A
difícil situação político-econômica que abate o brasileiro de modo geral, fruto
da irresponsabilidade governamental do passado recente, se desdobra de maneiras
perversas e de perspectivas irreversíveis. O povo brasileiro experimenta da
mais dura crise econômica provocando, de imediato, desesperanças quanto ao
futuro e claras desconfianças nos seus representantes políticos, enquanto
estes, na ganância de se manter no poder, fazem ouvidos de mercador ou tapam o
sol com uma peneira. Os preparativos para a próxima eleição geral vêm expondo
de modo escancarado esta situação. São candidatos com fichas sujas, esposas e
filhos de políticos condenados e presos e até o incrível candidato a presidente
condenado e preso como candidato! O risco de cairmos no mesmo ambiente
deteriorado é iminente. O Brasil não suporta mais esta situação e não é à toa,
pois, que vem ocorrendo um êxodo lamentável dos cidadãos desencantados e com
possibilidades de optar por viver longe dessa tragédia nacional.
NOTA: Fotos ilustrativas obtidas no Google Imagens
Eu,
aliás, já abordei este tema da imigração, sobretudo das inteligências jovens,
noutras postagens. Recordo bem da minha surpresa de encontrar, ano passado na
Austrália, um sem número de jovens profissionais brasileiros – engenheiros,
advogados, economistas, entre outras especialistas – que se sujeitam a começar
do zero, trabalhando em restaurantes (lavando pratos e servindo clientes) ou na
construção civil (trabalho duríssimo) em troca de salários melhores, segurança
e perspectivas para o futuro. São os que cansaram de vagar por aqui sem
oportunidade de emprego. Na maioria, são os que conseguiram fazer um pé-de-meia
ou ser custeado pela família, para fugir da crise e da pátria que lhe expulsa.
Triste e dolorosa situação para uma Nação que busca o progresso e a paz. Bom,
pior são os que ficam por aqui sem “eira nem beira” como se diz na linguagem
popular.
Outra
forma de fugir da crise e das perspectivas negativas tem sido a saída para
Portugal, que parece virou moda. Na recente visita à Santa Terrinha tomei-me de
nova surpresa ao observar a presença maciça de brasileiros. É incrível a
facilidade que aquele país proporciona para receber brasileiros. Não raro somos
abordados por promotores oferecendo oportunidades vantajosas para encarar nova
vida ali do outro lado do Atlântico. Recebi esse tipo de abordagem pessoalmente
e com frequência recebo via redes sociais. Durante a Copa do Mundo vi multidões
de brazucas, em praça pública,
acompanhando as partidas da canarinha. Sensação pura de estar numa praça
brasileira. Conheço pessoas e famílias inteiras que abandonaram tudo e se
mudaram para lá, com malas, cuias, meninos, cara e coragem. Se você, caro(a)
leitor(a) tiver curiosidade ou até mesmo vontade de viver na Terra de Camões,
confira clicando por exemplo em: https://www.jafezasmalas.com/morar-em-portugal/ Ah!
Não sei se o caro leitor(a) já observou, que tem gente graúda e de prestigio
nacional se mudando para a beira do Tejo ou do Douro. Entre esses tem também
gente do showbiz que já decidiram e
se fixaram por lá.
Bom
lembrar que tem o outro lado da medalha: os portugueses já começam a visualizar
o lado negativo dessa invasão brazuca.
Estão inclusive criando critérios mais seletivos para conceder vistos de
permanência e residente. Temem a chegada de pessoas com antecedentes negativos e com reais
objetivos espúrios. Casos desse tipo já foram registrados e vêm formando uma
estatística preocupante para o Governo local.
Resumo
da ópera: o tecido social brasileiro se esgarça continuadamente, o progresso econômico
virou quimera, enquanto estamos perdendo inteligências profissionais jovens, investimentos
produtivos estão vasando para outros países e o futuro que pinta no horizonte
não inspira confiança.
De
todo modo, outubro vem aí e precisamos escolher com muita consciência as
lideranças que devem enfrentar o desafio da retomada do crescimento socioeconômico.
Pense bem nisto! Viu?
NOTA: Fotos ilustrativas obtidas no Google Imagens
8 comentários:
Preocupação e tristeza, amigo
Pior é ser tudo que disse verdade, amigo. Infelizmente. Ruim, para nós. Abraços.
Verdade primo ontem mesmo fui jantar na casa de minha sobrinha e que o filho dela com apenas 18 anos resolveu se mudar para Canadá aqui além da falta de emprego a crise é a insegurança em todos os sentidos impedido que os empresários invistam no país espero que após as eleições presidenciais esse país volte a crescer.
infelizmente com a atual político econômica somado a insegurança jurídica é a realidade dos que querer produzir e receber os frutos de seu empenho.
Como siempre me gusta leerlos, aunque no esté de acuerdo con algunas de tus afirmaciones. El éxodo se da ahorita, en el gobierno golpista, hay q recalcarlo. Y, por otro lado, Lula es un prisionero político, dicho por las grandes organizaciones mundiales, por medios muy reconocidos y grandes personajes, pero lo más importante por la mitad del pueblo brasileño, conformado por grandes juristas, intelectuales, estudiantes, gente pensante y finalmente lo q más importa, el pueblo q el beneficio y ahora le han quitado todo eso q había ganado.
Lamentável mesmo amigo Girley!
Excelente observação a sua !
Li o artigo Girley, muito bom! Uma pena realmente. Tenho sobrinhos e amigos próximos que foram embora recentemente de "mala e cuia" que fazem parte dessa estatística. Se eu pudesse também iria, confesso. Mas não acredito que isso seja um problema de agora. Por diversas razões (que todos conhecemos) piorou e muito o nosso Brasil, claro. Na verdade não é um êxodo dos menos favorecidos, que são os que mais sofrem, até porque esses, no máximo podem ir à SP com uma passagem de ônibus doada por um parente ou amigo. A "fuga" dos brasileiros, se é que podemos chamar assim, percebo que tem a ver com outros temas tambem, principalmente segurança pública e custo de vida. Por esta razão, muitos brasileiros se sujeitam ao sub empregos lá fora, que lhes dão uma condição de vida mais digna, do que se ganhassem um salário de 5mil reias aqui no Brasil, por
Muito bom texto, o que comentou de fato reflete o meu sentimento da mesma forma. Chegamos na encruzilhada final, vejo estas eleições como sendo o divisor de águas. Seguiremos com o populimos que nos trouxe ao déficit de 140 Bi ao ano ou vamos seguir um novo caminho? Digo isto pq tenho convicção que não sobreviveremos a mais 4 anos se as mudanças não ocorrerem.
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