quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Voltando

Tenho tido dificuldades para emitir uma postagem semanal. Confesso. De tempos em tempos, essa dificuldade bate e termina cravando um estranho desânimo, para o qual não encontro explicação convincente. Preguiça? Talvez... Saúde, que é bom, anda boa. Cobrança pessoal, não falta. A coisa só dá sinais de “cura” quando um ou outro leitor ou leitora cobra-me presença semanal. Vem sendo de tal modo que estive prestes a titular este post com “Ainda estou Aqui”. Naturalmente que desisti para não confundir com o titulo do filme de sucesso, em cartaz. Ao mesmo tempo, recordo, na verdade, que tentei fazer uma postagem à medida que pautas nunca faltam, mas, os potenciais conteúdos nem sempre me convenciam ou, até, me deixavam constrangido. Para quem trabalha na dinâmica do jornalismo profissional tem sido de indiscutível abundância. “Mão na roda!”. Para mim, todavia, o compromisso é somente , pessoal. Relaxo e pronto. Hoje, disposto a um “bate-papo”, destaco que, entre outros assuntos que anotei como pauta, refere-se aos sinais de saturação do ecossistema global. A natureza vem clamando e a humanidade não escuta. As instabilidades climáticas vêm assaltando cidades e países de modo mais frequente e cada vez mais avassalador. Não são raras as noticias sobre catástrofes ambientais provocadas por revoltas climáticas com furacões, tempestades e inundações, a exemplo da que tivemos no Rio Grande do Sul. Sobre esta tratei aqui no Blog com um brado indignado em razão das inadmissíveis formas politizadas da tragédia. Mas, a que me chamou atenção, recentemente, foi a ocorrida no leste da Espanha, concentrada na cidade de Valência, terceiro grande centro populacional do país. Se o que ocorreu com nossos irmãos gaúchos foi desesperador, o mesmo pode ser dito sobre o episódio espanhol, que resultou em 200 mortes. Conheço Valência e recordo da sua exuberante beleza histórica e que, de algum modo, pode haver sido atingida pelas inundações recentes. Trata-se de uma cidade fundada 138 a. C. Longa e rica história, fantásticos museus e grande centro de tradições populares. Lembro que um dos pontos mais visitados, que busquei conhecer, é a catedral da cidade, na qual se encontra exposto o Santo Graal, um cálice de ágata, tido como sendo o que Jesus Cristo serviu o vinho da última ceia. Se doloroso foi ver, ao vivo e a cores, pela TV, uma Porto Alegre mergulhada nas águas do Guaíba, tanto quanto foi como me espantei com as imagens de ruas de Valencia tomada por um amontoado de automóveis, numa imagem quase surreal. Vide foto, a seguir. Considero episódios frequentes dessa magnitude como verdadeiros clamores da natureza e que exigem dos humanos uma urgente renuncia das renitentes maneiras de explorar o quadro natural, antes que este venha cobrar de modo cada vez mais radical e nos levar a uma catástrofe global. Não vou listar as possíveis providenciam protetoras, porque não me sinto habilitado. Não é minha “praia”. Apesar dessa incapacidade tenho contribuído de forma guiada pelas noções básicas no meio que circulo.
Outro assunto que me deixou pasmo, e até incrédulo, foi o assassinato, à queima-roupa, de um cidadão em plena área do desembarque no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As razões pelas quais o tal atentado foi levado a efeito não importam aqui, embora seja de natureza que exige providências das autoridades de plantão, sobremodo se tratando de um crime ligado intimamente à insegurança publica deste país. O que mais me chamou atenção foi o fato de haver sido perpetrado num local inusitado e pondo em risco uma gama diversificada de atores sociais, que transitam de forma massiva, visto que se trata do maior e mais movimentado aeroporto da América do Sul. Imagino a surpresa e o sofrimento dos que foram também atingidos pelos pistoleiros assassinos, bem como os muitos outros que ali circulavam na ocasião. Habituado a usar aquele equipamento publico passarei a fazê-lo sob todas as precauções que me toquem na hora. A repercussão internacional não foi nada agradável para um Brasil que não para de alimentar as paginas politicas e policiais dos principais periódicos, nacionais e do mundo afora. Pobre Brasil. Quando eu já pensava que minha pauta poderia ser bastante vem a realização da Reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, tendo o Brasil como anfitrião. Fiquei temeroso pelos riscos de insegurança desses visitantes. Claro que se tratou de uma oportunidade singular para o país. Receber os mandatários das 20 maiores economias para discutir os destinos do mundo, não acontece a toda hora. A importância do evento se revela de modo claro à medida que presidentes e primeiros-ministros não declinam o compromisso e correm para bater esse ponto. Um G20 é tão importante como a ONU e de certo modo mais importante do que o G7, visto que coloca frente-a-frente mandatários de nações desenvolvidas com aqueles dos países em desenvolvimento. Pobreza Mundial, Meio-Ambiente, Geopolítica, Segurança Cibernética, entre outros menos importantes constam da pauta desses encontros. Imagino que não deve ser fácil chegar-se a uma concertação desejada. Sobretudo na atualidade quando, em pleno século 21, guerras indesejadas são travadas pondo em risco a humanidade, incluindo as constantes ameaças do uso de ataques nucleares. Cá pra nós, tenho a sensação de que embora haja uma plêiade interminável de assessores, ministros de estados, especialistas abalizados por trás desses mandatários, os resultados práticos deixam sempre a desejar. Sem querer menosprezar, longe de mim, sinto um forte cheiro de uma encenação política mundial, onde cada um dos atores principais desempenha um papel a seu modo e interesse. Ouso em achar que se trata de um grande convescote politico internacional. Os episódios da chamada Foto de Família do Encontro, no Rio, foi uma pândega. (Foto abaixo). Nem comento.
Pensando bem, bem fez o Mandatário chinês, Xi Jinping, que sem perder tempo pegou um avião foi à Brasília e cravou 37 acordos de cooperação técnica do seu interesse, claro, com o Presidente Lula. Paralelo a tudo isso, uma nota negativa para o disparate da nossa primeira dama ao perder a noção do seu papel – sem qualquer significado politico – resolve sem mais, nem menos, num evento paralelo à Cúpula, ofender o homem mais rico do mundo e indicado para compor a equipe de governança do próximo Governo Americano. Mandou o Homem se f#d*er! E falou em inglês! Ora, essa Senhora deixou se tomar de uma autoridade ilegítima e pouco recomendada a uma dita Primeira-Dama. Provocou uma tremenda “saia-justa” para o marido e uma enrascada para a Diplomacia brasileira. Chega, falei demais. Assunto não falta. Mas, por hoje, basta. NOTA: Fotos obtidas no Google Imagnes.

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Tenho tido dificuldades para emitir uma postagem semanal. Confesso. De tempos em tempos, essa dificuldade bate e termina cravando um estranh...