A hora H está chegando. O clima eleitoral tende a se
dissipar com o fim da campanha enquanto resta a esperança de vitória de cada grupo partidário. O
país fica agora a mercê da expectativa que se instala para o decisivo dia no
qual se inscreverá o destino que vai tomar. Lástima que este clima chega ao
ápice movido pela polaridade ódio versus
medo, coisa indesejável à construção (ou-reconstrução) da Nação que se sonha.
Aos brasileiros de bom senso restará a árdua missão de perseguir a união dos cidadãos e das cidadãs, independente da coloração partidária, em torno de um projeto nacional de restauração da concórdia e da prosperidade.
Foi, indiscutivelmente, uma campanha atípica, graças às
novas regras vigentes, com período menor, menos dinheiro e muito calcada nos novos
recursos de comunicação que privilegiaram, particularmente, as chamadas redes
sociais. Observa-se que pouco efeito, ou quase nenhum, teve o horário eleitoral gratuito pelas
estações de rádio e tv, antes de extrema importância para candidatos que, inclusive,
brigavam com “unhas e dentes” por estabelecer coligações que proporcionassem maior
tempo nesses tradicionais meios de comunicação. Houve mesmo uma apatia dos telespectadores e ouvintes. Curioso é que, desta vez o efeito mostrou-se adverso e, para alguns candidatos, resultou
num equivoco estratégico que levou-os ao final da
jornada amargando percentuais irrisórios nas pesquisas das intenções de votos. Ao
contrario disto, outros candidatos, sem o tempo desejado para propaganda
gratuita, navegam confortavelmente nas mesmas pesquisas e até mesmo liderando.
O ciberespaço, este sim, se tornou aparentemente no mais
útil e potente meio de comunicação social, não obstante ser
ainda privilegio das camadas mais aquinhoadas e nos grandes centros urbanos. Os jovens, sobretudo. A
utilidade e a elasticidade do uso, porém, têm sido exageradas e deram margem ao
aparecimento de verdadeiras aberrações. Observa-se que nestes últimos dias
travou-se uma verdadeira guerra, via redes sociais, com as famigeradas noticias falsas (fake-news) emitidas, sobretudo, pelos dois principais polos de
candidaturas. Terminou sendo uma “faca de dois gumes” para alguns e, por fim, elemento nocivo ao
processo democrático que tanto se defende. Mentiras flagrantes, ofensas
indefensáveis, acusações abomináveis e desrespeitosas, morais maculadas e
agressões gratuitas rolaram a toda hora. Este caldo licencioso resultou na
exacerbação ainda maior das desavenças entre pessoas amigas, entre familiares e nos grupos
sociais antes unidos por laços de cordialidade e fraternidade. O produto final é uma flagrante Nação dividida e um tecido social
esgarçado prestes a romper.Aos brasileiros de bom senso restará a árdua missão de perseguir a união dos cidadãos e das cidadãs, independente da coloração partidária, em torno de um projeto nacional de restauração da concórdia e da prosperidade.
Desse modo, caros leitores e prezadas leitoras, no próximo domingo (07/10) exerça seu direito cívico de ir a
sua secção eleitoral e votar sem medo e sem ódio. A preservação destes sentimentos
não vai contribuir para a paz que precisamos proporcionar ao Brasil que espera mais
de cada um de nós. Vote consciente, na hora H.
NOTA: A foto ilustrativa foi obtida no Google Imagens
3 comentários:
Girley, essa eleição irá constar nos anais da história e nós como protagonista dela.
Dessa vez vai ser tenso 😬
Esse momento político foi realmente muito esperado!
Vamos torcer para que a paz reine!
Tudo bem, amigo. Faltou só dizer em quem a gente vai votar.
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