“Esqueça o
dinheiro e trabalhe com amor ao que faz e com muita dedicação” ou “dinheiro é
bom, mas não traz felicidade”, foram frases que ouvi muitas vezes dos mais
velhos. Quando jovem isto soava como uma utopia e sempre procurei ganhar mais
porque um dinheirinho sobrando é sempre bom. E quem não pensa assim? Só se for
aquele que faz voto de pobreza e se enclausura atrás dos muros de um
mosteiro.
Esta semana
deparei-me, na Internet, com o resultado de uma pesquisa publicada pela Universidade
de Purdue (Indiana - Estados Unidos), chamada de The Gallup World Poll, cujo objetivo foi avaliar o quanto de
dinheiro se faz necessário para se viver feliz. A pergunta chave foi: “Afinal,
dinheiro pode comprar felicidade?”
Portal da Universidade Purdue (Indiana - USA) |
Realizada em
164 países, entrevistando 1,7 milhão de pessoas e o resultado foi SIM. Para os
entrevistados, uma renda anual media de US$ 95 mil é o ideal para se viver
feliz. Passar disso, já pode complicar a vida. Neste caso, segundo a Pesquisa, ao invés de curtir a felicidade,
o cidadão ou cidadã vai se achar às voltas em administrar a riqueza, mantê-la
de pé, acumulando ansiedades, demanda de tempo, muito trabalho e tudo mais que
pode resultar para quem acumula riqueza, limitando o sujeito a viver a vida com
mais lazer e diversão prazerosa. Tenho um amigo que se orgulha em afirmar que o
nome dele é Trabalho, por conta da riqueza que acumulou. Esse cidadão nunca
tira férias, vive estressado e só falta morrer de trabalhar. Tô fora!
Segundo o
líder da pesquisa norte-americana, Andrew Jeff, “há limites para a influência
do dinheiro no nosso bem-estar.” Concordo, porque tudo na vida tem limites, já dizem os
mais antenados. Morrer de trabalhar para acumular riqueza e não desfrutar não
compensa. Só se vive uma vez, minha gente!
Naturalmente
que esse valor médio anual estimado e suficiente para ser feliz varia de país a país. Segundo o
pesquisador a referencia foi a de um nível mínimo de satisfação e o que se
revelou no final do estudo foi algo muito interessante. Por exemplo, é muito
mais barato ser feliz na América Latina e Caribe do que na Austrália e Nova
Zelândia. Caro leitor ou leitora, veja o quadro a seguir e conclua onde você
escolheria viver para sentir-se feliz. Faça uma boa escolha.
Região x Renda para ser Feliz
Região
|
US$ Necessários
|
Europa Ocidental/Escandinávia
|
100 mil
|
Europa Oriental/Balcãs
|
45 mil
|
Austrália/Nova Zelândia
|
125 mil
|
Sudeste da Ásia
|
70 mil
|
Leste Asiático
|
110 mil
|
América Latina e Caribe
|
35 mil
|
América do Norte
|
105 mil
|
Oriente Médio/Norte da África
|
115 mil
|
África Subsaariana
|
40 mil
|
Fonte: The Gallup World Poll (Purdue
University) 2017
No final das
contas acho que o mais importante é lembrar que este tema sugere muitas
controvérsias. Eu penso que felicidade, mesmo, não tem preço. Vejo pessoas
simples e pobres de marré-marré que
nem estão aí, provando que felicidade não depende do quanto acumula e sim da
vida que leva. Estaria na cabeça de cada um? Encerro perguntando: quanto vale a sua felicidade, caro
leitor(a)? Pense nisso!
NOTA: Foto obtida no Google Imagens
4 comentários:
Só o suficiente pra deixar o Brasil de vez!!
Estou indo fazer doutorado fora mas, depois que me aposentar, estou fora daqui de vez!!! 😃
Adierson Azevedo
Meu velho acho que eu necessito de us 20.000,00, em torno de uns 65.000,00 reais, por mês, gastava 40 e guardava 20. Kkkkkk seria feliz de bem com a vida, claro com uma Saúde perfeita. Sem Saúde não ha muita felicidade.
Baiano
Parabens Girley você escreve muito bem adoro o blog do GB
Sonia Chalegre
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