Os dias
recentes não foram fáceis. Foi uma semana pesadona. Aliás, os dias recentes e
os muitos antecedentes. Assistir aos noticiários da TV, do rádio, ler os
impressos ou acessar qualquer outro veículo de comunicação tem sido um
verdadeiro exercício de estresse ou resignação diante das tragédias que rolam
aqui, ali e acolá. Ideal mesmo seria seguir o conselho dado, na TV, pelo
Presidente da John Deere do Brasil, Paulo Herrmann, em recente evento no Rio G.
do Sul: “pare de assistir a TV, radio e
ler os jornais e passe a acreditar mais no que você pode fazer. Este país que é
mostrado nesses veículos de comunicação não nos pertence. Unamo-nos para
retomar os destinos deste país de futuro”. Admiro essa ideia, mas, tenho
imensa dificuldade de me desligar do Brasil que rola perto de mim e é estampado
sem piedade na mídia. A John Deere é líder mundial na produção de máquinas e
equipamentos agrícolas, com importante unidade no Brasil.
Enquanto não consigo adotar a sugestão do empresário, vou levando e fazendo meus comentários nas postagens semanais. Como estava dizendo, a semana passada foi uma sucessão de tragédias, desacordos diplomáticos e convulsões politicas para deixar qualquer ser racional e de são juízo em estado de alerta, para não dizer de pânico. Imagine que até o fim do mundo foi anunciado! Como acompanhar essas coisas de forma passiva? Comigo não funciona. Sinto temores. Por que não? Sou humano, tenho sistema nervoso atuante, sangue nas veias, coração “remendado” e disposto, além de mente aguçada. Afinal, penso. Então estou vivo.
Como dormir tranquilo sabendo que dois proeminentes mandatários, com atitudes de loucos, trocam insultos ofensivos, ameaçam a paz e o equilíbrio universal? Como ficar alheio às noticias de que aquele norte-coreano segue lançando mísseis experimentais de longo alcance e efeitos destruidores? Estamos longe deles, mas, uma decisão açodada nos jogará numa hecatombe universal.
Ao mesmo tempo, a Natureza em espasmos atabalhoados resolve soprar ventanias mais fortes que as de costume e, de modo furioso, varre países, cidades e seres humanos da face da Terra, deixando saldos dolorosos, castigando povos já sofridas em face das suas pobres e renitentes condições de vida. Esses furacões de setembro – Irma e Maria – na parte tropical do Hemisfério Norte assustam e comovem, enquanto enchem de pautas a mídia internacional. As imagens são chocantes. Também, com os modernos e rápidos meios de comunicação essas cenas são transmitidas ao vivo e a cores deixando o mundo em estado de perplexidade.
Como se não
bastassem as varreduras de Irma e Maria, a Mãe Terra, parecendo tremer de medo
destas duas “senhoras” agitadas, resolve fazer uma “reforma de piso”, reajustando
suas placas tectônicas, no lado Ocidental da América do Norte, provocando um
transtorno sem tamanho preciso em dois pontos do território mexicano. Ora, meu Deus! Por que tudo isso de uma só
vez? Atento a todas essas movimentações acima do Equador, confesso que não tive
muita paz de espírito, nesse tempo tumultuado.
Tenho vários amigos no México e
não sosseguei enquanto não obtive noticias de cada um. Alguns sofreram abalos físicos
e emocionais inesquecíveis. Agora são vidas marcadas pela tragédia. Vidas
amigas que, por sorte, salvas em meio a esse desmantelo coletivo. As imagens
que chegaram até nós e no restante do mundo foram e ainda são aterradoras. No
balanço provisório sabe-se que vidas foram soterradas, famílias inteiras
apagadas, com seus projetos e ilusões, sumiram em meio a poeira levantada das
crateras abertas, prédios, casas e grandes edifícios desmoronados. Dói muito saber
que vidas inocentes desapareceram para sempre como as daquela escola onde quase
trinta crianças morreram sob os escombros.
