Esta semana
estive lembrando que quando resolvi criar este Blog do GB, por prudência,
decidi que seria sempre de postagens semanais. Por falta de tempo ou por não
ser um profissional da comunicação não arrisquei passar por dificuldades em reunir pautas. Mas, como as coisas mudam e a dinâmica do dia-a-dia brasileiro avança velozmente
levaram-me a descobrir que muitas vezes sobram temas. Esta semana, por exemplo,
reformulei minha “conversa” semanal três vezes. Comecei comentando o discurso
de Bolsonaro na ONU, tive que reformular depois da derrubada dos vetos presidenciais
à Lei de Abuso de Autoridade, pela Câmara Federal; surpreendi-me com o
encaminhamento, incluindo a sanção presidencial, à Lei que reformula a Legislação
Eleitoral. Depois disso, quase não dormi na noite em que o STF derrotou, praticamente, a Operação
Lavajato, anulando decisões que podem soltar todos os corruptos e criminosos. Vergonha
vergonhosa!
Para fechar a semana, ontem estourou a surpreendente confissão do ex-Procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot, que teve intenção de assassinar, em pleno Tribunal, o Ministro Gilmar Mendes. Haja loucuras... Ah! Sem esquecer os disparates de Carluxo Bolsonaro. Taí uma semana que julgo pesada. Estourou pautas de todos os canais de comunicação. É um país em verdadeiro transe.
O discurso
do Capitão, na abertura da ONU, que desagradou meio mundo – opositores,
sobretudo – casou surpresa. Cabe sempre ao Brasil, desde 1945, com o Chanceler
Oswaldo Aranha, abrir os trabalhos. De lá pra cá vários dos nossos governantes
exerceram esta missão, para honra do país. Contudo, creio que nenhum deles
despertou tanto interesse quanto o atual, na reunião deste ano. De figuras
apáticas e sem grandes prestígios que lá estiveram, décadas recentes, com declarações mornas e sem densidade
política, com puro proselitismo diplomático e algumas até mesmo patéticas, o mundo
já não dava importância alguma. Malmente, registrados nas mídias
nacionais. Desta vez, porém, a coisa foi diferente: o Brasil, com Bolsonaro,
deu ao mundo um recado franco, objetivo e mostrando o país que cobra seu lugar
de protagonista e não de coadjuvante no cenário político global. Surpreendeu, claro.
Quando menos se esperava, o mandatário brasileiro mudou o tom adotado pelos
seus antecessores e enfatizou os motivos que o levou até lá, passando pelas
questões ambientais, soberania, liberalismo econômico, progresso social e
críticas agudas aos anacrônicos sistemas socialistas e colonialistas. Doeu em
muitos, inclusive alguns retrógrados assistentes à sessão. As
manifestações críticas, contra e a favor, nos ambientes doméstico e
internacional, naturalmente não podiam deixar de ser acaloradas.
Mal choveu criticas ao Capitão orador, vieram verdadeiras derrotas para o Governo. Aliás, para o Governo não! Para o Brasil e os brasileiros. A derrubado dos vetos presidenciais à Lei de Abuso de Autoridade foi verdadeiro absurdo. Daqui pra frente, todo Promotor de Justiça ou todo Juiz se sentirá tolhido de usar das suas naturais atribuições. Ficou complicado. Onde vamos parar?
Depois disso veio a vergonhosa “reforminha” das normas eleitorais. Antes o cidadão brasileiro via a corrupção rolar fácil envolvendo os poderosos da Classe Empresarial comprando candidatos que depois de eleitos se tornavam reféns dos "financiadores" de campanhas vindo sempre cobrar o retorno. O resultado foi a patifaria que a Lavajato descobriu e mostrou ao mundo.
Agora o tal Fundo Eleitoral, com o nosso suado dinheirinho publico, vai cobrir todo tipo de despesa das campanhas sem qualquer tipo de restrição. E a corrupção vai continuar rolando.
Como se fosse pouco, o Brasil assistiu perplexo a decisão, por maioria de votos até então registrados, no plenário do Supremo Tribunal Federal, o golpe que foi aplicado à Legislação Federal vigente e que, na verdade, pretende atingir o que mais caro se conquistou nesta Nação, no passado recentíssimo, que é a Operação Lavajato. Vergonhoso. Neste caso, aliás, o Guardião da Segurança Jurídica do país, o STJ, resolveu, ao invés de preservar e proteger, legislar! Está tudo errado. Tudo bem consoante com a verdadeira guerra de poderes que ocorre aqui em Pindorama! Cada um querendo ser mais do que o outro e se metendo onde não deve.
