orquestra e Coro Santa Marcelina Cultura, do Estado de São Paulo, sob o comando do Diretor Musical Eugene Kohn, Bocelli brindou-nos com canções conhecidas sob a temática de músicas consagradas no cinema (Cinema World Tour) mesclado com seus sucessos ao longo desses anos recentes. Sem duvidas uma noite deslumbrante.
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Com a Soprano Maria Aleida |
Afora isto,
cabe o registro das participações da soprano cubana Maria Aleida, que o acompanha
nessa tournée mundial e da violinista norte-americana Caroline Campbell, a queridinha
de artistas famosos, entre os quais Sting, Michael Buble, Rod Studart, Seal e,
claro, Andrea Bocelli. Vale à pena, também, saber mais sobre essas artistas.
Professor Google pode ajudar. Agora, a grande surpresa da noite foi quando
entrou no palco a cantora brasileira Anitta. Sim, a própria! Aquela cantora de funk! Parece que está mudando de gênero musical
e deu a maior show, atacando com bela voz e razoável pronuncia inglesa,
cantando Over the Rainbow, em participação
solo. Na sequencia fez dueto com Bocelli e arrancou longos aplausos do grande
publico. Surpreendente o exército de fotógrafos que surgiram para fotografá-la.
Para nós que estávamos na primeira fileira de espectadores e área central
diante do palco, ficou difícil assistir, naquele momento.
Anitta fazendo dueto com Andrea Bocelli |
Outro
registro que não posso deixar de fazer fica por conta da programação que nos
engajamos, promovida e administrada pela empresa Cielli di Toscana, com sede em Florença, na Itália, (www. cielliditoscana.com)
e que sempre acompanha Bocelli na Itália e, dessa vez, no Brasil, por conta da
sua origem com capital brasileiro. A empresa organiza grupos de espectadores
que são localizados em posições privilegiadas (setor Diamante), com transfers (ida e volta), coquetel de
boas vindas ao local do evento e distribuição de amenidades relacionadas com o
show. Detalhe: o vinho servido no coquetel veio com o rotulo Bocelli. Isto
mesmo. Acontece que a Família Bocelli produz um vinho de alta qualidade, o Bocelli
(www.bocellifamilywines.com), a base de uvas Sangiovese, na região da Toscana.
Provamos do vinho e aprovamos. Quando fomos conduzidos ao local do show ainda sentíamos
o sabor Bocelli (vinho e prosecco) na boca.
Dois outros
momentos, também, levaram o público ao delírio, tanto pelo inesperado, quando
pela importância simbólica. O primeiro foi, antecedendo ao show propriamente
dito, a execução do Hino Nacional Brasileiro, cantado por um desconhecido. O publico cantou a todo fôlego e emocionou.
Sinais de um novo tempo? O segundo momento foi a execução da abertura da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, no inicio do
segundo ato. Ou segundo tempo?
A
revista/programa do show traz, entre outros registros, algo que chama a atenção
do leitor mais atento, numa frase consignada ao escritor Antoine de Saint-Exupéry
que diz: “Somente com o coração que se pode ver claramente. O essencial é invisível
para os olhos”. Bocelli é um exemplo. Não preciso dizer mais nada. Salvo que
foi uma noite inesquecível, de verdade. Meu desejo foi realizado.
Nota: Fotos da autoria do Blogueiro