Nota: A foto é de arquivo de família e na ocasião ele tinha apenas 17 anos. Com cara de galã.
terça-feira, 29 de março de 2011
Luiz Mendonça vive!
Nota: A foto é de arquivo de família e na ocasião ele tinha apenas 17 anos. Com cara de galã.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Melbuorne e New Castle
É muito gostoso caminhar por Melbourne, uma cidade construída ao estilo moderno (foto a seguir), embora que com muitos prédios antigos bem preservados. Tudo muito limpo, silencioso, trânsito ordenado e muita segurança. Como no restante do país, não há sinais de pobreza. Os mais pobres podem ser os músicos amadores, que no fim da tarde, tiram seus instrumentos da embalagem e dão belas audições, em praça pública e em troca de moedas. Quisera fosse esse o tipo de pobreza pedinte, no Brasil. Nem quero falar...
Achei que a cidade tem um quê de Europa. De Inglaterra, por exemplo. As lanes (ruas estreitas e transversais de grandes artérias), que lembram Brighton, são sensacionais: repletas de lojinhas e boutiques graciosas e tentadoras ou, então, bares e bistrôs irresistíveis, enfileirados no meio da via. Vide foto a seguir. Paramos, varias vezes, nesses pontos para um café, uma refeição ou um bom vinho
australiano. E claro, apreciar a vida passar. Vida neste caso, traduzida por gente. Muita gente. Bonita e elegante. Minha filha logo alertou-nos para o fato de que a elegância australiana mora em Melbourne e a cidade é considerada a capital da moda. De fato, vi um povo muito fino, tanto no porte, quanto no trato. E a culinária local é também um destaque. O capricho dos restaurantes na apresentação dos pratos entusiasma o cliente, mesmo os que cheguem sem qualquer apetite. Veja esta foto, a seguir.
Lembro, ainda, o jantar num restaurante asiático contemporâneo (dentro do cinematográfico Cassino Crown) cuja comida – meio chinesa, algo japonesa, com toques tailandeses –ainda posso sentir o sabor. Lá, o serviço foi um verdadeiro ritual. A comida parecia feita para deuses. Um requinte sem limites. Cheio de surpresas e do “prá-que-isto?”. Inesquecível. De resto Melbourne é um verdadeiro jardim. O jardim do estado de Victória.
Noutro estilo, algo mais country (quase outback australiano) foi o que encontramos, num fim de semana longo, percorrendo o Hunter Valley e a cidade de New Castle. Mais ao norte de Sydney, a região foi um destino, à parte, nessa nossa bela aventura. Começamos justo pelo Valley, que é uma região turística muito especial, voltada para o que chamamos de enoturismo. Foi bem a propósito para quem adora vinhos e vinícolas, como é meu caso. Entramos e saímos de várias delas, (Vide foto, a seguir) onde degustamos e compramos dos melhores vinhos australianos. Tudo devidamente acompanhado de queijos de primeira qualidade made in Austrália, patês e uma imensa variedade de amêndoas, defumados, pães, torradinhas e bolachinhas deliciosas. Descobri, então, que os australianos são peritos nesses acompanhamentos gostosas. Ah! E tem, ainda, geléias fenomenais. Inclusive as de pimenta. Além de chocolates imperdíveis. Geniais. New Castle, a cidade do meu genro, é um lugar primoroso. Cidade pequena – mais ou menos 300 mil habitantes – mas com completa estrutura e vida urbana dinâmica. Todos os requisitos de uma metrópole. Inclusive vida cultural. Excelente comércio, Shopping Center de primeira linha e teatros diferenciados.
Mas, New Castle foi importante para nós em virtude do mergulho que fizemos no seio de uma família australiana. Conviver com os Davidson foi a melhor prova que tivemos da finesse e do australian way of life quando recebe. Do aconchego à boa cerveja servida pelo anfitrião, na hora certa. Da sala de jogos ao breackfast servido na imensa varanda com vista monumental para um brilhante e verde vale. Do piano ao amanhecer, tocado pela dona da casa à Pavlova(*) servida na sobremesa. Vide foto a seguir. Pareceu um sonho. Mas, foi tudo real e como acabo de contar. (*) Pavlova é a mais famosa sobremesa australiana. Parece um grande e cremoso suspiro coberto de chatilly (ou yogourt) e frutas diversas.
Nota: Fotos do próprio Blogueiro
quinta-feira, 17 de março de 2011
Terra em transe
Quando passei quase três meses no Japão, vinte anos atrás – integrando um grupo de especialistas em planejamento regional de países do terceiro mundo – me surpreendi com a exacerbada preocupação que nossos anfitriões tiveram de nos instruir para uma possível situação de desastre, tipo terremoto. O grupo foi submetido a um severo treinamento para entender como se comportar numa situação emergencial. Levaram-nos, inclusive, a uma central de previsão e controle de desastres, deixando tudo muito claro sobre onde estávamos pisando. Foi uma das nossas primeiras atividades na intensa agenda de permanência no país. Depois das instruções recebidas, fiquei meio temeroso de ser apanhado por um desses fenômenos, principalmente depois que passei por pequenos abalos, muito comum no dia-a-dia nipônico. Nosso curso foi centrado na cidade de Tóquio, a mega metrópole do país. Pude observar de perto que lá, a população vive permanentemente preparada para as mais duras provas impostas pela natureza. Simulações são feitas, periodicamente, a título de exercício.
Ao lado dessa expertise, digamos que coletiva, o japonês domina tecnologias para construções sólidas, abrigos planejados, formas de sobrevivência transparentes, divulgadas e sempre atualizadas massiçamente. Só não pode ser considerado um permanente clima de estresse, porque eles convivem, natural e disciplinadamente, com a situação de maneira flegmática. Impávida até, eu diria. Esta é a forma que tenho para falar do povo mais bravo, dos mais inteligentes, trabalhador e previdente que conheci até hoje. Eles são admiráveis. Imagino a perplexidade que reina hoje entre eles.
A história do Japão registra episódios dolorosos, de terremotos, desde priscas eras. Vide foto de Tóquio em 1906, a seguir. O país repousa sobre uma brecha tectônica em constantes

