quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Volta às Urnas

Os palanques das ultimas eleições, praticamente, continuam montados e já estamos diante de um novo pleito eleitoral. As campanhas estão nas ruas e de modo intenso nas populares redes sociais do mundo virtual. Coisas da democracia. Rolam fortunas e discursos inúteis que, ao final das contas, agridem as consciências individual e coletiva. Nunca se viu ou se ouviu tantas asneiras e despautérios neste Brasil afora e agora. Tem de tudo. Desde desrespeitos pessoais quanto agressões físicas entre adversários. Além da cadeirada desferida por um candidato contra outro, ao vivo e a cores, em rede nacional, causando uma repercussão internacional, milhares de outras atrocidades são perpetradas, incluindo assassinatos. Segundo o IBGE são 5.570 municípios brasileiros que se mobilizam na busca de renovar seus executivos e legisladores locais. Uma cancha ilimitada para uma imensa diversidade de estratégias e manobras pela conquista do voto nas urnas, a depender, inclusive, da cultura e do poder dos mandachuvas que se perpetuam por gerações. Precisamos estar conscientes de que estas próximas eleições, por serem as locais (municipais) exigem ser interpretadas como as mais importantes para o cidadão consciente, entendendo que uma eleição municipal é a fundamentadora da participação democrática de uma nação organizada em termos de liberdade e escolha dos seus dirigentes. Uma escolha popular bem pensada resulta num espaço consolidado e mais resistente para sustentabilidade da sociedade. O brasileiro comum precisa ter em mente que o município é a célula da Federação e é nela que reside a base da cidadania. Não compreendo uma sociedade sã sem um ambiente adequado ao bem-estar, segurança e tranquilidade na sua base espacial. Numa eleição municipal elegem-se, supostamente, representantes encarregados de cuidar, de perto, do cidadão e das famílias. Isso me parece ser fundamental. Portanto, uma má escolha – que não raramente ocorre neste país – resulta numa sociedade defeituosa desde sua raiz e incapaz de participar de modo adequado e justo nas escolhas superiores que, em tese, se encarregam de construir uma Nação forte e consolidada. Do alto da minha experiência de vida, vejo outra vez que corremos o risco de ver saindo vencedores desqualificados e sem maturidade politica – muitos desses conquistando votos por meios desonestos – e, por isso mesmo, desabilitado para liderar ou representar de modo ideal seu povo. O exemplo mais flagrante, dessa vez, tem sido a disputa da Prefeitura do município da cidade de São Paulo, a maior cidade brasileira e onde tudo acontece. A maior cidade da América do Sul sendo disputada por candidatos visivelmente despreparados e que, sempre que haja uma oportunidade, “debulham” ofensas e desacatos, uns contra os outros, deixando o eleitorado em clima de perplexidade e duvidas. Por outro lado, não raros são os candidatos que, aparentemente, se expõem na intensão de “bagunçar o coreto” e fazer troço do processo eleitoral. Lembro-me de dois casos inadmissíveis, como o da candidatada a vereadora, Paula Camargo, de Rio Pardo (RS) que teve de apagar o jingle de campanha “Paula Dentro” e os candidatos a Prefeito e Vice, da cidade de Aparecida do Taboado (MS) (Fotos a seguir).
Diante do quadro descrito, caro(a) (e)leitor ou e(leitora) seja exigente, na hora da sua escolha. Não se encante com os belos olhos de um(a) candidato(a), com os discursos demagógicos ou com o padrinho que o(a) empurra. Ao invés disso dê um voto seguro, consciente e racional. Tenha em mente a sustentabilidade do coletivo sofrido que habita sua cidade. E nunca esqueça que o Brasil precisa de uma base politica municipal mais digna e disposta a defender o porvir nacional. NOTA: Fotos obtidas das redes sociais.

6 comentários:

Claudio Targino disse...

Tá difícil.

Nininha Brasileiro disse...

Eu não sei se vou votar pois eu só vejo candidatos fracos aqui tem muitos anos que o PT comanda na véspera e que eu vou pesar só não quero nada com o partido que Lula apoiar.

Francisco Brito disse...

Votar ou não votar, eis a questão... infelizmente só temos 2 escolhas que são, 1- nao votar (útopia pq so funcionaria se houvesse aderência de pelo menos 80 milhoes de eleitores), e a 2- escolher o menoa ruim para ir limpando aos poucos (mas a limpeza começa no voto e segue nas cobranças semanais de quem recebeu meu voto). Isso é bíblico: Votai e vigiai, ops, orai e vigiai. Basta saber q politico não é santo nem ET, ele nasce e se cria em meio a sociedade que o elegeu, e por isso, votai e vigiai, mas tambem deveis cobrar co erros q vistes ao vigiar.

Guadalupe Mendonça disse...

Caro primo , estou em São Paulo , moro d voto aqui , há mais de 40 anos , tenho sim , minhas convicções políticas definidas . Obrigada pelo conselho ! Que todos estejam bem ! Beijo grande , amor e gratidão !

Clovis Cavalcanti disse...

Voto como sempre votei. Meu pai nunca votava. Mamãe ia à cabine eleitoral. Exemplos para pensar. Em Olinda, falta um bom candidato a prefeito. Mas uma garota que me ouve merece meu voto. Abraços.

Jose Paulo Cavalcanti disse...

Creio que o voto, mestre Girley, segue uma regra bem simples. Quem me representa? Não é se gostei ou não de um projeto de escola, mas quem pensa como eu. Será? Abraços lisboetas.

Volta às Urnas

Os palanques das ultimas eleições, praticamente, continuam montados e já estamos diante de um novo pleito eleitoral. As campanhas estão nas ...