O tempo
passa rápido e estamos às vésperas do, já considerado, mais importante pleito
eleitoral dos últimos tempos no Brasil. A Nação enfrenta o desafio de escolher
um nome para assumir o seu comando maior e, pelo visto, não há mais tempo ou interesse
de avaliar currículo politico, proposta que apresente ou, mesmo, o fato de ter
uma ficha limpa ou suja. O jogo agora atingiu uma temperatura estressante e o
que se vê é uma nociva polarização entre esquerda e direita, representadas
pelos candidatos mais bem situados nas pesquisas de opinião promovidas pelos
Institutos de plantão. Pelas forças de direita é Jair Bolsonaro e pelos
esquerdistas o substituto de Lula, Fernando Haddad. Segundo o especialista
Bernhard Leubolt, a polarização politica é fruto de uma campanha eleitoral
acirrada e de resultado apertado.
Nesta semana que se finda, diante das incertezas constatadas, inclui-me num desses grupos, o MOVIMENTO Ético e Democracia, (www.facebook.com/etica.democracia) cujo manifesto magoa em cheio a “ferida” e assevera que “no poder, Bolsonaro seria um desastre anunciado: desorganização econômica, desagregação social e desmantelamento do sistema democrático; caos social que favoreceria a realização de seu sonho de uma sociedade sob jugo militar.
Jair Bolsonaro propaga abertamente o autoritarismo, a volta do regime militar e a violência como forma de fazer politica. Completamente despreparado para ser chefe de Estado de um grande país atolado numa grave crise econômica e social”.
Uma eventual eleição de Fernando Haddad, dócil porta-voz do Lulismo guiado desde uma cela da Policia Federal em Curitiba, “representa o aparelhamento do Estado, a volta da política econômica que levou o País ao desastre (inflação, desemprego e crise fiscal) e a hostilidade às instituições democráticas, com acusações sistemáticas aos juízes e agressão à imprensa e aos adversários políticos. Jogando a culpa da crise econômica em Michel Temer, Haddad distorce os fatos e parece antecipar que, voltando ao poder, o PT repetirá as mesmas irresponsabilidades na gestão macroeconômica e fiscal, com todos os deletérios impactos já dolorosamente experimentados”.
Alguns poderão afirmar que polarização vem sendo comum nos embates pretéritos. E é verdade. Contudo, a polarização desta vez tem contornos mais extremistas, coisa pouco aconselhável para uma democracia imatura e em eterna busca de sustentação.
Bom, mesmo sendo signatário deste Movimento entendo que pouco poderá ser feito, neste momento, salvo registrar um alerta à sociedade.
Porém, concordo que vozes precisam ser ouvidas pelo país afora e que poderão dar suporte a um futuro e oportuno debate. Espero que isto venha a ser possível.
NOTA: Foto colhida no Google Imagens
Esta extrema
situação não é a desejável para o Brasil de hoje. Na realidade é o que menos
desejamos. Depois de tantos tropeços socioeconômicos e tantas imoralidades
politicas, dos últimos dez anos, o melhor seria uma união de esforços
inteligentes e capazes de tirar o país do “buraco” profundo no qual foi metido.
Falta um patrocinador para compor uma coalizão politica pró-Brasil,
infelizmente pouco provável no ambiente tão conturbado e tão pleno de comoções
coletivas.
A situação
preocupante vem sendo analisado por cabeças pensantes e experientes que se apressam
em manifestar, publicamente e em grupos republicanos, o risco que vem se
desenhando no porvir da vida brasileira. Nesta semana que se finda, diante das incertezas constatadas, inclui-me num desses grupos, o MOVIMENTO Ético e Democracia, (www.facebook.com/etica.democracia) cujo manifesto magoa em cheio a “ferida” e assevera que “no poder, Bolsonaro seria um desastre anunciado: desorganização econômica, desagregação social e desmantelamento do sistema democrático; caos social que favoreceria a realização de seu sonho de uma sociedade sob jugo militar.
Jair Bolsonaro propaga abertamente o autoritarismo, a volta do regime militar e a violência como forma de fazer politica. Completamente despreparado para ser chefe de Estado de um grande país atolado numa grave crise econômica e social”.
Uma eventual eleição de Fernando Haddad, dócil porta-voz do Lulismo guiado desde uma cela da Policia Federal em Curitiba, “representa o aparelhamento do Estado, a volta da política econômica que levou o País ao desastre (inflação, desemprego e crise fiscal) e a hostilidade às instituições democráticas, com acusações sistemáticas aos juízes e agressão à imprensa e aos adversários políticos. Jogando a culpa da crise econômica em Michel Temer, Haddad distorce os fatos e parece antecipar que, voltando ao poder, o PT repetirá as mesmas irresponsabilidades na gestão macroeconômica e fiscal, com todos os deletérios impactos já dolorosamente experimentados”.
Alguns poderão afirmar que polarização vem sendo comum nos embates pretéritos. E é verdade. Contudo, a polarização desta vez tem contornos mais extremistas, coisa pouco aconselhável para uma democracia imatura e em eterna busca de sustentação.
Bom, mesmo sendo signatário deste Movimento entendo que pouco poderá ser feito, neste momento, salvo registrar um alerta à sociedade.
Porém, concordo que vozes precisam ser ouvidas pelo país afora e que poderão dar suporte a um futuro e oportuno debate. Espero que isto venha a ser possível.
NOTA: Foto colhida no Google Imagens
6 comentários:
Hoje a eleição está polarizada entre o que é Certo,Honesto X Já fizeram tudo de errado e são todos desonestos.
Não temos mais tempo de ficarmos indecisos,lembra da última eleição como ficou a polarização DILMA X AÉCIO e ninguém falou nada.
Abraço
Sem duvida, há polarização e ela atingiu níveis de agressividade preocupantes. Mas é importante lembrar que antes dela surgiu o discurso sectarista do PT, do “nós e eles”. Bolsonaro não é meu candidato, eu voto em Amoedo, justamente porque concorro com o alegado despreparo dele, Mas, em verdade, ele defende a atuação militar em 64, não uma intervenção militar atualmente, e disse isso no programa “cara a tapa”, senão qual o sentido de participar de eleições democráticas e propor projeto de lei para registro impresso dos votos? Enfim, não há muito o que fazer e a escolha será do eleitor, se as urnas e as pesquisas nos permitirem. O mais importante, talvez, seja esclarecer, para que essas escolhas não sejam feitas com amparo em informações imprecisas.
Importantíssima sua palavra. Compartilho inteiramente com essa preocupação. Chegamos a um ponto de polarização que se resume em: inimigo do meu inimigo é meu amigo (ouvi essa frase muito lúcida). Caberá a sociedade ficar mais coesa, atenta e participativa para ajudar o Brasil, junto com o "nosso" futuro presidente; seja ele quem for. As instituições estão mais fortes e alertas para não permitir a repetição dos equívocos, os quais nos impingiram grande sofrimento.
Tolerancia hacia quien piense diferente de nosotros. Por otro lado, no necesariamente tiene q ser una disputa apretada, aquí en México se gano con 60 % el candidato puntero y la guerra sucia aún sigue.
A atual polarização política é reflexo da atual gestão. A mudança está presente na sociedade, independentemente de qualquer análise e avaliação. Nesse contexto, o voto polarizado passou a ser arma de contestação.
Mesma capacidade analítica que guia tuas publicações anteriores nos mostra quão duvidoso é o futuro de curto prazo de Pindorama. Parabéns.
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