Encerrando
a semana veio a declaração bombástica do ex-Procurador Geral da Republica,
Rodrigo Janot, à uma revista semanal, de que foi ao plenário do Supremo, certa ocasião e durante sua
gestão de Procurador Geral, armado e disposto a matar o Ministro Gilmar
Mendes e se suicidar em seguida. Francamente, perdeu a cabeça. E perdeu tanto na ocasião em que foi movido por
aquela odiosa disposição, quanto, ao depois de tanto tempo, publicar esse descontrole. Vai publicar um livro agora em Outubro relatando "cobras e lagartos"
do mundo judicial. Pôs em risco a credibilidade da Procuradoria Geral da República. Chega! Tomara que
a semana que vem seja leve.
Sabe do que mais? O Brasil precisa mesmo é de um divã.
NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens.
Para fechar a semana, ontem estourou a surpreendente confissão do ex-Procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot, que teve intenção de assassinar, em pleno Tribunal, o Ministro Gilmar Mendes. Haja loucuras... Ah! Sem esquecer os disparates de Carluxo Bolsonaro. Taí uma semana que julgo pesada. Estourou pautas de todos os canais de comunicação. É um país em verdadeiro transe.
Bolsonaro abrindo a Assembleia Geral das Nações Unidas em 2019 |
Mal choveu criticas ao Capitão orador, vieram verdadeiras derrotas para o Governo. Aliás, para o Governo não! Para o Brasil e os brasileiros. A derrubado dos vetos presidenciais à Lei de Abuso de Autoridade foi verdadeiro absurdo. Daqui pra frente, todo Promotor de Justiça ou todo Juiz se sentirá tolhido de usar das suas naturais atribuições. Ficou complicado. Onde vamos parar?
Depois disso veio a vergonhosa “reforminha” das normas eleitorais. Antes o cidadão brasileiro via a corrupção rolar fácil envolvendo os poderosos da Classe Empresarial comprando candidatos que depois de eleitos se tornavam reféns dos "financiadores" de campanhas vindo sempre cobrar o retorno. O resultado foi a patifaria que a Lavajato descobriu e mostrou ao mundo.
Agora o tal Fundo Eleitoral, com o nosso suado dinheirinho publico, vai cobrir todo tipo de despesa das campanhas sem qualquer tipo de restrição. E a corrupção vai continuar rolando.
Como se fosse pouco, o Brasil assistiu perplexo a decisão, por maioria de votos até então registrados, no plenário do Supremo Tribunal Federal, o golpe que foi aplicado à Legislação Federal vigente e que, na verdade, pretende atingir o que mais caro se conquistou nesta Nação, no passado recentíssimo, que é a Operação Lavajato. Vergonhoso. Neste caso, aliás, o Guardião da Segurança Jurídica do país, o STJ, resolveu, ao invés de preservar e proteger, legislar! Está tudo errado. Tudo bem consoante com a verdadeira guerra de poderes que ocorre aqui em Pindorama! Cada um querendo ser mais do que o outro e se metendo onde não deve.
Ex-PGR, Rodrigo Janot, com impulsos homicidas. |
Sabe do que mais? O Brasil precisa mesmo é de um divã.
NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens.
7 comentários:
Isso, amigo. Perdemos nós, brasileiros. E o Brasil. O mais é jornalismo de segunda. Abraços:
Haja divã para analisar o Congresso Nacional
Es en serio, tu presidente fue desestimado por todo el mundo. Mostró ignorancia, deslealtad hacia Brasil y los brasileños.
É isso aí meu padrinho onde vamos parar com esse STF, sempre atrapalhando com a derrubada de vetos do presidente.
Parabéns amigo pelo Blog. Muito bom.
Abordagem ampla e verdadeira,até meu otimismo,amplo, está indo para o espaço. Abraços.
Memoravel texto.
Uma sintese cirurgica desta desastrosa semana onde o legislativo e o STF empalaram nossa nação de forma grotesca e desrespeitosa.
O mal chegou a galope e já nao se envergonha ou sente medo de mostrar sua cara como dizia Cazuza (STF, mostra tua cara, ..... Qual o nome de teu sócio...) e se calarmos, nosso herói morrerá pela overdose pútrefa aplicada pelo congresso e stf
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