Mas, aqui em
Casa as coisas não foram nada fáceis, também. Fora a guerra suja que se trava ininterruptamente
em torno do Palácio do Planalto, tivemos o deflagrar de uma “guerrinha civil” na
Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que rola até hoje e causa preocupações
infinitas, visto que pode contaminar inúmeras outras praças do país, nas quais o
crime, o tráfico de drogas, roubos, assaltos e latrocínios grassam sem limites.
É, minha gente, a insegurança se espalha rapidamente e já é quase endêmica em
muitas das grandes e médias cidades brasileiras. Os governos locais e o Federal
se mostram impotentes para impor a ordem. As forças policiais estão desmoralizadas
e eivadas de corruptos nas suas fileiras e as forças armadas – convocadas para
operações extraordinárias – são desafiadas pelos bandidos armados até os dentes
e muitas vezes melhor equipados. É uma luta desigual e preocupante.
Será esse o
Brasil que o empresário, citado no inicio do
post, falou não ser nosso? Sei não! Continuo achando que é nosso e que somos
responsáveis por não sabermos escolher nossos governantes.
Vou finalizar desejando que venham semanas de paz nos céus e na Terra.
NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens
Enquanto não consigo adotar a sugestão do empresário, vou levando e fazendo meus comentários nas postagens semanais. Como estava dizendo, a semana passada foi uma sucessão de tragédias, desacordos diplomáticos e convulsões politicas para deixar qualquer ser racional e de são juízo em estado de alerta, para não dizer de pânico. Imagine que até o fim do mundo foi anunciado! Como acompanhar essas coisas de forma passiva? Comigo não funciona. Sinto temores. Por que não? Sou humano, tenho sistema nervoso atuante, sangue nas veias, coração “remendado” e disposto, além de mente aguçada. Afinal, penso. Então estou vivo.
Como dormir tranquilo sabendo que dois proeminentes mandatários, com atitudes de loucos, trocam insultos ofensivos, ameaçam a paz e o equilíbrio universal? Como ficar alheio às noticias de que aquele norte-coreano segue lançando mísseis experimentais de longo alcance e efeitos destruidores? Estamos longe deles, mas, uma decisão açodada nos jogará numa hecatombe universal.
Ao mesmo tempo, a Natureza em espasmos atabalhoados resolve soprar ventanias mais fortes que as de costume e, de modo furioso, varre países, cidades e seres humanos da face da Terra, deixando saldos dolorosos, castigando povos já sofridas em face das suas pobres e renitentes condições de vida. Esses furacões de setembro – Irma e Maria – na parte tropical do Hemisfério Norte assustam e comovem, enquanto enchem de pautas a mídia internacional. As imagens são chocantes. Também, com os modernos e rápidos meios de comunicação essas cenas são transmitidas ao vivo e a cores deixando o mundo em estado de perplexidade.
Pobres e arrasados por capricho da natureza |
Prédios inteiros desabados |
Vidas, patrimônios perdidos no meio escombros e muita poeira. |
Guerra Civil travada na Rocinha |
Vou finalizar desejando que venham semanas de paz nos céus e na Terra.
NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens
Um comentário:
Muy puntual tu exposición de la situación mundial, en cuanto a México, medio territorio tocado por la catástrofe de los dos terremotos, muchas menos muertes q en 85, q fueron como 12 000. En este caso, vamos casi en 300. Pero miles perdieron sus casas y todo lo q poseían. Ya empezamos a saber de personas cercanas, q de alguna forma, fueron afectadas. Con respecto al colegio q se colapsó, solo fueron 19 niños. De todo lo más impactante. Ahora saldrán toda la porqueria de corrupcion en la edificación de muchos de los edificios q sufrieron daño. Lo increíble es nuestra gente q mostró, como hace 32 años, una gran solidaridad.
Susana Gonzalez (México)
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