Indiscutivelmente
a recente campanha eleitoral no Brasil, embora muito tumultuada pela polarização
exacerbada que a caracterizou, proporcionou uma série de boas lições de como se
vivenciar uma Democracia. Choros e rangeres de dentes, ofensas e desafios,
brigas, agressões mortais e tudo que se
pode imaginar foi posto em prática pelos contendores. No final, o eleitor, através
do voto popular “bateu o martelo” e fechou a questão. Bom, são coisas somente possíveis
num regime democrático. Posso deparar-me com quem discorde, mas, aos fatos ninguém
pode se opor.
A campanha, além de pouco propositiva, foi provocativa e, de certo modo, traumática para boa parcela da sociedade. Um efervescente caldo de acirrados debates entornou sobre as famílias brasileiras, devido aos inúmeros fatores estruturais negativos e como ocorre em qualquer república séria. Lembro de imediato o profundo descrédito da classe política, a corrupção desenfreada, a falta de humildade e vergonha dos recentes governantes em reconhecer seus erros e os consequentes e nocivos rebatimentos sobre a população, obrigada a amargar uma recessão econômica sem precedentes, um altíssimo nível de desemprego, uma crescimento acelerado da camada marginal da sociedade, a insegurança e a falta de devidos cuidados com as áreas básicas de Saúde e Educação. São fatores mais do que relevantes. O país “pegou fogo” em meio a um debate insano e descontrolado. Acho que o rescaldo desse incêndio, por certo, vai exigir tempo e muita habilidade política dos futuros governantes.
Afora estes aspectos já descritos, ganhou força, em meio aos debates, a verdadeira guerra cultural travada entre as forças mais conservadoras versus as que se denominam de progressistas, quanto aos costumes morais e novas formas de vida social. Debateu-se e seguramente continuará sendo debatido aquilo que projeta ser um verdadeiro ponto de inflexão nas formas e arranjos familiares, considerado por muitos como sendo inexoráveis. Querendo ser imparcial, confesso ser favorável à livre escolha dos cidadãos e cidadãs pelos seus modos de vida privada. Mas, por favor, sejam respeitadores para serem respeitados, dignos e conscientes das suas escolhas. Sim, porque há os que não têm essa necessária segurança e, por isso, não se portam dignamente.
Mas, tem uma coisa: fica difícil aderir às mudanças abruptas pregadas por indevidas cartilhas, de referencias supostamente socialistas, editadas no Brasil recente, impondo às crianças e adolescentes, em idade escolar e nas próprias escolas, uma tal de ideologia de gênero. Sinceramente, é inadmissível tamanha agressão às nossas crianças e jovens adolescentes. Conheço e já estive e convivi em países socialdemocratas, socialistas e, inclusive, alguns de regime comunista, sem perceber sinais desse tipo de agressão às crianças e jovens. Pelo contrário, observei foi muito respeito social ao próximo, escolas de cidadania e mentoras de respeito aos valores de famílias. Posso estar enganado, é claro. Mas, estou certo de que não pode ser tão estúpido quanto impuseram, recentemente, por aqui.
No meio disso tudo, algumas perguntas são inevitáveis: quem quer ser homossexual precisa de escola? Quem quer se prostituir precisa de ter orientações na idade escolar? Existem escolas de corruptos? Quem não tem respeito à família foi orientado para isto?
Nada disso! A vida leva o individuo a um desses rumos sem que precise de cartilhas ou ensinamentos específicos. Aliás, para o bem ou para o mal, não há melhor escola do que a escola da vida. Agora, Educação é fundamental para tudo. A pessoa precisa ter uma boa formação escolar e de cidadania para enfrentar os desafios impostos pela convivência social. Gay, prostituta ou qualquer outra forma de vida é preciso saber ser.
NOTA: Ilustração obtida no Google Imagens
A campanha, além de pouco propositiva, foi provocativa e, de certo modo, traumática para boa parcela da sociedade. Um efervescente caldo de acirrados debates entornou sobre as famílias brasileiras, devido aos inúmeros fatores estruturais negativos e como ocorre em qualquer república séria. Lembro de imediato o profundo descrédito da classe política, a corrupção desenfreada, a falta de humildade e vergonha dos recentes governantes em reconhecer seus erros e os consequentes e nocivos rebatimentos sobre a população, obrigada a amargar uma recessão econômica sem precedentes, um altíssimo nível de desemprego, uma crescimento acelerado da camada marginal da sociedade, a insegurança e a falta de devidos cuidados com as áreas básicas de Saúde e Educação. São fatores mais do que relevantes. O país “pegou fogo” em meio a um debate insano e descontrolado. Acho que o rescaldo desse incêndio, por certo, vai exigir tempo e muita habilidade política dos futuros governantes.
