Eu já havia
dado por encerrado meus comentários sobre a recente ida à Colômbia, quando dei
por conta que me escapou contar um pouco de algo extremamente atrativo para
quem por lá andar e precisamente por Cartagena de las Índias. Pois bem: aquela
região do Norte colombiano, banhada pelo Mar do Caribe, se torna mais atraente
ainda quando focamos as ilhas e praias paradisíacas, espalhadas pela mãe
Natureza na imensidão daquele avanço do Atlântico pelas terras do Novo Mundo,
ora chamado de Golfo do México, depois Mar das Caraíbas e contemporaneamente
de, simplesmente, Caribe. Faça ideia,
caro leitor ou leitora, de um mar com sete tonalidades de azul, no qual Deus
caprichou ao salpicar porções de terra firme, cercadas dessas águas
deslumbrantes. E tudo bem aproveitado turisticamente.
Partindo de
Cartagena, incontáveis lanchas ou barcos de diferentes portes conduzem levas de
turistas, ávidos por aproveitar o sol, as praias tentadoras e muitas piscinas
naturais. Claro que, com familiares e amigos, não deixei de aproveitar a
oportunidade. E, Al Mare nos
lançamos.
Lanchas rápidas fazem o trajeto entre Cartagena e as ilhas caribenhas. |
Os
colombianos estão muito bem preparados para operar a logística dessa vantagem
comparativa turística que dispõem. Sabem desfrutar indiscutivelmente porque,
afinal, não é todo país que tem esse privilegio de ser banhado por um dos mais
famosos mares do planeta.
Existem
diferentes formas de aproveitar um desses passeios: comprar o tour mesmo antes de chegar à Colômbia,
fazer uma reserva e agendar na recepção do hotel onde hospedado, comprar o
programa em algum restaurante (fizemos assim) ou ir diretamente ao Muelle de la Bodeguita, na área
portuária de Cartagena, onde vários guichês atendem aos turistas interessados.
Você pode optar por um programa bate-e-volta
de um dia, que inclui translados de ida e volta mais coquetel de boas vindas e
almoço ou, então, se sua intenção for de permanecer mais tempo, reservar uma hospedagem,
levar sua bagagem e se instalar.
Muelle de la Bodeguita. Observe uma bandeira do Brasil num barco ancorado. |
Dessa vez
fizemos um programa de um dia e elegemos a Ilha do Pirata, situada no
arquipélago das ilhas do Rosário. Na verdade, existem outras várias opções e de grande demanda.
Contudo, nossa escolha foi interessante e conveniente, pelas dimensões reduzidas da Ilha e
pelo pequeno número de visitantes cada dia, 30 no máximo. Outras, como a Playa Blanca de Baru, são públicas e recebem
multidões diariamente. Mais do que isso, permitem muitos ambulantes que, aqui
pra nós, é verdadeira praga praquelas bandas. A ilha do Pirata, não. É uma
propriedade privada explorada pelo próprio dono e extremamente aconchegante. Tem
uma conformação insólita, que de pronto chama muita atenção aos que a visitam. Imagine que
não tem praias e, ao invés disso, parecendo ser uma formação aflorando no mar é
arrematada de piscinas naturais com águas translúcidas e temperatura tíbia que
insistem em segurar o banhista nelas mergulhado. Foi Deus que fez assim para o
deleite dos que têm a sorte de aportar por lá.
Ilha do Pirata numa vista aérea |
Águas tíbias e cristalinas da Ilha do Pirata. |
Curioso é
que nessas horas, não deixo de pensar no amadorismo com o qual nossas
potencialidades turísticas são exploradas, principalmente em Pernambuco. Nota-se
enorme diferença entre os agentes colombianos
e os pernambucanos. Quem sabe, um dia, um diiiia, vamos tomar vergonha e
encarar o Turismo como uma mola propulsora do desenvolvimento.
Piscina natural na Ilha do Pirata |
Área social da Ilha com restaurante, bar e área de lazer |
Foto da Ilha Pirata tirada através de um Drone. Forma de estrela. |
Ocorre-me, por fim, registrar que existem outras ilhas mais movimentadas e com estrutura hoteleira significativa,
além das pousadas mais rústicas e muito aconchegantes. Há, também, uma ilha em
posição geográfica mais remota – pertencente à Colômbia – que é a ilha de San
Andrés, situada ao largo da Costa Rica e Nicarágua. Explorada turisticamente,
com magníficos hotéis, cassinos e grande rede de restaurantes. Seu acesso mais
comum é por via aérea e atrai muitos turistas. Fora isto, para quem gosta de comprar
compulsivamente, tem a tentação comercial de uma Zona Franca muito famosa na região.
Conselho:
abra um mapa da região do Caribe e tente quantificar o número de ilhas lá
existente. Depois deste conselho, resolvi que direi mais nada e, em
compensação, vou rechear o post com fotos – que falam melhor – desse paraíso caribenho. Veja todas com atenção.
Na última foto veja o entusiasmo do Blogueiro diante de apetitoso caranguejo que foi direto para uma panela. Acepipe especial na Ilha. Degustado com cerveja bem gelada.
NOTA: Fotos obtidas no Google Imagens
e da autoria do Blogueiro.
5 comentários:
Valeu amigo. Vou me credenciar para tal passeio.
Claudio Targino
Muito bom,como os outros dois. Boa noite e bom fim de semana.
Vanja Nunes
Acabei de ler. Parabéns meu padrinho.
Itamar do Country
Muito bom Girley. Abs
Girley,
Seus Blogs são perfeitos.
Amusa Freitas
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