Agora, que vivemos os days-after, resta-nos administrar a perplexidade, o medo da onda de propagação das nocivas partículas das explosões das usinas nucleares e torcer, estimular e ajudar os japoneses na dura e difícil tarefa da reconstrução.
Conhecendo de perto essa gente e tendo visitado, por exemplo, Hiroshima, que, como uma águia se ergueu das cinzas e se recuperou da devastação provocada pelo bombardeio atômico da 2ª. Grande Guerra, tenho a certeza de que o que assistimos recentemente entrará para história como o mais grave, mas, incapaz de aniquilar a brava Terra do Sol Nascente. Salve o Japão! Vide foto de Hiroshima, hoje, a seguir.

sexta-feira, 11 de março de 2011
Sydney: Um Caleidoscópio

No caminho até a reserva das Three Sisters, duas paradas são feitas: a primeira numa reserva zoo-ecológica, onde o visitante entra em contato com as exóticas flora e fauna australianas, com destaques para os cangurus, coalas e, até, o raro (quase em extinção) demônio da Tasmânia, cuja “simpática” foto, a seguir, encontrei no Google Imagens. Ao contrário dele, o coala é dócil e lembra o bicho preguiça brasileiro. Lento, manso e mais engraçadinho.
A segunda parada foi na cidadezinha de Leura (leia-se Líura), clima de montanha, lembrando muito Campos do Jordão (S. Paulo), repleta de aconchegantes hotéis-boutiques e restaurantes, além de um

A reserva ecológica das Three Sisters, ponto alto do passeio, é indiscutivelmente de rara beleza. As pedras das três irmãs domina o cenário e as montanhas, quando faz bom tempo, se mostram de cor azulada, lembrando o próprio nome da região. A floresta da área é de monumental e luxuriante beleza. O acesso se dá por dois veículos: um funicular expresso, para uma descida ao vale e um imenso teleférico, para retornar ao alto da montanha. Palmeiras gigantescas e samambaias descomunais enchem os olhos do visitante na trilha percorrida. Um espetáculo da natureza preservada. A região, aliás, lembrou-me outra reserva, a de San Agustin, nas alturas andinas da Colômbia, onde estive, anos atrás.
O passeio de Blue Mountains é, apenas, um dos muitos que fizemos em Sydney. A cidade é um verdadeiro caleidoscópio que o visitante gira e se deslumbra com cores e formas, muitas vezes inusitadas. São praias sensacionais, marinas por todos os lados, muitas canchas de golfe (públicas e privadas), com greens espetaculares em cada bairro, parques e jardins, passeios de barcos, barquinhos e barcões, catamarãs, aquatáxis, ferry-boats, além de seaquarium, com as mais incríveis espécies marinhas, incluindo tubarões brancos (vide foto) e waterfr
Uma coisa, porém, não posso deixar de registrar: tudo relativamente muito caro, porque serviço, neste país, é sempre cobrado a peso de ouro. E, cá prá nós, é por isso que todo mundo vive bem de vida. A mão de obra é valorizada.
Outro incrível programa é a escalada da Ponte de Sydney, o Bridge Climb. O cidadão escala a ponte-ícone da cidade, enfrentando os desafios das escadas estreitas e íngremes, rampas desafiadoras, o vento sempre em forte velocidade e a altura que assusta a cada etapa da subida. Cometemos essa aventura, por insistência e entusiasmo da nossa filha. Houve momentos em que temi. Minha única garantia de sucesso era a corrente de segurança que me manteve sempre amarrado às estruturas de aço da imensa construção. Alcançar o ponto mais alto foi comemorado como uma vitória. Vide nossa foto ao lado a direita. Lá de cima, Sydney parece uma cidade de brinquedo, uma bela maquete.
Quando puder, visite Sydney, considerada como um dos melhores lugares do mundo para se viver.
NOTA: As fotos são do Google Imagens e do Arquivo Pessoal do Blogueiro
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