Afora estes aspectos já descritos, ganhou força, em meio aos debates, a verdadeira guerra cultural travada entre as forças mais conservadoras versus as que se denominam de progressistas, quanto aos costumes morais e novas formas de vida social. Debateu-se e seguramente continuará sendo debatido aquilo que projeta ser um verdadeiro ponto de inflexão nas formas e arranjos familiares, considerado por muitos como sendo inexoráveis. Querendo ser imparcial, confesso ser favorável à livre escolha dos cidadãos e cidadãs pelos seus modos de vida privada. Mas, por favor, sejam respeitadores para serem respeitados, dignos e conscientes das suas escolhas. Sim, porque há os que não têm essa necessária segurança e, por isso, não se portam dignamente.
Mas, tem uma coisa: fica difícil aderir às mudanças abruptas pregadas por indevidas cartilhas, de referencias supostamente socialistas, editadas no Brasil recente, impondo às crianças e adolescentes, em idade escolar e nas próprias escolas, uma tal de ideologia de gênero. Sinceramente, é inadmissível tamanha agressão às nossas crianças e jovens adolescentes. Conheço e já estive e convivi em países socialdemocratas, socialistas e, inclusive, alguns de regime comunista, sem perceber sinais desse tipo de agressão às crianças e jovens. Pelo contrário, observei foi muito respeito social ao próximo, escolas de cidadania e mentoras de respeito aos valores de famílias. Posso estar enganado, é claro. Mas, estou certo de que não pode ser tão estúpido quanto impuseram, recentemente, por aqui.
No meio disso tudo, algumas perguntas são inevitáveis: quem quer ser homossexual precisa de escola? Quem quer se prostituir precisa de ter orientações na idade escolar? Existem escolas de corruptos? Quem não tem respeito à família foi orientado para isto?
Nada disso! A vida leva o individuo a um desses rumos sem que precise de cartilhas ou ensinamentos específicos. Aliás, para o bem ou para o mal, não há melhor escola do que a escola da vida. Agora, Educação é fundamental para tudo. A pessoa precisa ter uma boa formação escolar e de cidadania para enfrentar os desafios impostos pela convivência social. Gay, prostituta ou qualquer outra forma de vida é preciso saber ser.
E, por falar
em Educação, lembro também da interpretação equivocada dos recentes governantes
ao querer adotar a proposta de Escola Politizada de Paulo Freire. Ora, meu
Deus, mestre Freire defendeu sua ideia,
mas, não à base de politização partidária como passou a ser empregada por aqui.
A proposta original, e correta, parte do principio de que sendo o Homem um ser politico
– na sua essência de ser racional – nada mais lógico do que orientá-lo, desde a
escola primária, com lições de cidadania, urbanidade e sociabilização. E isto é
politizar! Freire criticava os padrões tradicionais de ensino consistindo num currículo
padrão, na falta de diálogo e com o professor sendo sempre, e somente ele, o dono
da verdade. Mas, a coisa foi interpretada de modo inadequado e equivocada, como
falei acima. Ao invés de seguir as lições do Mestre houve, sim, uma intensa
formação de militância partidária e impositiva prejudicando o progresso da
Democracia brasileira. Na verdade, houve um aparelhamento das escolas e
universidades para um grupo que visava tão somente à manutenção do poder a todo
custo, em detrimento do futuro da Nação. É uma pena que no Brasil a Educação
seja tão deturpada e negligenciada.
Bom, tudo
isto contribuiu para formatar inesquecíveis lições de uma Campanha Politica
carregada de desencontros e fortemente polarizada. Como dizem popularmente que
Deus é brasileiro, vamos aguardar o que Ele nos reservou.
3 comentários:
Girley.
Como sempre seus posts são muito bem fundamentados e equilibrados. Mas permita-me as seguintes observações, meu Guru.
Não acho que faltou proposição, no singular mesmo, na batalha campal travada ente os candidatos nesta campanha dos dois lados.
Mas tão somente pelo derrotado, que insistiu sustentar as mesmas mentiras, com mais mentiras. O que o candidato da então situação tentou sem sucesso foi stalinizar as “novas propostas” de por abaixo os nossos mais básicos valores de família, sexsualifade, ordem, respeito ao próximo e por aí vai. Já do hoje eleito Presidente dos brasileiros, que foi menos do que a visao do opositor vista diante de um espelho, imagem diametralmente oposta, sem dizer do “incidente” sofrido no início da campanha que o tirou do primeiro turno e tirou-lhe a mobilidade no segundo. O eleitou, graças a Deus entendeu a mensagem da pré-campanha, “o Brasil tem que mudar toda a doutrinação dos quase quatorze anos dos quase dois governos passados. E na minha modesta opinião, realmente é o que já se prenucia acontecer nestes poucos dias do período de transição. Estou como todos os demais brasileiros que desde o início comungam das ideias do Bolsonaro, somando-se hoje aos que no início não concordavam com elas. Agora terminada a peleja, chegou a hora dos homens de bem e de paz que amam o nosso país, darem-se os braços e começarem a reconstrução, partindo do que sobrou, o grande povo brasileiro. Bola pra frente meu primo. Fraternos abraços e mais uma vez parabéns pelo seu excelente artigo.
Boa como sempre, amigo. Mas penso que talvez tenha se dado algo diferente. E bem mais simples. O grosso dos votos foi contra. Sem ser necessariamente conservador. Conversamos. Abraços.
Artigo excelente! Parabéns!
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