sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
No Balanço da Rede
E lá se foi Janeiro. Não sei se para vocês, caros leitores e leitoras, mas, para mim foi um abrir e fechar de olhos. Quando eu ainda tinha vontade de curtir mais o recesso, ao balanço da minha rede, o tempo passou. Deve ser coisa de idoso, para quem o tempo “não para”.
Sem ter como cessar o relógio, estamos de volta e às voltas em montar um reunir uma pauta para comentar o que vimos, ouvimos ou vivemos. É o que não falta.
Enquanto balançamos a rede, afagamos os netinhos que vieram de longe nos visitar, mas, sem perder de acompanhar as loucuras deste mundo de Deus. Acredito, que Ele, tão atônito quanto este Blogueiro, põe as mãos na cabeça e lamenta as idiotices praticadas. Povinho mais desorientado. Vamos lá.
No âmbito doméstico nossa tristeza com as especulações do mercado que jogaram lá pra cima a taxa de cambio e a moeda americana subiu uma escada íngreme apavorando quem tem consciência das consequências. As autoridades monetárias se empanturraram de Rivotril, o Chefe da tribo apertou, as manobras externas ajudaram e estamos entrando com as verdinhas menos valorizadas. Nem por isso, a Petrobrás dormiu no ponto. Amanhã, quando Fevereiro brotar, o óleo Disel já estará mais caro nas bombas. E o povão só vai sentir o que isso significa quando guiar o carrinho do supermercado entre as gôndolas do supermercado. Outra coisa que me fez rir até hoje, foram as trapalhadas da questão do PIX. Quanta irresponsabilidade. Foi culpa de quem, afinal? Da comunicação destrambelhada ou da vontade ferrenha de arrecadar mais? Quem sabe, as duas coisas, tudo junto e misturado. Que doidice. Esse Governo está afundando na inexperiência politica. E ainda dizem que o Chefe é competente. Também coitado, com aquela que o acompanha atravessando a contramão... Sinceramente. Estamos com perspectivas muito duvidosas.
Se, dentro de Casa, as coisas foram tão desastrosas, o que dizer dos disparates de Mr. Trump, ao assumir seu segundo mandato em Washington? Valha-me Deus! Quase rompi a rede e “quebrei a padaria” de tanto sentar e levantar, sem balançar, assustado com a récula de Decretos malucos, na primeira hora de Casa Branca. Tem coisa mais maluca do que mudar a denominação do Golfo do México para Golfo das Américas? Essa cara nunca estudou História. Nem a do país que governa. Mas, nem vou tecer considerações sobre este ponto. Querer tomar a Groenlândia? Cogitar anexar o Canadá! Retomar o Canal do Panamá! Negar a existência dos LGBTs? “Só quero homens e mulheres. PT saudações!” (Eita, PT!) E, sem piedade, deportar imigrantes irregulares que vinham reforçando a força de trabalho dos States. Vai gerar crises agudas, lá dentro e cá fora. Restaurantes, bares e similares, entre outros serviços, sem mão de obra disposta a ganhar a vida com a vibe do americanwayoflife. Para completar as trapalhadas ianques, li esses dias num artigo assinado por Humberto Martorelli (Advogado pernambucano) no Jornal do Commercio do Recife (30/01/25) que um parlamentar democrata do Mississipe, Bradfor Blackmon, apresentou um projeto de lei “que propõe tornar ilegal as ejaculações sem intenção de fecundar um embrião”. Ora, ora... tem coisa mais patética do que essa? O que dirão os produtores de camisinhas? A galera está tão preocupada.
Para não dizer que não falei de flores, destaco que dois fatos das ultimas semanas fez-me balançar a rede com mais calma e alivio. Foram: o acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel e a disposição de Putin de conversar as autoridades de Kiev. NOTA: Ilustração obtida np Google Imagens
Nossa rede continua inteira. Mas, foi por pouco.
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